Atacantes natos ou meias ofensivos marcaram muitos gols com a camisa alviverde

Atacantes natos ou meias ofensivos marcaram muitos gols com a camisa alviverde

Alguns foram centroavantes natos, casos de Heitor, Evair e César Maluco.

Outros foram meias, como Ademir da Guia, Jorge Mendonça e Leivinha.

E, ainda, aqueles que consagraram-se como ponteiros ou atacantes, casos de Julinho Botelho, Edmundo e Rodrigues Tatu, entre outros, mas todos tiveram em comum o grande número de gols que marcaram com a camisa da Sociedade Esportiva Palmeiras, clube que completou 100 anos de existência na última terça-feira, 26 de agosto.

Fotos: Marcos Júnior/Portal TT

Heitor, o Ettore Marcelino Domingues, é o maior artilheiro da história do então Palestra Itália, com 327 gols em 358 jogos. Conquistou os campeonatos paulistas em 1920, 1926, 1926 Extra e 1927, Torneio Início de 1927 e Taça de Campeões Rio-São Paulo em 1926.

Figura diferenciada, Heitor também defendeu as cores do Palmeiras no basquete (foi bicampeão pelo Palestra Itália) e também jogava tênis de mesa, vôlei e praticava atletismo. Faleceu em 21 de setembro de 1972, aos 73 anos.

 

Ademir da Guia, o "Divino", divide com Marcos o título de maior ídolo da história do Palmeiras. É o recordista de atuações pela equipe alviverde, com 901 jogos e mesmo sendo um meia clássico, de toque refinadíssimo, marcou 153 gols.

Carioca, Ademir é filho do saudoso Domingos da Guia, clássico defensor que marcou época no Corinthians. Porém, ambos começaram pelo mesmo clube, o Bangu.

Pelo Palmeiras, atuou nas duas Academias, nas décadas de 60 e 70, e conquistou cinco títulos paulistas, três Roberto Gomes Pedrosa e dois brasileiros, além de três Ramón de Carranza, Torneio Mar del Plata e Troféu Cidade de Barcelona. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Evair Aparecido Paulino, revelado pelo Guarani de Campinas, onde atuou entre 1985 e 1988, defendeu o Palmeiras primeiro entre 1991 e 1994 (após passar pelo Atalanta, da Itália) e depois em 1999. Com a camisa alviverde marcou 197 gols, alguns marcantes, como o último da goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians na final do Paulista de 1993, que selou um jejum de títulos 16 anos. Voltou ao clube em 1999, após defender o Yokohama Flugels (Japão), Atlético-MG, Vasco e Portuguesa. Encerrou sua carreira em 2003, pelo Figueirense. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

 

César Augusto da Silva Lemos, o Cesar Maluco, foi um finalizador implacável, tanto com a bola nos pés como cabeceando.

De estilo irreverente, Cesar, carioca de Niterói, começou sua carreira pelo Flamengo, chegando ao Palmeiras em 1967, permanecendo até 1974. Marcou 180 gols. Ao lado de Leivinha formou uma das duplas mais marcantes da história do Palmeiras, fazendo do rival Corinthians sua maior vítima, anotando 14 gols em 14 jogos disputados diante do time de Parque São Jorge. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Edmundo Alves Faria de Souza, o "Animal", alcunha dada pelo narrador Osmar Santos, criou uma identificação ímpar com o Palmeiras em suas duas passagens pelo clube, primeiro entre 1991 e 1993 (vindo do Vasco), na chamada "Era Parmalat" e depois, entre 2006 e 2007. Marcou 214 gols com a camisa alviverde. Curiosamente teve uma passagem marcante pelo arquirrival Corinthians, tendo marcado 23 jogos em 33 partidas, em 1996, após deixar o Flamengo. Atuou na Europa, pela Fiorentina e no Japão, pelo Tokyo Verdi e Urawa Red Diamonds. Encerrou sua carreira em 2012, pelo mesmo Vasco da Gama por onde iniciou e atualmente é comentarista de futebol na Band. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Julinho Botelho, o homem que "calou o Maracanã", quando inicialmente foi vaiado por ter entrado no lugar de Garrincha em jogo da seleção brasileira e depois ovacionado pela torcida carioca, em 1959, em amistoso contra a Inglaterra, formou no Palmeiras, ao lado do lateral Djalma Santos, um dos maiores lados direitos da história do futebol mundial.

