Milton Leite comandando o "Show da Manhã", da Jovem Pan, antes de iniciar sua trajetória como narrador

Milton Leite comandando o "Show da Manhã", da Jovem Pan, antes de iniciar sua trajetória como narrador

Olá, Milton Leite, o “Milton Bom”, lembra?

Você, saiba, foi o melhor garoto-propaganda que a “Terceiro Tempo Publicidade” teve desde 1982.

E parabéns pela brilhante carreira na TV, que começou ali por 1990 no Ginásio Presidente Ciro, viu?

Milton Neves em mais uma transmissão da TV JP no Ginásio Presidente Ciro, no início dos anos 90

Nós vamos ficando velhos e a memória nos trai de vez em quando.

Êta terça-feira sagrada aquela, hein, Milton?

Nervoso demais você estava, algo natural, estreando, a narrar pela primeira vez na TV JP Wimpro x Cães Vadios, um jogo ruim.

Eu faria em seguida o clássico lotado Palmeiras x Corinthians.

E, titular, resolvi, em boa ideia, narrar o primeiro joguinho com você de comentarista, “para você pegar a manha, o retorno, a embocadura”.

E lhe dei o clássico para narrar com Leão ou Travaglini comentando.

Mas fiquei do lado, torcendo por você.

No final, você, como sempre, narrou muito bem, me abraçou emocionado e agradeceu efusivamente.

Fiquei feliz com o seu sonoro “Deus te pague”.

Milton Leite comandando o “Show da Manhã”, da Jovem Pan, antes de iniciar sua trajetória como narrador

Está vendo, você sempre foi grato, mas se esqueceu do futebol de salão em sua primeira narração na TV.

Li no UOL outro dia esse seu equívoco temporal, mas acontece.

E também agradeço muito por ter falado de mim, ressaltando minha trajetória vitoriosa na publicidade.

Milton Leite opina sobre Milton Neves

E você não tem ideia do quanto foi e é diferenciada, maravilhosa.

Mas paremos por aqui porque corre-se o risco de patrulheiros se matarem.

Mas sou como você: o que faço, faço muito bem feito ao microfone, desde que em língua portuguesa e no rádio, TV, publicidade, quermesse, palestra, eventos e etc…

Milton Neves palestrando em Erechim-RS, em 2010

E a publicidade, graças a Deus, muito me deu estabilidade financeira e familiar e também muito me ajudou a amparar pessoas aflitas, necessitadas.

Além de gerar centenas de empregos em quatro cidades de Minas Gerais, quatro de São Paulo e duas dos Estados Unidos.

Comemoro muito também a então urgente operação cardíaca do velho mestre Carsughi, o levantamento conjunto com pessoas como Fausto Silva de uns R$ 120.000 ou 130.000 para que o querido Orlando Duarte pudesse pagar causa judicial perdida para Juca Kfouri, a operação estomacal do fotógrafo Teófilo Pereira, além de amparo a umas duas dezenas de ex-jogadores, meus ídolos, nestes anos todos.

E além também de minha querida “Casa de Atendimento ao Muzambinhense com Câncer” de Jaú-SP.

Fachada da Casa de Atendimento ao Muzambinhense com Câncer de Jaú-SP

Faça o mesmo, Milton Leite, com o Grupo em Defesa da Criança Com Câncer (Grendacc) de Jundiaí-SP, sua terra.

Mas o mais lindo foi ter podido resolver o teu sério problema de ordem familiar que me relatou, aflito, espontaneamente e em público em meu escritório, em 1997.

Você, desesperado, explicou sua separação – coisa natural da vida de todos nós – da esposa de Jundiaí-SP, casando-se então com nossa colega de rádio, “MN”.

Quis saber o motivo do seu desespero e você disse que temia problemas judiciais, necessitando urgentemente de dinheiro, procurando fazer merchans na Jovem Pan.

Eu te atendi e tudo foi resolvido graças a santa publicidade que te remunerou e hoje só tenho a te agradecer.

Você foi tão maravilhoso como garoto-propaganda no “Show da Manhã” da Jovem Pan, fazendo seus três implorados merchans diários por tanto tempo que os clientes Giorgio Nicoli e Rede Copel ampliaram o tempo de veiculação na emissora.

Milton Leite nos tempos de “Show da Manhã”, da Jovem Pan, ao lado de Tatiana Ferraz e de Agata Lefevre

Não fosse você, Milton Leite, como garoto-propaganda, teria perdido os meus clientes.

Ah, e como foi difícil convencer o Seo Tuta a permitir seus merchans ao vivo em troca de spots gravados.

Nós nos ajudamos, Milton Leite!

E você, brilhante e eclético, fazia três ações diárias de três colchões concorrentes: Copel, Orthocrin e Giorgio Nicoli, cama e colchões.

Obrigado, Milton Leite, meu garoto-propaganda preferido no rádio, e jamais esquecerei aquela sua ajuda profissional.

Tão orgulhoso, que até hoje guardo todos os recibos do Banco Itaú que depositava em sua conta-corrente mensalmente, a partir de 1997.

E continue norteando assim sua brilhante carreira: narrando como ninguém e defendendo os colchões que te deixaram dormir em paz a partir de 1997 sem Oficial de Justiça te enchendo o saco.

Mas nunca mais cuspa no prato em que gulosamente comeu.

Fotos: Portal TT

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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