Jairo

Ex-goleiro do Coritiba, Corinthians e Náutico
Jairo do Nascimento, ex-goleiro do Fluminense, Coritiba, Corinthians e Náutico e da seleção brasileira em 76 (o técnico era Oswaldo Brandão), morreu em 6 de fevereiro de 2019, em Curitiba, vítima de câncer renal, aos 72 anos de idade.
 
Ele morava na capital paranaense e seus últimos trabalhos no futebol foram como técnico do Operário de Mafra, de Santa Catarina. e cuidando de escolinhas de futebol no eixo de Curitiba/Joinville.

Nascido no dia 23 de outubro de 1946, Jairão, com seus 1m94 de altura, começou no Fluminense, e depois fez sucesso no Coritiba.

Como jogador do Coxa, Jairo chegou a ser convocado algumas vezes para defender a seleção brasileira. Ele foi o goleiro do Brasil no famoso amistoso contra o Uruguai, no Maracanã, quando ocorreu uma briga generalizada. Rivelino e Sérgio Ramirez se desentenderam durante a partida.

Em uma troca que envolveu o centroavante Adílson (já falecido) Jairão deixou o Coxa em 1976 para defender o Corinthians.

No Parque São Jorge, o gigante ex-goleiro fez parte da histórica equipe campeã paulista de 1977. Jairo jogou a segunda partida final contra a Ponte Preta, na qual o Corinthians perdeu por 2 a 1, de virada, no Morumbi lotado.
Dois anos depois, já como titular absoluto, Jairo voltou a ser campeão paulista. E o título curiosamente foi conquistado sobre a Ponte Preta. Na final de 79, também no Morumbi, o Timão derrotou a Macaca por 2 a 0.

Jairo alternou bons e maus momentos na meta corintiana. Ele integrou o time inteiramente negro do Corinthians: Jairo; Zé Maria, Mauro, Amaral e Wladimir; Caçapava, Basílio e Biro-Biro; Piter, Geraldão e Romeu, em 78. Em compensação, ele foi o camisa 1 do Timão que tomou os cinco gols de Roberto Dinamite, que estava voltando do Barcelona, onde fracassou, naqueles inesquecíveis 5 a 2 do time carioca para cima do Timão, em 80. Chegou a ser bastante criticado por dirigentes e torcedores naquele ano.

Depois do Corinthians, onde realizou 189 jogos e sofreu 144 gols (como mostra o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Jairão deixou o Corinthians em 80 para defender o Náutico. Antes de encerrar a carreira, ele retornou ao Coritiba. Ele era reserva de Rafael Cammarota no título brasileiro de 85 conquistado pelo Coxa sobre o Bangu.
Jairo, contemporâneo de Badeco (ex-volante da Lusa e do América/RJ) desde a infância em Joinville (SC), encerrou sua carreira jogando pelo Atlético de Três Corações (MG). E não foi uma curta passagem. Jairo morou (ao lado de toda a família) na cidade onde nasceu Pelé por dois anos (87/88).
 
Partida pela seleção
Jairo disputou apenas uma partida oficial pela seleção brasileira, segundo consta no livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

O técnico era Oswaldo Brandão. O Brasil enfrentou o Uruguai, no estádio do Maracanã, em jogo válido pela Taça Atlântico e Copa Rio Branco.

A seleção brasileira atuou com: Jairo; Toninho Baiano (Orlando), Miguel, Amaral e Marco Antônio; Chicão, Zico e Rivellino; Gil, Enéas (Roberto Dinamite) e Lula. Este time bateu de virada os uruguaios por 2 a 1, gols de Torres (Uruguai),Rivellino e Zico, de pênalti.

Recorde em 1977
Pelo Corinthians, em 1977, Jairo chegou a ficar 1.131 minutos sem sofrer nenhum gol. Nunca na história do clube do Parque São Jorge um goleiro ficou tanto tempo sem ser vazado.
 
