Carbone

Ex-volante do Inter e treinador
Carbone, o José Luiz Carbone, nascido em São Paulo no dia 22 de março de 1946, cinco filhos, dois casamentos e cinco netos, morreu em 27 de dezembro de 2020, aos 74 anos, vítima de câncer hepático. Um dos mais experientes e respeitados profissionais do futebol, Carbone morava em Campinas (SP), no bairro Ponte Preta.
 
Ele estava internado desde o dias 23 deste mês no Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas, após diagnóstico do câncer hepático que o vitimo ter sido feito no começo de dezembro.

Carbone atuou em seis clubes, na Seleção Brasileira e dirigiu 37 times do Brasil e do exterior. No início de 2006, foi contratado para dirigir um time do Irã, mas em agosto voltou ao Brasil.

Em fevereiro de 2007, assumiu o comando técnico do Guarani, na disputa da série A2 do Paulistão. Até 2008 estava trabalhando como gerente de Futebol da Ponte Preta. Mas deixou o cargo em setembro após o time campineiro empatar em casa com o Brasiliense pela Série B do Campeonato Brasileiro.

Em 2009 começou a treinar o El - Merreikh, do Sudão. Aliás, o treinador passou por momentos difíceis no comando do time, por conta da morte do atleta nigeriano Endurance Idahor, durante partida válida pela Liga do Sudão.

O jogador teve um infarto durante a partida, realizada em 07 de março de 2010, mas a torcida de seu time começou a atirar pedras no gramado, pensando se tratar de uma agressão da torcida adversária contra o jogador.
 
O próprio Carbone, relatou, que o desfecho poderia ter sido trágico, mas os próprios jogadores de seu time apaziguaram os ânimos. Infelizmente, apesar de socorrido, o jogador acabou falecendo no hospital.

Carbone era sobrinho de Rodolpho Carbone, ex-meia-esquerda do Juventus e do Corinthians.
 
Começou no São Paulo em 1963 e 1964 e passou por Ponte Preta em 1966; pelo Metropol de Criciúma-SC em 1968; no Inter-RS jogou de 1969 a 1973, onde foi brilhante; no Botafogo do Rio de 1973 a 1979 e parou no Nacional Atlético Clube, jogando de 1980 a 1982, quando encerrou a carreira.

Como técnico dirigiu: Nacional Atlético Clube, em 1982; Goitacaz de Campos-RJ, em 1983; Fluminense, em 1983 (Campeão do Campeonato Carioca); Fluminense, em 1984 (Campeão Brasileiro, mas foi substituído por Carlos Alberto Parreira nos 8 jogos finais); Ponte Preta, de 1984 a 1985; Botafogo, em 1986; Palmeiras, em 1986 (foi Vice-campeão Paulista ? deu Inter de Limeira); Fluminense, em 1987; Guarani, em 1988 (foi novamente Vice-campeão Paulista ? deu Corinthians de virada); foi para o Qatar, também em 1988; Atlético Paranaense, em 1989 (1º semestre); Inter-RS, em 1989 (2º semestre); Bahia, em 1990 (1º semestre); Cruzeiro-MG, em 1990 (2º semestre); Criciúma-SC, em 1991 (no lugar de Felipão, que foi para o Grêmio); União São João de Araras-SP, em 1991; Ituano, em 1992; Emirados Árabes Unidos, de 1993 a 1995; Sporting Cristal de Lima, Peru, em 1996; Sport de Recife, também em 1996; Fluminense, em 1997; Emirados Árabes Unidos, em 1998; Remo, em 1999 (Campeão Paraense); Guarani FC, em 2000; Paraná Clube de Curitiba, em 2001; Comercial e Botafogo de Ribeirão Preto, em 2002; Joinville-SC, em 2003 e Blooming de Santa Cruz de La Sierra, da Bolívia, em 2004.
 
No dia 28 de fevereiro de 2016, Carbone contou detalhes de sua carreira no Domingo Esportivo. Confira no player abaixo:

Pela Seleção Brasileira:

Atuou em seis jogos, sendo três vitórias, dois empates e uma derrota.
Fonte: "Seleção Brasileira - 90 Anos - 1914 - 2004"
Autores: Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf

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