Branco

Ex-lateral do Fluminense e Corinthians
por Rogério Micheletti
 
Branco, o Cláudio Ibrahim Vaz Leal, ex-lateral-esquerdo do Internacional-RS, Fluminense (onde também encerrou sua carreira), Porto-POR, Brescia,-ITA, Flamengo, Grêmio, Corinthians, Metrostars-EUA e Seleção Brasileira, atualmente é coordenador de futebol das categorias de base (masculinas) da Seleção Brasileira.
 
Em 04 de dezembro de 2012, o ex-lateral de chute potente foi contratado como treinador da equipe do Sobradinho,  localizado no Distrito Federal. No entanto, a passagem pela equipe da capital durou pouco, e em 28 de janeiro de 2013, Branco foi anunciado como novo comandante do Guarani, assumindo o lugar de Zé Teodoro.
 
Mas a péssima campanha do Bugre no Paulista de 2013 fez com que o ex-lateral pedisse para ser desligado do cargo no dia 31 de março daquele ano.
 
Em setembro de 2016 foi anunciado pelo Figueirense para trabalhar junto à presidência do clube, como assessor. Permaneceu no cargo até 18 de março de 2017, dia em que foi anunciadda a sua demissão.
 
Branco também é proprietário de um depósito de materiais para construções no Rio de Janeiro.
 
COVID-19
 
Em 16 de março de 2021 foi internado no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro, com quadro pullmonar grave, em razão de ter contraído covid-19. Dois dias depois foi intubado e transferido para a UTI. Branco deixou a UTI em 31 de março de 2021, após boa recuperação, passando para um quarto normal do mesmo hospital. Recebeu alta hospitalar três dias depois, em 3 de abril.
 
O jogador
 
Nascido no dia 4 de abril de 1964, em Bagé (RS), Branco foi herói na campanha do tetra em 94, ao marcar, de falta, o gol da vitória sobre a Holanda, nas quartas-de-final. O Brasil venceu aquele dramático jogo por 3 a 2. Depois, o time de Parreira passaria pela Suécia e pela Itália, nos pênaltis.
 
Branco começou a carreira de jogador no Guarani de Bagé (RS), passou pelo Inter (RS), mas começou a se destacar atuando na lateral-esquerda do Fluminense, onde foi tricampeão carioca (83, 84 e 85) e campeão brasileiro de 1984.
 
Branco disputou três Copas do Mundo (1986, 1990 e 1994). Em 1986, no México, Branco venceu muitas desconfianças e foi um dos destaques do time comandado por Telê Santana. Uma das melhores atuações do lateral naquela Copa foi contra a França. Naquela partida, Branco sofreu pênalti no segundo tempo, que depois Zico perderia.
 
Em 1990, na Itália, Branco esteve envolvido em uma polêmica. Ele tomou água "batizada" oferecida por argentinos no jogo entre Brasil e Argentina realizado no dia 24 de junho. "Eu fiquei meio tonto. Não imaginei que tinha algo na água", conta Branco. A "armação argentina" foi admitida por Diego Armando Maradona e pelo técnico Carlos Bilardo.
 
Depois de brilhar no Fluminense ao lado de Assis, Washington, Romerito, Ricardo Gomes e companhia, Branco defendeu equipes de Portugal e da Itália. Retornou ao Brasil em 94 para jogar no Corinthians e por pouco não conquistou mais um título brasileiro. O alvinegro do Parque, time do lateral e do técnico Jair Pereira, ficou com o vice. O Palmeiras comemorou o título. "Queria muito ter sido campeão pelo Corinthians, que foi um clube que me acolheu muito bem e era bem estruturado", comenta o ex-lateral.
 
Em 13 de maio de 2012, após campanha brilhante no comando do Figueirense conquistando o primeiro e o segundo turno do Campeonato Catarinense, devido a um fórmula esdrúxula , teve que jogar a final com o Avaí e foi derrotado. E mesmo cumprindo um ótimo início do ano, a diretoria resolveu demiti-lo.
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Jogos pelo Corinthians e Flamengo

Branco se destacou com a camisa do Flu, mas teve boas passagens pelo Corinthians e Flamengo. Com a camisa alvinegra, o lateral fez 23 jogos (12 vitórias, 5 empates e 6 derrotas) e marcou seis gols, segundo mostra o "Almanaque do Corinthians", de Celso Dario Unzelte. Pelo Fla, Branco jogou 35 vezes (19 vitórias, 9 empates e 7 derrotas) e marcou nove gols, números que estão no "Almanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins.

Pela Seleção Brasileira

Atuando pela lateral-esquerda, branco disputou 70 jogos. Na posição, ele só fica atrás de três jogadores: Roberto Carlos com 125, Júnior com 79, e Nilton Santos com 75.

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