Seu filho, também Jairo do Nascimento, é jornalista e trabalha em Curitiba.

Ainda sobre Jairo, veja o e-mail de Luciano Vitor Ferreira, da cidade de Lavras-MG

De: Luciano Vitor Ferreira [mailto:lucianovife@yahoo.com.br]
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2008 22:57
Para: redacao@terceirotempo.com.br
Assunto: Que fim Levou
Olá, meu nome é Luciano Vitor Ferreira e moro na cidade de Lavras-MG
Sobre o goleiro Jairo, ex Corinthians e Náutico, na verdade ele não encerrou sua carreira no Atlético de Três Corações-MG, após esta passagem, ele jogou duas temporadas do campeonato Mineiro atuando pelo T.A.C - Trespontano Atlético Clube de Três Pontas-MG (Terra de Milton Nascimento, Wagner Tiso, Aureliano Chaves, Silvio Brito e dos Jornalistas esportivos Mário Henrique Silva e Guto Rabelo que podem confirmar esta notícia), nestas temporadas, ele também residiu na cidade com sua família. Obrigado.
 
No dia 12 de julho de 2017, o portal Band.com.br publicou a seguinte entrevista com Jairo:
 
Fábio Shimab, da Band.com.br

Cássio está a 585 minutos de igualar um recorde histórico. Se não sofrer gols nos próximos sete jogos do Campeonato Brasileiro, o camisa 1 do Corinthians passa Jairo, ex-jogador do próprio Corinthians, que há 39 anos é dono da melhor marca da história do Campeonato Brasileiro.

Em 1978, o camisa 1 corintiano conseguiu ficar 1.132 minutos sem ser vazado em 11 partidas.

Com 547 minutos de invencibilidade, o atual goleiro alvinegro precisa ficar mais sete partidas ileso: diante do Palmeiras, Atlético-PR, Avaí, Fluminense, Flamengo, Atlético-MG e uma parte diante do Sport, na 18ª rodada.

No entanto, Jairo não se importa em perder o recorde para Cássio. “Torço para que ele (Cássio) consiga me superar. As marcas foram feitas para serem batidas. É importante atualizar e vai ser muito bom para ele”, disse Jairo em entrevista ao Portal da Band.

O ex-camisa 1 corintiano garante que nunca se preocupou em ficar sem o feito. “Toda vez que o jogador entra em campo a gente vai estar sempre ameaçado”, explicou.

“Além do mais o Cássio faz por merecer esse recorde, já que vem atravessando uma fase muito boa”, avaliou.

Em sua opinião, o camisa 12 corintiano vive uma excelente fase a até o comparou ao ano de 2012. “O Cássio está igualando àquela fase quando foi campeão da Libertadores e Mundial”, destacou.

Seleção

Com uma defesa bastante sólida, Jairo não tem dúvidas de que Cássio merece ser convocado por Tite para a Seleção Brasileira. “Eu tenho a certeza que ele vai ser convocado, pois está vivendo uma fase excelente e vai chegar para ser o titular”, destacou.

Um grande indício que Cássio vai ser convocado é que Taffarel, coordenador de goleiros do Brasil foi ao CT Joaquim Grava e conversou com o técnico Fabio Carille, o preparador de goleiros e o próprio Cássio na última segunda-feira. “O Taffarel foi ao treino para conversar justamente isso, pois não teria a necessidade de ir até lá se não tivesse certo”, observou.

Fernando Prass

Se por um lado Cássio vive um excelente momento, inclusive defendeu pênalti na vitória contra a Ponte Preta sábado, em Itaquera, Fernando Prass não vive um bom momento no Palmeiras. Mas no clássico de hoje, no Allianz Parque, é uma grande oportunidade do goleiro se redimir, segundo Jairo.

“Jogar bem um clássico faz com que o jogador dê a volta por cima, já que é observado por todo mundo. Dá moral e mais motivação para as próximas partidas”, destacou.

