Mão de Onça, do Juventus

Ex-goleiro do Juventus
por Marcelo Rozenberg
 
Durval de Moraes, o famoso goleiro Mão de Onça, do Juventus, que sofreu aquele que Pelé considerava o seu gol mais bonito, nasceu em Itu em 2 de junho de 1931. Mão de Onça morreu no dia 20 de dezembro de 2023, aos 92 anos, em São Paulo-SP. O ex-arqueiro estava há alguns dias internado no Hospital de Parelheiros, mas a causa da morte não foi divulgada. 
 
Era viúvo, aposentado, residia em Itu, interior de São Paulo, onde dedicava praticamente seu tempo todo pregando em igrejas do movimento religioso Testemunhas de Jeová. Segundo sua família, sua maior alegria era passar o bem com base nos ensinamentos da Bíblia. Mão de Onça deixou seis filhos 
 
O lance que o imortalizou aconteceu no dia 2 de agosto de 1959, no estádio da Rua Javari. Goleiro do Juventus, Mão de Onça viu Pelé dar três chapéus, inclusive nele, antes de tocar para a rede. No final, o Santos comemorou a goleada por 4 a 2
 
O fotógrafo Raphael Dias Herrera,  registrou, de forma magistral, o exato momento em que Pelé conclui a jogada, cabeceando a bola para o gol.
 
O lance não foi registrado por nenhuma câmera de televisão, mas foi recriado em computação gráfica para ser exibido no filme "Pelé Eterno". Pelé dizia que estava sendo muito vaiado naquele dia pela torcida juventina. E que logo após o gol de placa, correu em direção a ela para desabafar.
 
Para imortalizar o feito, a diretoria do clube da Mooca inaugurou um busto na rua Javari, em evento que contou com a participação do próprio Rei do Futebol.
 
Mão de Onça, no entanto, não capitalizou este momento. Nas rodas de amigos, nunca gostou de falar sobre um dos mais famosos lances da história do futebol.
 
No filme "Pelé Eterno", de 2004, dirigido por Anibal Massaini Neto, foi feita uma reprodução por computador do gol de Pelé na meta defendida por Mão de Onça no jogo Juventus 2 x 4 Santos, na Rua Javari, em 2 de agosto de 1959.
 
Veja, abaixo.
 

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