O jornalismo esportivo anda em um momento de “enquetes”.

Qual o maior goleiro da história? E não foi o “sem panca” do Yashin e nem o milagroso do Banks contra o Pelé no México.

Foi Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez.

Rodolfo Rodríguez, goleiro de minha seleção de todos os tempos

E o “pobre” Félix também fez em 70 uma defesa tão fantástica quanto a do Banks, contra a Itália, na final, e ninguém fala nada.

"Milagre" de Félix na final da Copa de 1970

Já outras pesquisas elegem ou tentam eleger o maior narrador esportivo de TV (empate entre Geraldo José de Almeida e Luciano do Valle), o melhor “speaker” de rádio (Jorge Curi e Fiori Gigliotti), melhor comentarista de rádio e TV (Mário Moraes nos dois, disparado) e o melhor “repórter volante” (Ethel “Rádio” Rodrigues e Ely “TV” Coimbra).

Geraldo José de Almeida, Luciano do Valle, Jorge Curi, Fiori Gigliotti, Mário Moraes, Ethel Rodrigues e Ely Coimbra: os melhores do rádio e da TV

São meus votos.

Ah, e tem também “enquete” para o melhor plantão esportivo do rádio brasileiro.

Aí, a resposta é simples, fácil, curta e grossa: eu!

E entendam que, da mesma forma que ausência de ambição e vaidade inibe o crescimento profissional em qualquer setor de atividade, falsa modéstia é também tão nefasta quanto a hipocrisia.

E as outras pesquisas?

A da moda, by histórica “Placar”, elegeu o maior craque brasileiro “pós-Pelé”. Deu Neymar!

     

A polêmica capa de "Placar", que colocou Neymar como o melhor brasileiros pós-Pelé

“Disconcordo” com veemência.

Sim, há pouco menos de 10 anos já o chamava de “Neymar Arantes do Nascimento”.

Acertei lá atrás e faz dois anos que estou errando.

Só Deus sabe o que virá por aí, mas se o literalmente artista Neymar parar no patamar de hoje, não terá superado Ronaldo, Zico, Romário e nem o gênio calado Rivaldo.

Ronaldo, Zico, Romário e Rivaldo jogaram mais do que Neymar

E Ronaldinho Gaúcho não entra na lista porque, como Romário, não aproveitou nem 48,97% do enorme talento que Deus “investiu” nele.

O Baixinho Mágico, igualmente ou mais ou menos “adrianísticamente” encurtou sua história com a bobagem de retornar para o Rio uns cinco ou seis anos antes da hora.

Tinha “obrigação” de “sofrer” muito mais tempo na Europa e no Barça, antes de voltar para sua Jerusalém, a Cidade Maravilhosa.

E por que escrevi “se Neymar parar por aí”?

Porque temo que o tal dedinho desencapado do pé direito dele possa vir a ser seu definitivo Calcanhar de Aquiles.

E explico, morrendo de medo de acertar.

Em semanas ou mais ou menos dois meses, o seu famoso quinto metatarso estará curado.

Mas, até quando?

Até ele colocar em sua cabecinha que os zagueiros, volantes e árbitros não são seus lacaios.

E insisto no alerta que todos os jornalistas deveriam divulgar sobre a “enquete” de mais fácil resposta sobre qual o jogador mais odiado do futebol de TODOS os tempos.

Neymar ganha com 100% dos votos.

Percentual da asquerosa “figura” da inveja à parte, dentro de campo ninguém é tão repudiado quanto ele.

E isso jamais aconteceu na história da bola.

Pelé, Eusébio, Puskas, Cruyff, Di Stéfano, o quarteto “RRRR” do Brasil, CR7, Messi e Maradona foram ou são temidos e respeitados, mas nunca odiados como Neymar por sua “metidêz” em campo.

Ronaldo, por exemplo, não foi caçado nenhuma vez nem na Copa de 2002 mesmo ainda em recuperação de seu joelho tão “destroçado” quando jogava na Inter de Milão.

Fosse o Neymar...