Jairo não tem dúvidas de que o goleiro palmeirense têm muitas qualidade por isso foi convocado para a Seleção Brasileira antes de se contundir na disputa da Olimpíada Rio 2016. “Infelizmente ele se machucou”, lembrou. “Ele é um ótimo goleiro, passou pelo Coritiba, mas realmente não está na melhor fase atualmente. Infelizmente ele tem levado gols que não costuma tomar. A defesa do Palmeiras também não está bem e isso reflete diretamente no goleiro”.
 
Abaixo, confira a matéria que o UOL Esportes publicou no dia 18 de dezembro de 2018:
 
Ídolo de Corinthians e Coxa, goleiro Jairo pede ajuda contra câncer raro

Arthur Carvalho e Napoleão de Almeida
Do UOL, em São Paulo

No gol, Jairo era uma muralha. Não à toa as torcidas de Corinthians e Coritiba o cultuam até hoje, como recordista nacional de invencibilidade pelo time alvinegro e recordista do Coxa no mesmo item. Não só isso: Jairo estava no gol corintiano na decisão do Paulistão de 1977, que tirou a equipe de uma fila de 22 anos sem taças. E era um dos goleiros do Coritiba campeão brasileiro de 1985. A galeria de taças se estende ao Fluminense, campeão do Robertão em 1970 e com nove títulos estaduais em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Aos 72 anos, Jairo agora encara um adversário duro. E para a batalha, pede a ajuda dos torcedores que o empurraram e vibraram com suas defesas ao longo dos anos. "De uns tempos pra cá, a gente percebeu que ele estava com um emagrecimento muito grande. E a minha mãe é voluntária no Erasto e tá acostumada a ver esses sintomas. E levamos para fazer uma bateria de exames", disse o filho Jairo da Silva Nascimento, jornalista em Curitiba: "É um câncer de rim. Foi descoberto, é um câncer raro. Não se sabe a causa, se é genética ou a forma que ele trabalhava, com sucessivas quedas durante os jogos, pode ter fomentado".

Jairo está internado e precisa de um tratamento específico. "O médico orientou a gente que ele não poderia passar por um tratamento comum. Só com um remédio chamado Votrient, que não é fornecido pelo SUS. É o mais indicado pra ele. Era preciso fazer um tratamento, porque quanto mais efetivo o tratamento, mais tóxico é. Esse remédio ajuda como uma bomba imunológica. Ele está muito debilitado", conta o filho. Cada comprimido custa R$ 300 e o tempo mínimo de tratamento é um ano. "Por isso fazemos uma campanha para levantar uns 90 mil".

Futebol não deixou fortuna

O "Pantera", apelido que recebeu durante a carreira, acumulou taças, mas não dinheiro. O futebol não rendia tanto em meados dos anos 80 como rende hoje. "É uma pessoa de classe média, como tantas outras. Se ele tivesse jogado até no máximo 10 anos atrás, ao invés de uma campanha de arrecadação, estaríamos fazendo uma de doação, por que naquela época não havia os altos salários", comentou Jairo filho, que contou uma história pitoresca dos tempos de Náutico: "Um dos melhores contratos que ele fez foi com o Náutico. Um dos itens era que ele tinha direito a ir uma vez por semana no açougue pegar carne. Pra você ver como eram os rendimentos".
Jairo não tem plano de saúde. A família tenta ainda que a rede pública possa cobrir o tratamento por via judicial, mas isso leva tempo. "Todo o dinheiro que eventualmente não for utilizado será doado para o Erasto Gaertner (hospital de Curitiba que trata doentes de câncer), caso o Estado brasileiro passe a cobrir o tratamento".

