Geninho

Ex-goleiro do Botafogo-SP e atualmente treinador
Nascido em Ribeirão Preto em 15 de maio de 1948, Eugênio Machado Souto, o Geninho, foi um goleiro razoável. Durante 15 anos disputou o Campeonato Paulista por equipes intermediárias. Casado com Cristina, tem quatro filhos, André, Samuel, Thiago e Eleonora. 
 
Em 19 de abril de 2018, após demitir Claudinei Oliveira, o Avaí anunciou a contratação de Geninho, para comandar a equipe na Série B do Campeonato Brasileiro. Geninho foi campeão catarinense de 2019, mas ao iniciar o Campeonato Brasileiro sem nenhuma vitória em nove jogos, foi demitido em 17 de junho de 2019. No mesmo ano assumiu o comando do Vitória, mas em 19 de junho de 2020 ele foi demitido pelo clube baiano, que alegou problemas financeiros para sua manutenção. 
 
Em 19 de julho de 2017, após ficar um ano e meio no comando do ABC de Natal, Geninho pediu demissão.

A primeira equipe de Geninho como goleiro foi o Botafogo, onde chegou em 1963 e na qual profissionalizou-se. Depois defendeu Francana-SP, São Bento-SP, Paulista de Jundiaí-SP, Caxias-RS até chegar ao Novo Hamburgo-RS, em 1984, onde encerrou a carreira para se tornar treinador.

No banco de reservas, Geninho vem construindo um currículo respeitável. Depois que saiu do Novo Hamburgo-RS, valorizou-se sobremaneira com o passar dos anos. Seus principais títulos são: o Campeonato Paulista de 2003, pelo Corinthians, a Copa do Príncipe de 1993 com o Al Shabad e o Campeonato Brasileiro de 2001, pelo Atlético Paranaense.

Geninho treinou equipes do porte de Santos, Juventude, Vitória-BA, Portuguesa, Corinthians, Atlético-PR, Sport Recife e Goiás, mas também dirigiu times de menor expressão, dentre eles, a Matonense-SP, Santo André, Ituano, União São João-SP e Botafogo-SP.

O ribeirão-pretano trabalhou fora do País. Na Europa, esteve à frente do Vitória Sport Club, de Portugal. No Oriente Médio, comandou o Al-Shabab e o Al-Ahli, da Arábia Saudita.

Em 2008, ele foi contratado para comandar o Atlético-MG no ano do centenário do Galo. No entanto, a perda do título estadual e a eliminação precoce da Copa do Brasil para o Botafogo o fizeram pedir demissão.

Coincidentemente, duas semanas depois, no dia 30 de maio de 2008, o ex-goleiro foi convidado para assumir o alvinegro carioca, mas durou pouco tempo no cargo. No início de julho, recebeu o "bilhete azul". No começo de setembro do mesmo, foi escolhido para dirigir o, à época, desesperado Atlético-PR, clube no qual conquistou a principal glória da carreira: o Brasileirão de 2001.

Passou pelo Náutico e em fevereiro de 2010 assinou contrato com o Atlético Goianiense. No time goiano, Geninho foi campeão estadual. Após um início de Campeonato Brasileiro ruim, acabou sendo demitido.

No dia 9 de agosto de 2010 assumiu o Sport-PE, após a saída de Toninho Cerezo. Foi demitido no dia 6 de fevereiro de 2011, após derrota no clássico para o Santa Cruz, e retornou ao comando do Atlético-PR em 21 de fevereiro daquela temporada.

Geninho teve seu contrato rescindido pelo Furacão no dia 4 de abril de 2011, devido ao péssimo relacionamento com a diretoria. Curiosamente, o treinador foi demitido após uma vitória, sobre o rival Paraná Clube, por 3 a 2, deixando o Rubro-Negro na segunda colocação do Estadual.

Assinou contrato com o Vitória no dia 20 de maio de 2011. Onde chegava para ocupar o lugar deixado por Antônio Lopes, demitido, após o vice-campeonato no estadual.

Voltou à sua terra natal para comandar um dos maiores clubes da cidade, o tradicional Comercial Futebol Clube. Infelizmente, sem vencer em sete jogos seguidos pelo Campeonato Paulista e fazendo uma péssima campanha à frente equipe, foi demitido no dia 2 de abril.

Foi anunciado em 20 de abril de 2012 como treinador da Portuguesa de Desportos para disputar a Série A do Campeonato Brasileiro, onde conseguiu a permanência da equipe na elite do futebol nacional, mas, mesmo assim, em dezembro do mesmo ano acabou demitido.

Em 4 de fevereiro de 2013, foi anunciado como novo treinador do São Caetano para a disputa do campeonato estadual. Contudo, pouco mais de um mês no comando da equipe, no dia 12 de março, pediu demissão, uma vez que, não conseguiu vencer uma partida sequer: foram seis derrotas e um empate.

Geninho foi contratado pelo Sport Recife em setembro de 2013, que, naquele ano, disputava a Série B do Brasileirão. No dia 30 de janeiro de 2014, Geninho foi demitido do Sport. Ele não conseguiu nenhuma vitória nos primeiros quatro jogos do ano e acabou saindo do clube. Voltou a trabalhar em junho de 2014, quando foi contratado pelo Avaí-SC, ficando até 14 de março de 2015, quando pediu demissão.

Contratado pelo Ceará em 1 de julho de 2015, ele completou apenas um mês à frente do time. Foi demitido em 2 de agosto de 2015, após a derrota sofrida diante do Bragantino por 3 a 0.
 
Fechou com o ABC de Natal-RN em 22 de fevereiro de 2016 e escreveu seu nome na história do clube com os título da Copa RN de 2016 e 2017 e do Campeonato Potiguar de 2016 e 2017.
 
O UOL, em 19 de abril de 2018, publicou uma matéria assinada pelo jornalista Gabriel Carneiro, sobre veteranos treinadores ainda no mercado de trabalho, entre eles, Geninho. CLIQUE AQUI E VEJA.
 
O UOL publicou uma matéria especial sobre Geninho em 11 de julho de 2019, assinada pelos jornalista Augusto Zaupa e Felipe Pereira. Clique aqui e veja na íntegra.
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