Deu Grêmio pela terceira vez na Libertadores.

Arthur é o melhor do time, disparado!

Na Copa, inicialmente contra Suíça, Costa Rica e Sérvia, nosso time terá Arthur, Neymar e mais nove.

Com Geromel de beque, Grohe entre os três goleiros e Luan entre os 23.

Lanús fez quarta-feira tudo o que argentino sempre fez com time brasileiro quando o jogo é lá: xingou, ofendeu, ameaçou, “tacou” pedra no ônibus, lançou “mijo” contra a imprensa brasileira e até enquadrou membros da comissão técnica gremista em acanhado camarote.

Só se esqueceu de uma coisa básica: jogar bola!

Arthur, o Rei Arthur, não deixou.

E o “poupástico” Renato Gaúcho atingiu os “píncaros da glória”.

Merecido!

Mas, atirou na raposa azul e acertou o urso grená de Lanús.

Inocentes de plantão, saibam que Renato poupou foi para privilegiar a Copa do Brasil, sua verdadeira meta.

A Libertadores, vista como difícil e muito distante, veio no ocasional e no improvável que deu certo.

Como improváveis eram Cortez, Cícero, Jael, Léo Moura, Maicon, Edilson e Fernandinho.

Os refugos rejuvenesceram no time de Arthur.

Já o pobre Muralha envelheceu.

Para sempre?

Até sem jogar, e nem no banco, foi “crucificado” quinta-feira na Colômbia ao ver César pegar pênalti, coisa que ele não vem fazendo há séculos.

Coitado, um Barbosa sem grife.

Que agora o Flamengo ganhe a inexpressiva Sul-Americana, apenas um troquinho para este elenco milionário.

Como milionário é o mundo publicitário, um território não “escanteável”.

Sob pena de colapso da economia e de toda a mídia brasileira e do mundo.

E todos da imprensa, para todo lado, estão dando um jeito de melhor se adequar à publicidade com seus produtos de mídia.

O top The New York Times relutou por uma eternidade, mas há uns cinco anos teve que aceitar anúncios em sua “decisiva” primeira página, a mais importante do planeta.

No Brasil, as revistas semanais e os grandes jornais, há muito tempo, acordaram e aprovaram o inteligente “merchandising impresso” em suas “capas falsas” na forma de “informe publicitário”.

Isso quando não envelopam a edição inteira.

Parabéns, e até hoje não teve macho patrulheiro incoerente para criticar a brilhante ideia de nossos “periódicos” e de seus lúcidos departamentos comerciais.

Já na mídia eletrônica de jornalismo esportivo a publicidade é veiculada desde os anos 13 a.C nas vozes de Jorge Curi, Gagliano Neto, Flávio Araújo, Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, Haroldo Fernandes,... Milton Neves e de uns “10 milhões” de eteceteras.

Faltava só a Rede Globo, sempre referencial.

Pois não é que ela também está “miltando”?

“Quem não `milta´, se estrumbica”, diz Mauro Beting.

Xi... vai ter “patrulhicídios” por aí!

Os patrulheiros do mundo que são sempre pobres de espírito, paupérrimos de bolso com origem, bilionários de inveja e trilhardários na forma de viver de olho na vida alheia.

É que a Globo, segundo Mauricio Stycer e Cristina Padiglione, respectivamente, liberará seus narradores a citarem ao vivo as marcas dos patrocinadores e que já negocia com seus Netos, Renatas, Miltons e Denilsons para que eles também façam merchans nos programas esportivos que apresentam nas Globos todas.

É a inteligente evolução natural da publicidade, da comunicação e da economia e um pontapé na hipocrisia de se esconder jornalista no “entretenimento” como justificativa para as campanhas publicitárias estreladas por Bial, Fátima, Leifert, Poeta etc.

Diretor Roberto Marinho Neto, jovem e moderno, sacou que “a nova unidade do Esporte tem como uma das frentes ampliar o olhar sobre oportunidades junto aos anunciantes, estudando inclusive modelos mais próximos do entretenimento”, afirmou.

Aliás, futebol nada mais é que entretenimento, como está até na top sigla ESPN, marca mundial cuja letra “E” quer dizer “entertainment”.

Mas, “tucanada” à parte do diretor Marinho Neto, os narradores das TVs globais farão perto do que se faz nas transmissões de futebol desde Nicolau Tuma e os apresentadores agirão na TV como Dercy Gonçalves já fazia desde quando era debutante.

É o que sinalizam os colunistas Stycer e Padiglione.

Parabéns, Rede Globo, que, pelo visto, sacou também que merchan ao vivo, com “bola rolando” nos programas, dá de 10 a 0 em qualquer peça publicitária gravada e cara, veiculada no break, sempre de audiência menor.

Curioso, mas vi esse filme bem antes e já faz 35 anos, no rádio e na TV!

Portanto, “não me combatam, copiem”!

E, assim, permitam-me: cmex (gargalhadas em russo).

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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