Para doar, a família disponibilizou um site de "crowdfunding" e também uma conta corrente na Caixa Econômica Federal - disponível abaixo:

AG. 0581 - Operação 013 - Conta: 00004157-4

Recorde e atrito com Vicente Matheus no Corinthians
Jairo chegou ao Corinthians em 1976, em uma troca envolvendo o centroavante Adilson. No ano seguinte, na campanha que quebraria o jejum, revezou na posição com Tobias e jogou a segunda final daquele Paulistão - derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta, que forçou a finalíssima. Pouco depois, Jairo seria titular na campanha do título paulista de 1979, também sobre a Ponte, antes de sair para o Náutico.

Além dos títulos, Jairo teve uma marca histórica no Corinthians. Ficou quase quatro meses sem tomar gol durante 1978, estabelecendo recorde de 1.132 minutos em campo sem ser vazado - ainda hoje, a melhor marca do futebol brasileiro. No mesmo ano, era o nome do goleiro que iniciava a escalação do time quase inteiramente negro no Parque São Jorge: Jairo; Zé Maria, Mauro, Amaral e Wladimir; Caçapava, Basílio e Biro-Biro; Piter, Geraldão e Romeu.

Houve ainda um episódio de atrito público com o então presidente Vicente Matheus. Jairo foi apontado pelo cartola como culpado por uma derrota no Brasileirão de 1980; no jogo seguinte, em clima de protesto, os companheiros atravessaram o campo e comemoraram com o goleiro todos os gols marcados nos 5 a 0 sobre o Grêmio. Mesmo com o apoio do elenco, o goleiro nunca foi unanimidade e por isso deixou o Corinthians em 1980.

Glórias no Coxa e primeiro recorde de invencibilidade

Campeão brasileiro em 1985 na suplência de Rafael Cammarota, Jairo também ganhou o Torneio do Povo de 1973 pelo clube, um título que reunia equipes das maiores torcidas da época nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná. Jairo participou ainda de cinco dos seis títulos consecutivos do Coxa entre 1972 e 76 no Paranaense.

Em 1972, o goleiro ficou 905 minutos sem levar gols pelo Coxa, recorde nacional da época, quebrado por ele próprio com a camisa do Corinthians em 1978.

Foto: Reprodução

*****

No dia 07 de fevereiro de 2019, um dia após a morte de Jairo, o repórter Diego Salgado, do UOL, publicou matéria comprovando a importância do ex-goleiro Jairo para a criação da Democracia Corinthiana.

Confira a íntegra da reportagem a seguir:

APOIO A GOLEIRO JAIRO APÓS CRÍTICAS AJUDOU A CRIAR DEMOCRACIA CORINTHIANA

Por Diego Salgado, Do UOL, em São Paulo

A Democracia Corinthiana surgiu em 1982 e ganhou força na temporada seguinte para marcar a história do futebol brasileiro. Dois anos antes de eclodir, porém, o movimento político de jogadores do Corinthians apresentou os primeiros indícios, ainda de forma tímida. Na ocasião, o personagem central foi o goleiro Jairo, que morreu na última terça-feira (6), aos 72 anos, após lutar contra um câncer no rim.

O episódio, que se tornou uma espécie de prólogo da Democracia Corinthiana, ocorreu em maio de 1980, depois de uma crítica pública do presidente alvinegro Vicente Matheus a Jairo. Para o dirigente, o arqueiro tinha como evitar um gol sofrido na derrota do Corinthians por 1 a 0 para o Coritiba.

Segundo o mandatário alvinegro, o jogador estava distraído no lance e, por isso, apesar da estatura, não conseguiu deter o chute de longe do adversário. A atitude de Matheus fez o elenco criar um grupo de apoio a Jairo. Sob o comando do lateral-direito Zé Maria, alguns jogadores deram declarações no dia seguinte à derrota do Corinthians no Paraná. Um deles foi Sócrates, que fez questão de eximir o goleiro de culpa.

"Chutou e marcou [o atleta do Coritiba]. Não vamos analisar o comportamento de um companheiro. Não podemos acusar Jairo de falha, porque se ele errou, nós erramos também, porque não fizemos nada lá na frente", disse à época o meio-campista, que se tornaria um dos maiores líderes da Democracia Corinthiana dali a dois anos, ao lado de Zé Maria, Casagrande e Wladimir.