 

Relembre no vídeo acima o drama de Ronaldo na Inter de Milão

E insisto, ao sarar logo, logo, que ele afaste de seu rosto o ar de desprezo e até de nojo que lança para seus marcadores e homens do apito quando a jogada não lhe é favorável.

Tudo isso sob pena de os brucutus afiarem mais ainda os seus raios laser no dedinho do “Menino Maluquinho”.

Antes, mesmo não sendo eu nenhum sapateiro, sugiro à Dona Nike que desenvolva para Neymar uma chuteira com pequena “placa de aço” protetiva do dedinho contra coices de cavalos em campo.

Ajudem-me neste aviso para o bem desse craque tão raro e hoje tão polêmico.

Ah, pera aí, mas quem mais está também em má fase, além de Neymar?

O atual trágico Real Madrid, o Bale, o sumido CR7, o Casemiro, o Marcelo, o Buffon que sai de campo como “frangueiro”, o Borja (até voo, se for da Gol, ele perde), o Lucas Lima que voltou a ser comum, o empavonado Carlos Bolsonaro, que não para de dar caneladas em seu pai, e o grande perigo que ronda e ameaça empregos da crônica esportiva espremida por fusões e vendas de espaços e de canais de TV.

Solari, Bale, CR7, Casemiro, Marcelo, Buffon, Borja, Lucas Lima e Carlos Bolsonaro estão merecendo o "Troféu Bola Murcha"

Que todos melhorem, sarem ou mantenham seus postos de trabalho.

Se Deus quiser!

 

 

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As canções que Zico ganhou

O futebol serviu como pano de fundo para muitas músicas.

Clubes e jogadores receberam muitas homenagens.

Zico, o Galinho de Quintino, que completa 66 anos neste domingo (3), ganhou duas canções, compostas por Jorge Ben Jor e Moraes Moreira.

Maior ídolo rubro-negro, Zico chegou à Gávea em 1967, muito franzino mas dotado de um talento fora do normal.

Um intenso trabalho de fisiologia, em um época em que esta ciência dava seus passos iniciais no esporte, foi fundamental para que o menino ganhasse massa muscular e alguns centímetros em sua estatura, para que pudesse estrear profissionalmente pelo time da Gávea em 1971, para sempre ser titular, a ponto de inspirar os versos dos compositores citados.

“Camisa 10 da Gávea” , de Jorge Ben Jor (apenas Jorge Ben na época da composição), faz alusão à principal habilidade de Zico.

Abaixo, durante entrevista de Moraes Moreira e Zico, o cantor e compositor baiano canta "Saudades do Galinho", feita quando o jogador se despedia do Flamengo para jogar na Udinese, da Itália. A canção começa com versos que derramam emoção: "Agora como é que eu fico, nas tardes de domingo, sem Zico no Maracanã..."

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ZICO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Bella Macchina: Lourival Roldan, campeão do Dakar em 2017, detalha a prova deste ano, no Peru

O experiente navegador Lourival Roldan, campeão do Dakar em 2017 e sétimo colocado na edição deste ano, em ambas na categoria UTVs, realizada totalmente em território peruano em janeiro, é o convidado desta edição do Bella Macchina, canal de automobilismo do Portal Terceiro Tempo.

Depois de disputar e vencer há dois anos o Dakar, em parceria com o também brasileiro Leandro Torres, Roldan retornou à prova mais difícil do mundo em off road tendo como parceiro na pilotagem o português Miguel Jordão, estreante na competição. 

Lourival fez uma ampla abordagem sobre a prova, inicialmente acerca da parceria com Miguel Jordão e depois das grandes dificuldades enfrentaas com as dunas peruanas, não apenas pela enorme quantidade mas também pela altura das mesmas.

O navegador também falou sobre seu início no rali, primeiro em um rali universitário, em 1985, com uma VW Saveiro. O plano, aliás, era para ele ser navegador na ida e piloto na volta, mas ele acabou se especializando com navegador, embora tenha conquistado títulos também como piloto na categoria regularidade e também competiu na modalidade velocidade.

