Fábio Medeiros

Ex-goleiro do Galo, São Paulo e Cruzeiro
Fábio, o Fábio Arlindo Medeiros, goleiro do Atlético-MG, Seleção Mineira, Cruzeiro e São Paulo durante os anos 60, morreu na noite de 6 de setembro de 2020, aos 80 anos, vítima de câncer no intestino. Ele morava em Belo Horizonte-MG, era casado, pai de três filhos e avô de cinco netos.

Carioca do município de Porciúncula, onde nasceu em 11 de novembro de 1939, Fábio estava aposentado, mas atuava como empresário de turismo, principalmente em torno da cidade de Poços de Caldas-MG.

Grande pescador, Fábio também fazia palestras em eventos promocionais em Poços e BH.
 
Ele foi o primeiro goleiro a defender um pênalti no Mineirão, no dia 5 de setembro de 1965, quando Seleção Mineira e River Plate da Argentina empatavam em 0 a 0. O brasileiro Delém, que trocou o Vasco pelo River, deixou que Sarnari batesse o penal para que ele entrasse para a história, mas Fábio defendeu. Aí, na seqüência, Buglê fez 1 a 0, a Seleção Mineira venceu pela contagem mínima e Buglê até hoje é lembrado como o autor do primeiro gol da história do Mineirão.

No Tricolor paulista, Fábio fez 43 jogos (17V, 14E, 12D), conforme consta no Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa.

Fábio foi também um dos 47 jogadores que Feola convocou para os preparativos com vistas ao Mundial de 1966. À época, defendia o São Paulo e quando trocou o Cruzeiro pelo Tricolor do Morumbi, o São Paulo pagou US$ 300 mil pelo seu passe e ainda cedeu o jovem goleiro Raul, como contrapeso. Resultado: Raul tornou-se grande ídolo no time de Tostão com sua famosa camisa amarela.

Os 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra-SP e Caxambu-MG como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram: Fábio – São Paulo, Gylmar – Santos, Manga – Botafogo, Ubirajara Mota – Bangu e Valdir – Palmeiras (goleiros); Carlos Alberto Torres – Santos, Djalma Santos – Palmeiras, Fidélis – Bangu, Murilo – Flamengo, Édson Cegonha – Corinthians, Paulo Henrique – Flamengo e Rildo – Botafogo (laterais); Altair – Fluminense, Bellini – São Paulo, Brito – Vasco, Ditão – Flamengo, Djalma Dias – Palmeiras, Fontana – Vasco, Leônidas – América/RJ, Orlando Peçanha – Santos e Roberto Dias – São Paulo (zagueiros); Denílson – Fluminense, Dino Sani – Corinthians, Dudu – Palmeiras, Edu – Santos, Fefeu – São Paulo, Gérson – Botafogo, Lima – Santos, Oldair – Vasco e Zito – Santos (apoiadores); Alcindo – Grêmio, Amarildo – Milan, Célio – Vasco, Flávio – Corinthians, Garrincha – Corinthians, Ivair – Portuguesa de Desportos, Jair da Costa – Inter de Milão, Jairzinho – Botafogo, Nado-Náutico, Parada – Botafogo, Paraná – São Paulo, Paulo Borges – Bangu, Pelé – Santos, Servílio – Palmeiras, Rinaldo – Palmeiras, Silva – Flamengo e Tostão – Cruzeiro (atacantes).

Dos 47 convocados por Vicente Feola, para esse infeliz período de treinamentos, acabaram viajando para a Inglaterra os seguintes 22 "sobreviventes": Gylmar e Manga (goleiros); Djalma Santos, Fidélis, Paulo Henrique e Rildo (laterais); Bellini, Altair, Brito e Orlando Peçanha (zagueiros); Denílson, Lima, Gérson e Zito (apoiadores); Garrincha, Edu, Alcindo, Pelé, Jairzinho, Silva, Tostão e Paraná (atacantes).
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No Tricolor paulista, Fábio fez 43 jogos (17V, 14E, 12D), conforme consta no Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa.

Fábio foi também um dos 47 jogadores que Feola convocou para os preparativos com vistas ao Mundial de 1966. À época, defendia o São Paulo e quando trocou o Cruzeiro pelo Tricolor do Morumbi, o São Paulo pagou US$ 300 mil pelo seu passe e ainda cedeu o jovem goleiro Raul, como contrapeso. Resultado: Raul tornou-se grande ídolo no time de Tostão com sua famosa camisa amarela.

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