Críticas de Vicente Matheus a Jairo resultaram em um movimento de apoio ao arqueiro no elenco corintian. Foto: Reprodução/Via UOL 

O apoio do grupo corintiano a Jairo não ficou restrito apenas às declarações à imprensa. No jogo seguinte, disputado três dias depois, o Corinthians goleou o Grêmio por 5 a 0 no Morumbi. Nas celebrações dos gols, toda a equipe alvinegra se dirigiu a Jairo para abraçá-lo na área.

De acordo com Zé Maria, esse tipo de comportamento era comum anos antes de o movimento ganhar força em 1982 e explodir em 1983 com a conquista do bi paulista em meio à busca de redemocratização do Brasil.

"Era uma manifestação que a gente gostava de fazer. Quando acontecia isso, gente se juntava para dar moral para o jogador. A gente tentava fazer o possível para mudar a situação", afirmou o ex-lateral em entrevista ao UOL Esporte.

Zé Maria lembrou ainda que a mesma postura do elenco ocorreu em 1981, após falha do goleiro César. Assim como aconteceu com Jairo, ele recebeu apoio de muitos companheiros de grupo. "Era um movimento que já acontecia. A Democracia foi o ápice, com a participação de muita gente. Foi um momento inédito", contou.

Jairo passou 1.132 minutos sem sofrer gols pelo Corinthians no Brasileirão 1978 e é dono do recorde do torneio. Foto: Reprodução/Via UOL 

Seis meses depois de ver o elenco sair em sua defesa, ainda com Matheus na presidência, Jairo foi negociado com o Náutico pela diretoria corintiana. O presidente do clube, por sua vez, deu lugar a Waldemar Pires em 1981, ano em que a Democracia começou a amadurecer ainda mais.

No Corinthians, em pouco mais de três anos, Jairo entrou em campo 190 vezes. Até hoje, o goleiro, também conhecido como Pantera Negra, sustenta o recorde de maior série sem sofrer gols no Campeonato Brasileiro - foram 1.132 minutos (11 jogos inteiros, além de dois jogos incompletos), em 1978.

"O Jairo transmitia muita tranquilidade e segurança para gente. Ele sempre nos alertava. E era um grande ser humano. Era um cara positivo, nunca pensava no lado negativo", frisou Zé Maria, que lamentou a morte do amigo.

Jairo conquistou dois títulos paulistas pelo Corinthians. Em 1977, disputou o segundo jogo da final contra a Ponte Preta. Dois anos depois, foi titular nos três duelos decisivos diante da mesma Ponte. O arqueiro, que chegou a defender a seleção brasileira em 1976, também brilhou com a camisa do Coritiba - ele é o recordista de jogos pelo clube e se sagrou campeão brasileiro em 1985.

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Pelo Corinthians:

Realizou 189 jogos e sofreu 144 gols (como mostra o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Jairão deixou o Corinthians em 80 para defender o Náutico.

Em 1977, Jairo chegou a ficar 1.131 minutos sem sofrer nenhum gol. Nunca na história do clube do Parque São Jorge um goleiro ficou tanto tempo sem ser vazado.

Pela Seleção Brasileira:

Jairo disputou apenas uma partida oficial pela seleção brasileira, segundo consta no livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

O técnico era Oswaldo Brandão. O Brasil enfrentou o Uruguai, no estádio do Maracanã, em jogo válido pela Taça Atlântico e Copa Rio Branco.

A seleção brasileira atuou com: Jairo; Toninho Baiano (Orlando), Miguel, Amaral e Marco Antônio; Chicão, Zico e Rivellino; Gil, Enéas (Roberto Dinamite) e Lula. Este time bateu de virada os uruguaios por 2 a 1, gols de Torres (Uruguai),Rivellino e Zico, de pênalti.

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