PARCERIA

"Eu conheci o pai do Miguel (Jordão) em 2003 eu corri contra ele, o Carlos Oliveira, navegador, e ele resolveu dar de presente ao Miguel um navegador de ´presente´. E em uma prova, ele estava conversando com o Gugelmin (Gustavo), e ele começaram a conversar, lembraram de mim, o Carlos Oliveira fez o contato e deu esse navegador (eu) para o Miguel Jordão. Foi uma ótima parceria, o Miguel é uma pessoa muito focada, uma pessoa muito determinada em ir atrás dos objetivos dele. É um garoto, ele tem 28 anos, o que para o rali é novo. Eu estou com 60 anos e espero correr muitas provas, quero pelo menso mais uns dez Dakar", objetiva Roldan.

DUNAS PERUANAS

"Eu andei na África, Marrocos, Mauritânia, Mali, Tunísia, Líbia e no Egito. Eu tinha ficado impressionado com uma duna em 2003, que foi a minha estreia, uma descida de 300 metros e você precisava descer acelerando para não capotar. E aquela duna tinha sido a mais difícil que eu tinha enfrentado, mas o que me impressionaou no Peru foi a quantidade de dunas, que nós descemos, porque não dava para subir, uma duna em cima da outra, um ´mar´de dunas, muitas dunas ´cortadas´, o que é perigoso e eu nunca vi tanto caminhão atolado", salientou Lourival.

ABAIXO, O VÍDEO COM A ENTREVISTA DE LOURIVAL ROLDAN A MARCOS JÚNIOR MICHELETTI NO BELLA MACCHINA, COM EDIÇÃO DE LUCAS MICHELETTI 

O português Miguel Jordão e o brasileiro Lourival Roldan, dupla que terminou o Dakar de 2019 na sétima colocação. Foto: Divulgação

 

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Olhos no retrovisor: há 42 anos, Milton Neves anunciava a morte do piloto Tom Pryce

Há exatos 42 anos, em 5 de março de 1977, morria um dos mais promissores pilotos de sua geração: o galês Tom Pryce, durante o GP da África do Sul, disputado no circuito de Kyalami.

À época na Rádio Jovem Pan, Milton Neves, então aos 25 anos, comandava o Plantão Esportivo da emissora, de São Paulo. Wilson Fittipaldi (o Barão) narrava o GP e o português Domingos Piedade fazia os comentários quando um telex chegou às mãos de Milton Neves, trazido pelo rádio-escuta José Laforé Salício, com a notícia da morte de Tom Pryce.

Milton chamou Wilson Fittipaldi ao vivo e informou sobre o acidente fatal de Pryce. Domingos Piedade, a princípio, duvidou da notícia, que acabou confirmada minutos depois.

Tom Pryce, então com 27 anos, morreu em consequência do impacto de um extintor de incêndio que era carregado por um fiscal de pista.

O piloto avançava com sua Shadow número 16 pela reta principal do traçado sul-africano na 13ª colocação, atrás da March do alemão Hans Stuck e da Ligier do francês Jacques Laffite.

 
À esquerda da pista, parado, estava seu companheiro de equipe, o italiano Renzo Zorzi, desvencilhando-se do cinto de segurança enquanto seu carro tinha um princípio de incêndio.
 
Zorzi saiu sem problemas de sua Shadow, ajudado por um fiscal, que debelou as chamas com um extintor de incêndio.
 
Mas o outro fiscal, Jansen Van Vuuren, de 19 anos, também com o extintor de incêndio nas mãos, acabou atropelado pelo carro de Tom Pryce, a cerca de 280 km/h, morrendo instantaneamente, e seu extintor atingiu em cheio a cabeça do piloto.
 
O impacto, tão forte, removeu o capacete de Pryce, que teve seu crânio esmagado, provocando sua morte no mesmo instante. Desgovernada, a Shadow ainda atingiu a Ligier do francês Jacques Laffite, que deixou a prova, mas sem ferimentos.
 
Fotos: Reprodução
 
Ouça, abaixo, entrevista de Milton Neves a Marcos Júnior Micheletti relatando como informou a notícia da morte de Tom Pryce a Wilson Fittipaldi e Domingos Piedade, que estavam em Kyalami naquele trágico 5 de março de 1977.

