Rodrigo Caetano

Ex-meia do Grêmio, Juventude e Náutico
Por Danielle Nhoque

Rodrigo Vilaverde Caetano almejava a fama quando atuava com a bola nos pés, mas foi em outra posição que a alcançou. Após pendurar as chuteiras, o gaúcho ganhou destaque como dirigente de futebol, sendo considerado um dos mais competentes do país. Foi contratado em dezembro de 2014 pelo Flamengo, e acabou demitido do Rubro-Negro em janeiro de 2018.

Natural de Santo Antônio da Patrulha, Porto Alegre, Rodrigo nasceu no dia 18 de fevereiro de 1970 e começou a jogar futebol nas categorias de base do Grêmio, treinado por Evaristo de Macedo. Canhoto, teve sua estreia na equipe principal em 1989, atuando como meia-esquerda, mas não emplacou e foi negociado com o Mogi Mirim. Pelo Sapão jogou ao lado de craques como Rivaldo, porém sua passagem foi frustrada e passou a defender clubes de menor expressão, passando por Brasil de Farroupilha-RS, Náutico, América-RN, Sport, Juventude-RS, Caxias-RS, Deportivo Táchira-VEN e São José-RS.

Vestindo a camisa do Juventude teve seu melhor momento, em 1996, época na qual conseguiu um pré-contrato com a Compostela, que disputava a primeira divisão do futebol espanhol. Uma lesão em um confronto contra o Internacional, no entanto, o afastou dos gramados por quase um ano e o negócio foi cancelado.

Em 2003 recebeu o convite de Paulo César Carpegiani para dirigir o RS Futebol, do Rio Grande do Sul, e decidiu então encerrar a carreira de boleiro. Estudou Administração na PUC-RS e fez MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Coordenou as categorias de base do Grêmio de 2005 até 2008 quando, avocado por Roberto Dinamite, aceitou o cargo de dirigente e a missão de organizar o futebol do Vasco.

Seu trabalho na Colina contribuiu para que o clube, que amargurava a segunda divisão, voltasse à elite do Brasileiro e conquistasse a Copa do Brasil em 2011 após um jejum de 11 anos sem títulos notáveis. Mesmo agindo nos bastidores, Rodrigo ganhou status de ídolo da torcida e virou "objeto de desejo" de outros grandes clubes, como Fluminense e Grêmio.

No dia 9 de janeiro de 2012, foi anunciado como homem forte do futebol do Fluminense. Após a conquista do título do Campeonato Brasileiro na mesma temporada da sua contratação,  o ano posterior foi péssimo. Além da péssima campanha na LIbertadores da América, o Flu foi rebaixado para a série B, em 2013,  depois de uma campanha ridícula no Brasileirão.  O então presidente Peter Siemens decidiu não renovar o contrato do diretor executivo para 2014.
 
Contratado pelo Vasco, foi o homem forte do planejamento do clube para a volta à serie A. Saiu do clube em 27 de novembro de 2014.
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