Vaguinho

Ex-ponta do Corinthians e Atlético-MG
por Rogério Micheletti

Ponta-direita veloz e muito voluntarioso do Atlético-MG e do Corinthians nos anos 70 e 80, Wagno de Freitas, o Vaguinho, costuma ser uma das atrações do time de veteranos do Timão. Ele também chegou a ser comentarista esportivo da Rádio LBV, de São Paulo.
 
Nascido em Sete Lagoas -MG, no dia 11 de fevereiro de 1949, Vaguinho começou sua carreira nos infantis do Democrata de Sete Lagoas e aos 18 profissionalizou-se pelo Atlético Mineiro.

Defendeu a Seleção Brasileira ao lado de Pelé. Com a amarelinha, o ponta fez oito partidas e marcou um gol.
 
Depois de defender o Galo, Vaguinho aceitou o desafio de jogar pelo Corinthians, que sofria com o jejum de títulos. Chegou ao alvinegro de Parque São Jorge em agosto de 1971, no momento em que o Timão buscava desesperadamente uma conquista, já que desde 1954 não levantava uma taça importante.
 
Em 1974,  Vaguinho por muito pouco não ajudou o alvinegro do Parque São Jorge a acabar com o tabu. O time corintiano chegou à final do Paulistão, mas acabou ficando com o vice. O vencedor foi o Palmeiras.

Em 1976, Vaguinho fez parte de mais uma equipe corintiana vice-campeã. Naquela ocasião, o vilão foi o Internacional de Porto Alegre, que levou o seu segundo título nacional. Porém, nem a derrota para a equipe gaúcha apagou o brilho da Fiel torcida, que na semifinal, no dia 5 de dezembro, invadiu o Maracanã na partida contra o Fluminense.

"A torcida do Corinthians foi fantástica. Dividiu o Maracanã com a torcida do Fluminense. Acho que foi algo inédito no futebol mundial um time levar tantos torcedores na casa do adversário", comenta Vaguinho, que no ano seguinte comemoraria, enfim, seu título com a camisa do Timão.
 
O ponta foi peça importante para o Corinthians, então dirigido por Oswaldo Brandão, acabar com o jejum de títulos. Vaguinho por pouco não se tornou o grande herói alvinegro. Na segunda partida contra a Ponte, no Morumbi, Vaguinho foi o autor do primeiro gol do jogo. Para azar de Vaguinho, a Macaca virou a partida, venceu por 2 a 1 e adiou a decisão para o dia 13 de outubro.

Vaguinho, que substituiu Palhinha (machucado) no histórico jogo, seguiu ajudando o Timão. Ele participou do inesquecível gol de Basílio. No lance, Vaguinho chega a chutar a bola na trave, antes que ela sobrasse para o Pé de Anjo acabar com o sofrimento da Fiel.
 
Dois anos depois, já tendo Sócrates como companheiro, Vaguinho voltou a ser campeão paulista. E mais uma vez a conquista foi sobre a Ponte Preta: 2 a 0, no Morumbi. No ano seguinte, o ponta deixou o Corinthians, onde realizou 548 jogos e marcou 108 gols (números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte).
 
Deixou o Corinthians em março de 1981, retornando para o Atlético Mineiro, onde permaneceu por sete meses.

Disputou o campeonato paulista de 1982 pelo Santo André, onde encerrou sua carreira neste mesmo ano.
 
Em 11 de fevereiro de 2018, dia em que Vaguinho completou 69 anos de idade, o Portal Terceiro Tempo publicou uma matéria especial, escrita por Marcos Júnior Micheletti, sobre os dois momentos de Vaguinho em 1977 que quase o fizeram ser o "Pé de Anjo" corintiano. CLIQUE AQUI E VEJA.
 
No dia 22 de maio de 2022, Wagno de Freitas, o Vaguinho (ex-ponta-direita do Corinthians e Atlético/MG) participou do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes:

No dia 19 de junho de 2022, Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, o primeiro dos Palhinhas (ex-atacante do Cruzeiro, Corinthians e Galo) e Wagno de Freitas, o Vaguinho (ex-ponta-direita do Corinthians e Atlético/MG), participaram do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes.

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Pelo Corinthians:

Atuou em 548 jogos e marcou 108 gols.
Fonte: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte.

Pela Seleção Brasileira:

Atuou em oito jogos, sendo quatro vitórias e quatro empates. Marcou um gol.
Fonte: Seleção Brasileira - 90 anos - 1914 - 2004, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

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