 

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Há 51 anos, Corinthians quebrava tabu contra o Santos

 CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE PAULO BORGES NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE FLÁVIO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

Há exatos 51 anos, o Corinthians, enfim, quebrava o tabu de 11 anos sem vitórias diante do Santos de Pelé em duelos válidos pelo Campeonato Paulista. O Timão permaneceu de 1957, quando empatou com o Peixe por 3 a 3, até 6 de março de 1968 sem vencer o Peixe (22 jogos).

Na ocasião em que o tabu foi quebrado, o Corinthians jogou com os reforços de Paulo Borges, Buião e Eduardo. Tinha em seu banco de reservas o técnico Lula, que ironicamente dirigiu o Santos na imensa maioria das partidas em que o Alvinegro do Parque não conseguia derrotar o Alvinegro das praias.

No primeiro tempo, o jogo terminou sem gols. Mas na etapa final, com grande atuação de Luis Carlos, o Timão venceu por 2 a 0 com gols de Paulo Borges e Flávio.

A torcida comemorou a vitória como se fosse um título. E deixou o Pacaembu cantarolando "um, dois, três, o Santos é freguês".

Abaixo, veja os melhores momentos da partida:

 

Este foi o time corintiano que derrotou o Santos de Pelé, no dia 6 de março de 1968, quebrando um doloroso tabu de 11 anos sem vitória do Timão contra o Peixe em jogos do Campeonato Paulista

 

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Histórico: Em 1977 jogadores da seleção receberam carteiras de trabalho

Um dos assuntos mais comentados ultimamente é a reforma da previdência, e uma das classes que tem sérios problemas para conseguir aposentadoria é a dos atletas, já que suas carreiras geralmente duram entre 15 a 20 anos.

Mas já foi pior, já que a profissão de jogador de futebol, por exemplo, só foi regulamentada após a promulgação da Lei 654, de 02/09/1976.

Em 1977, no dia 8 de março, um dia antes do jogo Brasil x Colômbia, no Maracanã, pelas eliminatória para a Copa de 78, durante um almoço na sede do Clube de Regatas Vasco da Gama, o então Ministro do Trabalho, Arnando Prieto, entregou carteiras de trabalho para os jogadores da seleção, entre eles Zico, Leão, Carlos Alberto Torres, Rivellino e Falcão.

A solenidade também contou com Octavio Pinto Guimarães, então presidente da Federação Carioca e com o almirante Heleno Nunes, presidente da antiga CBD.

No dia seguinte, no Maracanã, a seleção brasileira, em jogo que marcou a estreia de Claudio Coutinho como treinador, derrotou a Colômbia por 6 a 0, com dois gols de Marinho Chagas, dois de Roberto Dinamite, um de Zico e um de Rivellino.

A imagem pode conter: 9 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas e área interna

Confira as fotos da época. As informações e as fotos são do facebook de Amir Otoni de Oliveira.

CLIQUE AQUI E VEJA MAIS FOTOS

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Live quer saber quem você convocaria para a vaga de Vinícius Jr na seleção brasileira?

Quarta-feira com muitos jogos pela Libertadores, Copa do Brasil e Liga dos Campeões da Europa. Todos analisados por Frank Fortes e João Antônio Carvalho na Live do Terceiro Tempo.

Entretanto, uma pergunta tomou conta da redação desde a confirmação da lesão de Vinícius Jr na partida do Real Madrid x Ajax: quem será o substituto do jogador na seleção brasileira?

O atacante está convocado para as partidas contra Panamá e República Tcheca, nos dias 23 e 26 de março, na Europa.

As apostas ficaram em David Neres e Dudu. Mas, será que o Tite pode convocar outro atacante? Opine!

