Kimi Raikkönen

Campeão mundial de F1
por Marcos Júnior Micheletti
 
O finlandês Kimi-Matias Raikkönen, ou simplesmente Kimi Raikkönen, campeão mundial de Fórmula 1 em 2007 pela Ferrari, que atualmente compete pela mesma Ferrari, começou no kart aos 10 anos, ainda em seu país, onde nasceu em 17 de outubro de 1979, na cidade de Espoon.
 
Em 11 de outubro de 2020 tornou-se o recordista de participações na Fórmula 1, com 323 GPs disputados, superando Rubens Barrichello. Ele era piloto da Alfa Romeo.
 
Em 1º de setembro de 2021 anunciou que deixaria a Fórmula 1 ao término da temporada, ainda pela Alfa Romeo.
 
A CARREIRA
 
Com uma ascenção rápida e consistente, Kimi já guiava monopostos aos 18 anos, chegando ao vice-campeonato europeu de Fórmula Super A, após ser campeão nórdico de kart um ano antes.
 
Aos 19 anos iniciou na Fórmula Renault Inglesa, onde venceu 13 de 23 corridas disputadas entre 1999 e 2000, ano em que já começou a guiar como piloto de testes da Fórmula 1, pela Sauber.
 
Em 4 de março de 2001, aos  20 anos de idade, Kimi estreou na Fórmula 1 pela mesma Sauber, no Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne, já marcando seu primeiro ponto, com o sexto lugar conquistado na prova vencida pelo alemão Michael Schumacher, da Ferrari.
 
Em sua primeira temporada na F1, Raikkönen ainda pontuou em mais três corridas: Áustria, Canadá e Grã-Bretanha, fechando o ano na décima colocação, com nove pontos, três atrás de seu companheir de equipe, o alemão Nick Heidfeld.
 
O desempenho do jovem foi suficiente para que a McLaren-Mercedes o contratasse para a temporada de 2002, para a vaga de seu compatriota Mika Hakkinen, que despedia-se da Fórmula 1.
 
Subiu ao pódio logo na abertura do campeonato, em Melbourne, na Austrália e voltou a se classificar entre os três primeiros em mais três corridas: Europa (3º); França (2º) e Japão (3º). Terminou a temporada em sexto lugar, uma posição atrás do companheiro de equipe, o escocês David Couthard.
 
A primeira vitória aconteceu em 2003, na segunda corrida do ano, o GP da Malásia, em Sepang, também pela McLaren. Foi o vice-campeão daquele ano com 91 pontos, apenas dois atrás de Michael Schumacher, que ficou com o título.
 
Permaneceu na McLaren por mais três temporadas (2004 a 2006), onde venceu mais seis GPs: o da Bélgica de 2004 e da Espanha, Mônaco, Hungria, Turquia, Bélgica e Japão em 2005, conquistando novamente o vice-campeonato, 21 pontos atrás do campeão, o espanhol Fernando Alonso.
Ao final de 2006, Michael Schumacher anunciou aquela que seria sua primeira saída da Fórmula 1, e a Ferrari contratou Kimi Raikkönen para sua vaga.
 
O finlandês foi o companheiro do brasileiro Felipe Massa e conquistou o título de 2007, vencendo o duelo contra Lewis Hamilton e Fernando Alonso na corrida final do ano, o GP do Brasil. Raikkönen venceu a prova, Alonso foi o terceiro e Hamilton  o sétimo. Na tabela final, Kimi ficou com 110 pontos, contra 109 de Hamilton e Alonso.
Em 2008, Kimi venceu apenas duas corridas, na Malásia e na Espanha, sendo amplamente superado pelo companheiro de Ferrari, Felipe Massa, vice daquela temporada, definida na prova final, o GP do Brasil, quando Lewis Hamilton faturou o título, com a McLaren. Raikkönen encerrou a temporada na terceira posição.
 
Permaneceu na Ferrari somente até a temporada seguinte, a de 2009, mas a Ferrari não contou com um bom carro e Kimi pareceu desmotivado, à exemplo do que aconteceu no ano anterior. Novamente Felipe Massa foi seu companheiro de equipe, mas até o final de semana do GP da Hungria, quando o brasileiro sofreu um acidente no treino de classificação, quando uma mola soltou-se da suspensão da Brawn-Mercedes de Rubens Barrichello e acertou a cabeça do piloto em cheio, o que deixou Massa de fora do restante da temporada.
 
Quanto a Raikkönen, foi o sexto do Mundial, ano de amplo domínio da Brawn-Mercedes de Jenson Button, o campeão.
 
Descontente com os serviços de Raikkönen, que tinha mais um ano de contrato (até o final da temporada de 2010), a Ferrari arcou com uma pesada multa e dispensou os seus serviços, exigindo que o piloto não competisse por nenhuma outra equipe  da F1 em 2010.
Por conta disso, Raikkönen passou a competir em provas do Mundial de Rally (pela Citroen) e da Nascar (equipe Kyle Busch), entre 2010 e 2011.
 
Durante a temporada de 2011 seu nome voltou a circular pelo paddock da Fórmula 1, inicialmente lligado à Williams, mas o finlandês acabou assinando contrato com a Lotus-Renault para a temporada de 2012, onde voltou à categoria máxima do automobilismo em grande estilo, pontuando em 18 das 20 provas, vencendo o GP de Abu Dhabi e terminando o ano na terceira colocação, com 207 pontos (Vettel foi o campeão, com 281 e Alonso o vice, com 278).
 
Renovou contrato com a Lotus-Renault para temporada de 2013, formando dupla com o francês Romain Grosjean. Venceu na primeira corrida do ano, na Austrália.
 
Desde 31 de julho de 2004 Kimi Raikkönen é casado com a modelo Jenni Dahlman, que foi miss Escandinávia em 2001.
 
Em 11 de setembro de 2013 foi anunciado como piloto da Ferrari, na vaga de Felipe Massa, formando dupla com o espanhol Fernando Alonso para a as temporadas de 2014 e 2015.
 
Em 19 de agosto de 2015 a Ferrari anunciou a renovação do contrato de Raikkönen para a temporada de 2016, novamente ao lado do alemão Sebastian Vettel.
 
Em 08 de julho de 2016 a Ferrari estendeu o vínculo com Raikkönen até o final de 2017.
 
Em 22 de agosto de 2017, poucos dias antes do GP da Bélgica de F1, Kimi Raikkönen foi confirmado para mais uma temporada na Ferrari, a de 2018.
 
Em 2019 assinou com a Alfa Romeo (ex-Sauber), permanecendo na equipe até o final de 2021.
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NA F1

Venceu 21 GPs e conquistou 18 poles

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