Sua história, entretanto, não começou no Palestra Itália. Iniciou no Juventus da Mooca e foi brilhante na Portuguesa de Desportos, onde marcou 101 gols. Foi emprestado ao Fluminense e retornou à Lusa antes de se consagrar na Itália, pela Fiorentina. Só depois do sucesso na Europa é que Julinho, ponta-direita de habilidade impressionante, vestiu a camisa do Palmeiras, onde atuou entre 1958 e 1967, marcando 81 gols. Morreu aos 73 anos, em 11 de janeiro de 1973. Foto: Portal TT

Servílio de Jesus Filho, assim como Julinho Botelho também se destacou na Portuguesa de Desportos antes de ser um dos principais nomes da história do Palmeiras, clube que defendeu entre 1963 e 1968, por onde marcou 140 gols.

Filho Servílio, jogador que fez sucesso no Corinthians, Servílio Filho conquistou pelo Palmeiras o Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil (ambos em 1967), o Rio-São Paulo em 1965 e dois títulos paulistas, em 1963 1966. Faleceu em 7 de junho de 2005, aos 65 anos. Foto: Portal TT

 Tupãzinho, o José Hernani da Rosa, gaúcho de Bagé, defendeu duas equipes de sua cidade, o Bagé e o Guarany antes de chegar ao Palmeiras, em 1963, onde permaneceu até 1968.

Filho de Tupã, ídolo do Inter nos anos 30, Tupãzinho colecionou diversos títulos pelo time alviverde, entre eles o Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, ambos em 1967, o Rio-São Paulo em 1965 e dois paulistas, 1963 e 1967.

Marcou 122 gols pelo Palmeiras e encerrou sua carreira no futebol amazonense, pelo Nacional, em 1970, após defendero o Grêmio em 1969, quando foi trocado pelo lateral-esquerdo Zeca. Morreu jovem, aos 46 anos, em 28 de fevereiro de 1986. Foto: Portal TT

Leivinha, o João Leiva Campos Filho, é um dos jogadores palmeirenses com mais de 100 gols pelo clube, tendo balançado as redes adversárias por 103 vezes ao longo de quatro anos, entre 1971 e 1975.

Meia ofensivo, Leivinha foi outro ex-jogador da Portuguesa que desembarcou no Palestra Itália para fazer sucesso, notabilizado por ser um exímio cabeceador. Aliás, um gol seu de cabeça ficou eternizado como um dos mais emblemáticos erros de arbitragem do futebol brasileiro, quando marcou na final do Paulista contra o São Paulo em 1971 e o já falecido árbitro Armando Marques entendeu que o jogador havia utilizado a mão.

Fazendo parte da chamada segunda Academia do Palmeiras, Leivinha sagrou-se campeão por várias vezes: foi bicampeão brasileiro em 1972 e 1973, bicampeão paulista em 1972 e 1974 e bicampeão do Torneio Ramón de Carranza, em 1974 e 1975.

Ao lado do companheiro de time Luis Pereira foi para o Atlético de Madri em 1975, permanecendo na Espanha até 1978, quando retornou ao Brasil para defender o São Paulo, mas uma contusão no joelho abreviou sua carreira, aos 30 anos. Esteve entre os convocados por Zagallo para a Copa de 1974, na Alemanha. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

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  1. Ademr da Guia
  2. César Maluco
  3. Echevarrieta
  4. Edmundo
  5. Edu Bala
  6. Evair
  7. Heitor (Ettore)Humberto Tozzi
  8. Jorge Mendonça
  9. Julinho Botelho
  10. Leivinha
  11. Lima
  12. Liminha
  13. Oséas
  14. Paulo Nunes
  15. Rivaldo
  16. Rodrigues Tatu
  17. Romeu Pelliciari
  18. Servílio
  19. Tupãzinho
  20. Vavá

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