Você pode acompanhar a íntegra do programa abaixo ou ouvir quando quiser na versão podcast:

Para baixar o arquivo em podcast clique no player abaixo:

 

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Santos 7 x 6 Palmeiras: há 61 anos, um dos melhores jogos da história

Na noite quente do dia 6 de março de 1958, extamente 61 anos atrás, Santos e Palmeiras fizeram, no Pacaembu, uma das mais emocionantes partidas de futebol já realizadas naquele estádio municipal. O Santos, comandado por Lula, iniciava o jogo com Manga; Helvio, Ivã e Fiotti; Zito e Urubatão; Dorval, Jair, Pagão, Pelé e Pepe. Era o grande time de Santos. O Palmeiras, treinado por Oswaldo Brandão, começava com Edgar; Edson, Dema e  Waldemar Carabina; Fiúme e Formiga; Paulinho, Nardo, Mazzola, Ivan e Urias. Era um time que dependia muito do centroavante Mazzola. E o Santos era o favorito disparado.

Até aí, tudo normal. Mas quem poderia prever o que iria acontecer naquela noite? E quem começou a festa foi o Palmeiras. O ponta-esquerda Urias, que veio para Parque Antártica de Rio Preto, sem nenhuma fama, foi quem abriu a contagem. A resposta veio através de um garoto de dezessete anos que já despontava como um craque. Pelé empatou. Ainda no primeiro tempo aconteceu uma seqüência impressionante de gols. Pagão fez 2x1 para o Santos e Nardo empatou para o Palmeiras. Dorval, Pepe e Pagão colocaram o Santos em boa vantagem: 5x2.
 
Vergonha, pura vergonha, reagiram os torcedores palmeirenses. Mas, aquela era a noite dos milagres. Para o segundo tempo, Oswaldo Brandão tirou o goleiro Edgar e colocou o jovem Vitor. Também colocou em campo um jogador negro uruguaio, de nome Caraballo. Não era jogador de pose nem de firula, mas debochava da cara feia do inimigo. Jogando ao lado de Mazzola, o milagre começou a acontecer. De perdedor de 5x2, o Palmeiras passou a vencedor por 6x5. Mazzola, Paulinho, Urias e Ivan foram os goleadores. Narradores consagrados, como Edson Leite, gritavam ao microfone de suas emissoras: "Milagre no Pacaembu. Estamos testemunhando o maior espetáculo que já vi no futebol".

Só que, diante da máquina do Santos, milagre tinha mesmo que durar pouco. E lá se foi a esperança dos palmeirenses, de jeito inesperado. Não pela reação santista, mas pela ação fulminante de Pepe, um menino que tinha uma canhota tão poderosa que era chamado de Canhão da Vila. E Pepe empatou em 6x6 e fez o gol da vitória de cabeça. Santos 7 x 6 Palmeiras, um placar incrível, e a emoção maior pintada com a ilusão do rádio, no clássico incomparável. Foi um dos maiores jogos da história deste clássico, num tempo em que sobravam gols e talentos.

 

Nesta equipe do Palmeiras, seis jogadores participaram do fabuloso jogo contra o Santos
Em pé: Zito, Ramiro, Manga, Urubatão, Getúlio, Dalmo e o massagista Macedo. Agachados: Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe. Este é praticamente o time do Santos que aplicou a virada histórica sobre o Palmeiras. O "desfalque" é Fioti, na foto substituído por Getúlio.

 


Pelé comemora no vestiário do Estádio do Pacaembu, a vitória fantástica, de virada, sobre o Palmeiras.

 


Manchete da partida no jornal A Gazeta


Santos 7 x 6 Palmeiras - Veja detalhes do maior jogo da história entre os dois clubes

Escalações:

Santos: Manga; Hélvio e Dalmo; Fioti, Ramiro (Urubatão) e Zito; Dorval, Jair, Pagão (Afonsinho), Pelé e Pepe. Técnico: Lula.

Palmeiras: Edgar (Vitor), Edson e Dema; Waldemar Carabina, Valdemar Fiúme e Formiga (Maurinho); Paulinho, Nardo (Caraballo), Mazzolla, Ivan e Urias. Técnico: Oswaldo Brandão.

Local: Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo. Data: 06/03/58.

Horário: 21h00.

