Nenhuma outra mulher conseguiu repetir o feito da italiana na categoria. Foto: Divulgação

Nenhuma outra mulher conseguiu repetir o feito da italiana na categoria. Foto: Divulgação

Há exatos 49 anos, no dia 27 de abril de 1975, a italiana Lella Lombardi (1941-1992) entrou para a história na Fórmula 1 ao terminar em sexto lugar o GP da Espanha, disputado no circuito de Montjuich, feito até hoje não repetido por nenhuma outra mulher na categoria.

Então com 34 anos, a bordo do March-Cosworth #10, Lella marcaria um ponto pelo resultado (naquela época apenas os seis primeiros pontuavam), mas a prova foi interrompida por conta do acidente do alemão Rolf Stommelen. O carro do piloto (um Lola-Ford) atingiu espectadores após perder o aerofólio traseiro. Cinco pessoas morreram. O piloto sobreviveu e, coincidentemente morreu em um acidente provocado por um problema no aerofólio de seu carro quando disputava uma prova válida pelo Camel GT IMSA, em Riverside, na Califórnia, Estados Unidos.

Como a corrida espanhola terminou antes dos dois terços obrigatórios, a pontuação valeu metade, ou seja, o ponto de Lella Lombardi foi reduzido a 0,5.

DIA MARCANTE PARA OUTRO PILOTO...

O GP da Espanha de 1975 também marcou a carreira do alemão Jochen Mass (McLaren-Ford), então companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi. Foi a única vitória de Mass na F1. O pódio foi completado pelo belga Jacky Ickx (Lotus-Ford) e o argentino Carlos Reutemann (Brabham-Ford).

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Lella Lombardi, que morreu aos 50 anos em decorrência de câncer, disputou 12 GPs. Antes dela apenas uma mulher havia disputado provas na categoria, a também italiana Maria Teresa de Filippis (dois GPs).

Mais três mulheres participaram de treinos oficiais na Fórmula 1, mas nenhuma delas conseguiu se classificar: a britânica Divina Galica; a sul-africana Desiré Wilson e a italiana Giovanna Amati.

A britânica Susie Wolff foi piloto de testes da Williams e a espanhola Carmen Jordá também atuou nesta função, pela Lotus.

A colombiana Tatiana Calderón, com passagem pela Fórmula 2, atualmente é reserva da Alfa Romeo na F1.

Algumas mulheres chegaram a testar carros de F1 em sessões privadas, casos da norte-americana Sarah Fisher (com McLaren em 2002), da inglesa Katherine Legge (com Minardi em 2005), da espanhola Maria de Villota (Marussia, em 2012) e da suíça Simona de Silvestro (Sauber, em 2014).

Lella Lombardi em 27 de abril de 1975, no GP da Espanha, em Montjuich, dia em que terminou a prova em sexto lugar e conquistou meio ponto, com March-Ford. Foto: Divulgação

 


    

 

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