Vavá

Ex-atacante do Vasco, Palmeiras e Seleção
por Gustavo Grohmann

Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, nasceu no dia 12 de novembro de 1934, em Recife (PE) e morreu aos 71 anos, no dia 19 de janeiro de 2002.
 
De razoável técnica, oportunismo nato e muita raça (característica que lhe rendeu o apelido de "Peito de Aço") o jogador começou a carreira como armador no Sport Recife (PE).
 
Em 1952 foi transferido para o Vasco da Gama onde o excelente Flávio Costa mudou sua maneira de jogar, transformando-o em atacante.
 
Nesse mesmo ano, estreou com a camisa verde-amarela jogando pela seleção olímpica, na Olimpíada de Helsinki. Sua primeira partida foi um 5 a 1 contra a Holanda, aos olhos de 10 mil pessoas, no Estádio Municipal de Turkku, na Finlândia. Na ocasião Vavá fez o último gol da partida; seu primeiro com a amarelinha.
 
Sua estréia na seleção brasileira principal foi no dia 13 de novembro de 1955 no estádio Mário Filho, o Maracanã. Noventa e cinco mil pessoas viram o Brasil fazer 3 a 0 no Paraguai, em partida válida pela Taça Oswaldo Cruz.
 
Pela seleção olímpica, Vavá fez três jogos (2 vitórias e 1 derrota) e marcou um gol. Pela principal, o atacante fez 23 jogos (19 vitórias, 3 empates e 1 derrota) e anotou 14 gols. Os números constam no livro "Seleção Brasileira - 90 anos", de Roberto Assaf e Antonio Napoleão.
 
Além de jogar na seleção brasileira, no Vasco e no Sport, Vavá passou também pelo Atlético de Madrid (1958 a 1961) da Espanha, Palmeiras (1961 a 1964), América do México (1964 a 1967) e San Diego dos EUA (1967 a 1969).

Pelo Verdão, Vavá disputou 142 jogos (90 vitórias, 23 empates e 29 derrotas) e marcou 71 gols, média de 0,5 gol por partida, segundo o "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Venditti.
 
Seus principais títulos na carreira são: Campeão Mundial pela Seleção Brasileira (Copas 58 e 62); Campeão Carioca (1956 e 1958) e do Rio-São Paulo (1958) pelo Vasco da Gama e Campeão Paulista (1963) pelo Palmeiras.
 
Por sua participação nos títulos das Copas de 58 na Suécia (marcando 5 gols) e de 62 no Chile (marcando 4 gols) Vavá recebeu o "carinhoso" apelido de "Leão da Copa".
 
Em 1969 começou sua carreira como treinador pela Portuguesa do Rio. Dirigiu clubes da Arábia Saudita, Espanha, Portugal e México. Foi auxiliar do Mestre Telê Santana na seleção brasileira entre 1980 e 1982. Em 1981, dirigiu a seleção canarinho no Mundial de Juniores.
 
Sua participação como técnico no Mundial de Juniores de 1981 não foi das melhores. O Brasil saiu da competição nas quartas-de-final, após derrota por 3 a 2 contra o Qatar. Na primeira fase a seleção brasileira empatou com a Romênia(1 a 1) e ganhou de Itália(1 a 0) e Coréia do Sul(3 a 0).
 
Apesar da curta passagem como técnico da seleção brasileira de juniores (4 jogos; 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota) revelou jogadores como o lateral Josimar (ex-Botafogo e Fla) e os zagueiros Júlio César (ex-Guarani) e Mauro Galvão (ex-Vasco e Grêmio).
 
O grande Vavá "Peito de Aço", o "Leão da Copa", morreu aos 67 anos no dia 19 de janeiro de 2002, no Rio de Janeiro, por problemas cardíacos.
 
Ainda sobre Vavá, leiam o e-mail que a redação do Terceiro Tempo recebeu do vascaino Antonino Vasconcelos, no dia 22 de maio de 2005.

"Caro Milton Neves,
No seu programa de hoje você citou três jogadores antigos dos Vasco da Gama: Écio, Orlando e Coronel, e me fez lembrar de quando ainda morava na minha terra, Pratápolis-MG, eu era torcedor fanático do Vasco, pois o mineiro daquela época , além dos times de Minas, torcia muito p/ os times do Rio de Janeiro. E em 1958, após a conquista do título mundial, houve a disputa do Super-super campeonato carioca, e eu tinha 12 anos de idade e me lembro até hoje a escalação dos dois times: E a final do Super-super carioca, ficou com Vasco x Flamengo. E os dois times atuaram com:
Vasco da Gama: Barbosa, Paulinho e Bellini; Écio , Orlando e Coronel; Sabará , Almir, Vavá , Rubens e Pinga. Flamengo: Fernando, Joubert e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel , Moacir, Henrique, Dida e Babá.
E o Vasco ganhou de 2x1, gols de Almir e Pinga p/ o Vasco.
Naquela época já gostava do Corinthians por causa do goleiro Gylmar. Em 1964, mudei para Franca-Sp para trabalhar e estudar e aí virei corintiano pra valer. Hoje é o meu time do coração. E ainda bem que meu coração é bom. Quis lhe transmitir esse fato, pela maneira como você tem tido com seus programas de televisão, quando neles ressalta os valores dos nossos jogadores já aposentados, mas que muito contribuíram para que nosso futebol seja o maior do mundo, até hoje. Fraternal abraço do
Antonino Vasconcelos"
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Pela Seleção Brasileira:

Pela principal, o atacante fez 23 jogos (19 vitórias, 3 empates e 1 derrota) e anotou 14 gols. 
Pela Seleção Olímpica, Vavá fez três jogos (duas vitórias e uma derrota) e marcou um gol. 
Fonte: "Seleção Brasileira - 90 anos", de Roberto Assaf e Antonio Napoleão.

Pelo Palmeiras:

Atuou em 142 jogos, sendo 90 vitórias, 23 empates e 29 derrotas. Marcou 71 gols, média de 0,5 gol por partida, segundo o "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Venditti.

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