Árbitro: João Etzel Filho (SP)

Renda: CR$ 1.676.995,00

Público: 43.068 pagantes

Gols: Urias, aos 18, Pelé aos 21, Pagão aos 25, Nardo ao 26, Dorval aos 32, Pepe aos 38 e Pagão aos 46 minutos do primeiro tempo. Paulinho aos 16, Mazzola aos 19 e 27, Urias aos 34, Pepe aos 38 e 41 minutos do segundo tempo.

* Apesar da súmula do jornal ter anotado 07 de março de 1958, os históriadores do Palmeiras, Jota Christinini e Guilherme Guarche, do Santos Futebol Clube, confirmaram que a partida aconteceu no 06 de Março de 1958.
 
 
 
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Live: Qual a fórmula para vencer a Libertadores: pragmatismo ou jogar bonito?
 
 
O Palmeiras venceu o Junior Barranquilla por dois a zero, mesmo assim, o técnico Luiz Felipe Scolari foi criticado pela postura da equipe em campo.

O Verdão se fechou após o primeiro gol do jogo, marcado logo aos 11 minutos do primeiro tempo, e aceitou a pressão (pequena) da equipe colombiana.

O gol que sacramentou a vitória veio já nos acréscimos, quando o Junior já estava com um jogador a menos. Por isso a Live desta quinta-feira (07) quer saber: Existe formula ideal para conquistar um título como o da Libertadores?

Pragmatismo ou jogo bonito? Acompanhe a íntegra do programa:

Você também pode baixar e ouvir a Live quando e onde quiser. É a nossa versão podcast. Clique no player a seguir:

 
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Há 10 anos, o primeiro gol de Ronaldo pelo Corinthians, contra o Palmeiras
 

Há exatos dez anos, contra o Palmeiras, Ronaldo Nazário, o "Fenômeno", fazia o primeiro dos seus 65 gols com a camisa do Corinthians, no clássico disputado em Presidente Prudente, interior da capital paulista, jogo válido pelo Paulistão de 2009.

Era a segunda vez que Ronaldo atuava pelo Alvinegro, após estrear quatro dias antes pela Copa do Brasil diante do Itumbiara (vitória corintiana por 2 a 0), em Itumbiara. Na ocasião, Ronaldo entrou no segundo tempo, no lugar de Jorge Henrique.

Contra o Palmeiras, naquele 8 de março de 2009, Ronaldo novamente entrou na segunda etapa. Mano Menezes resolveu mexer na equipe que perdia  por 1 a 0 (gol de Diego Souza). Escudero, lateral-esquerdo, deixou o gramado do Estádio Eduardo José Farah para que Ronaldo atuasse a partir dos 18 minutos do segundo tempo.

O gol de empate aconteceu nos acréscimos, após cobrança de escanteio feita por Douglas, da direita. A bola veio alta e Ronaldo escorou de cabeça, da pequena área, vencendo a zaga alviverde e o goleiro Bruno. 

Na comemoração, intensa, o alambrado cedeu, mas felizmente ninguém se feriu.

O Corinthians acabou conquistando o Campeonato Paulista daquele ano, vencendo a decisão contra o Santos após dois jogos (3 a 1 e 1 a 1). Além do Estadual, Ronaldo conquistou mais um título pelo Corinthians, a Copa do Brasil, também em 2009, esta diante do Internacional (2 a 0 e 2 a 2).

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE RONALDO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

VEJA NO VÍDEO, ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE CLÉBER MACHADO

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

PALMEIRAS 1 X 1 CORINTHIANS

Data: 08/03/2009 (domingo) - Campeonato Paulista
Local: Estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP)
Árbitro: Cleber Wellington Abade (SP)
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Junior e Nilson de Souza Monção 
Público: 44.479 torcedores
Renda: R$ 1.349.390,00
Cartões amarelos: Marcão, Keirrison, Fabinho Capixaba e Pierre (PAL); Cristian, Escudero, Ronaldo, Dentinho e Felipe (COR)
Cartão vermelho: Fabinho Capixaba (PAL)
Gols: Diego Souza, aos 3minutos, e Ronaldo, aos 47minutos, ambos no segundo tempo.

PALMEIRAS
Bruno; Danilo, Maurício Ramos e Marcão; Fabinho Capixaba, Pierre, Sandro Silva (Jumar), Cleiton Xavier e Armero; Diego Souza (Willians) e Keirrison (Marquinhos)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

CORINTHIANS
Felipe; Chicão, William e Escudero (Ronaldo); Fabinho (Alessandro), Cristian, Elias, Douglas e André Santos; Jorge Henrique e Souza (Dentinho)
Técnico: Mano Menezes

 

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Neste Dia Internacional da Mulher, relembre atletas que brilharam e brilham no esporte

O Dia Internacional da Mulher foi criado em 1910, em homenagem às 130 trabalhadoras que morreram no incêndio criminoso em uma fábrica de tecidos em Nova Iorque, em 1857.

Elas reivindicavam melhores condições de trabalho, desumano por sinal, que eram obrigadas a executar, em jornadas diárias de 16 horas, em condições precárias de higiene e alimentação.

Neste 8 de março de 2019 selecionamos algumas mulheres relacionadas ao esporte, todas com páginas na seção "Que Fim Levou?" do Portal Terceiro Tempo.

Clicando nos nomes abaixo você acessa as respectivas páginas de cada uma delas. E, no final do texto, as imagens destas personagens em uma ampla galeria de fotos.

Ana Moser

Ana Paula

Ana Paula Oliveira

Bia Figueiredo

Daiane dos Santos

Fernanda Venturini

Gabriela Sabatini

Hortência

Isabel

Jacqueline

Janeth

Lella Lombardi

Maria de Villota

Maria Esther Bueno

Maria Lenk

Maria Teresa de Filippis

Maurren Maggi

Nadia Comaneci

Paula

Vera Mossa

Walda Vieira da Silva

 

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Boxe: Três medalhistas olímpicos lutam no Brasil no próximo dia 31

Três brasileiros medalhistas olímpicos estarão lutando no país no próximo dia 31 de março, no evento “Boxing For You”, que será realizado no Portobello Hotel, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro.

Estarão presente Robson Conceição, vice-campeão mundial em 2013 e campeão olímpico na Rio 2016, Esquiva Falcão e Adriana Araújo, que ganharam medalha de bronze nos Jogos de Londres, em 2012.

Robson, que tem uma invencibilidade de 12 lutas no boxe profissional, vai enfrentar o argentino Sergio Estrella. Esquiva, que também está invicto, com um cartel de 22 lutas, vai pegar o também argentino Jorge “Chino” Miranda, e Adriana vai lutar contra a também brasileira Elaine Albuquerque.

Outro destaque é Robenílson de Jesus, que disputou as olimpíadas de 2008, 2012 e 2016, e vai enfrentar Agnaldo Martins. As outras lutas do programa são entre Benedito Neto e Roger Guterres, Benedito Wallace e Eduardo Costa e Paulo Martins contra Fernando "Black" da Silva.

O “Boxing For You” está sendo organizado por Sérgio Batarelli, que foi lutador de kick-boxing e hoje é empresário, tendo trazido para o Brasil os primeiros eventos de MMA. Ele também gerencia as carreiras de Robson e de Esquiva, que brevemente deverão disputar os títulos mundiais de suas categorias.

Nós conversamos com Sérgio Batarelli, que falou sobre o evento e sobre o atual momento do boxe brasileiro. Confira!

 

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Live do Dia Internacional da Mulher: Qual a esportista mais importante do Brasil?

Nesta sexta (08 de março), a Live do Terceiro Tempo pediu aos internautas que citassem uma esportista, a mais importante na opinião de cada um, na história do esporte brasileiro.

Não faltaram lembranças e candidatas: de Maria Esther Bueno e Maria Lenk, passando Hortência e meninas do vôlei, até Amanda Nunes, detentora de dois cinturões do UFC.

Assim homenageamos todas as atletas e esportistas do Brasil neste Dia Internacional da Mulher.

E não deixamos de comentar os jogos de quinta-feira pela Libertadores e Copa do Brasil. Bem como, projetar a rodada do fim de semana do Campeonato Paulista.

Confira a íntegra do programa:

Você também pode baixar o conteúdo da Live em formato podcast e ouvir quando quiser. Clique no ícone de download no player abaixo:

 

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Abraçando o internauta

De: Gilberto Andreassa
Para: Milton Neves
Assunto: Ninho
Milton, você é o maior formador de opinião do futebol brasileiro.
Por favor, este nome é HORRIVEL – NINHO DO URUBU.
Além de ser de mau e mal gosto, é mórbido e agora mais do que nunca estigmatizado obviamente pelos fatos ocorridos.
Aproveita o momento para reparar este equivoco.
Tem tanta gente para homenagear – Zico, Raul, Rondinelli, Roberto Marinho (sic rsrs),
Que não se queira usar o nome de um dos garotos falecidos para dar nome ao CT.


De: Uriel Villas Boas
Para: Milton Neves
Assunto: Contato
Caro conterrâneo, fico emocionado com as informações dos textos e fotos de craques do passado, que se dedicavam aos clubes onde ficavam vários anos e não vários meses como agora.Me lembro do Ademir Menezes,Zizinho,Dida, Jair da Rosa Pinto, do goleiro Barbosa, crucificado pelo gol do Ghidia, na Copa de 50. Lembrar faz bem.Seu problema é que daqui a alguns anos a coluna vai ter problemas em relação aos "craques???" de hoje. Bem vamos continuar sonhando, "nóis merece,uai"rsss.
Saudações palmeirenses e do "coelho"
Uriel


De: Flávia Raucci
Para: Milton Neves
Assunto: Contato
Oi querido!
Que demais!!!
Vcs não existem, lindos como meu haras!
Um beijo grande

 

De: Dra. Gislaine Nunes
Para: Milton Neves
Assunto: Recado
Amo o Milton Neves.
Bom coração
Bj
Obrigada

 

De: Ronaldo Russo
Para: Milton Neves
Assunto: Não existe Domingo.
Não existe domingo sem Milton Neves.
Boa semana, Deus te proteja.
Abraços


De: Andre Telhada
Para: Milton Neves
Assunto: Pelé
Olá, Milton !
O Pelé jogou mais que Ronaldo, Romário e Ronaldinho Gaúcho?
Sabemos que ele foi o maior jogador de seu tempo, mas o maior de todos os tempos?
Abç,


De: Guilherme Cimatti
Para: Milton Neves
Assunto: Cimatti
Para ser um bom produtor com o Milton Neves há dois segredos: tenha talento e se Mate de trabalhar.

Essa foi boa hahaha valeu por tudo, Miltao.
Minha família ouviu o texto do Flamengo e seu elogio na TV.
Muito legal trabalhar com um gênio que eu cresci assistindo.
Sou ainda mais seu fã.
O chinês adorou também


De: Rafael Ribeiro
Para: Milton Neves
Assunto: Pedido
Milton,
Boa tarde.

Desculpa a liberdade de te mandar essa mensagem no seu contato pessoal.

Consegui o seu contato em uma conversa que tivemos há algum tempo atrás pelo Instagram.

Meu nome é Rafael Ribeiro, sou jornalista formado (com pós graduação) e estou terminando um MBA em Gestão e Marketing do Esporte.

Na minha tese de monografia dessa última especialização, estou fazendo um painel sobre Muzambinho (sua terra natal).

A intenção do trabalho é fazer um painel de como a administração pública trata o esporte na cidade, os projetos que ela tem com crianças/adolescentes e entender o porquê a iniciativa privada não participa dos campeonatos/projetos que a prefeitura tem na cidade.
Estive na região durante uma semana durante o mês de janeiro entrevistando empresários, comerciantes, morados, secretário de esportes, ex-prefeito e crianças que participam das atividades.
Gostaria muito de ter a sua palavra no meu trabalho, mostrando o seu ponto de vista sobre o assunto e abordando alguns problemas que notei nos dias que estive lá.
Seria possível uma entrevista?
Na forma e no horário que preferir.

Desde já, obrigado pela atenção.

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