Alexandre Pandóssio

Eterno camisa 1 do Criciúma
por Túlio Nassif
 
Alexandre Pandóssio, ou apenas Alexandre, nasceu no dia 8 de Fevereiro de 1962, em Ribeirão Preto, São Paulo. O ex-goleiro morreu no dia 17 de fevereiro de 2015, com apenas 53 anos, após sofrer duas paradas cardíacas.
 
Ele residia em Santa Catarina, era casado com Raquel, tinha dois filhos (Alessandra e Raphael) e trabalhava como comentarista da Rádio Ulha (Ulha é um tipo de carvão encontrado abundantemente em Criciúma).
 
Foi um atleta que atuava como goleiro e também foi treinador. Depois, chegou a atuar como corretor de imóveis.

Iniciou carreira nas categorias de base do Comercial de Ribeirão Preto, em 1977. Permaneceu por lá, até 1981, quando se transferiu para o Sertãozinho. Após dois anos, deixou o clube paulista e foi para o Paraná, defender o Matsubara, no ano de 1984.

Em 1985, retornou para São Paulo, na oportunidade, para vestir a camisa do Noroeste, até 1987, quando foi Mogi Mirim e posteriormente, fora emprestado para o Guarani, ainda no mesmo ano.
Voltou para o Sapão no ano seguinte, em 1988 e atuou até 1989.

Até que, em 1989, Alexandre chegou ao Criciúma com 26 anos e encontrou os também inesquecíveis Itá, Vanderlei e Sarandi como remanescentes do grupo de 1988. O então presidente Moacir Fernandes contratou 15 jogadores, entre eles, o goleiro do Mogi, sonho antigo.

No time de Santa Catarina, os títulos logos começaram a aparecer. Foi campeão catarinense em 1990, 1991 e 1993 e conquistou um dos mais importantes feitos da história do clube, a Copa do Brasil de 1991.

Depois de muito tempo defendendo o Tigre, saiu e foi para o Araçatuba, onde jogou o ano de 1995. Logo, rumou no ano seguinte para o Botafogo-SP, atuando por dois anos na equipe de Ribeirão Preto.

Contudo, quis o destino que Alexandre voltasse ao Criciúma, em 1998. Mas foi só.

Já veterano, ainda jogou por mais dois anos, até encerrar carreira no União Barbarense. Contudo, teve uma rápida passagem pelo Gama-DF, emprestado ainda em 1998, mas, o suficiente para conquistar três títulos, o Campeonato Brasileiro da Série B, e bicampeonato estadual de 1998/99.

Quando pendurou as luvas, foi ser treinador. Dirigiu o Próspera em 2007, o Tubarão no ano seguinte e o Imbituba, em 2010. Participou de um projeto de revelação de jogadores para a Europa, mas desiludiu-se com a pouca estrutura dos clubes e decidiu dar um tempo.
 
Abaixo, o texto de Edemar Annuseck quando da morte de Alexandre
 
"Morreu nesta terça-feira Alexandre Pandóssio, 53 anos, goleiro campeão da Copa do Brasil de 1991 pelo Criciúma EC dirigido por Luiz Felipe Scolari. Morreu de parada cardíaca quando jogava partida de futevôlei na praia de Rincão próximo a Criciúma. Relembrando que na final de 1991 o Criciúma empatou com o Grêmio em um a um em Porto Alegre e em zero a zero no Heriberto Huelse conquistando o caneco. Alexandre; Sarandi, Vilmar,Altari e Itá; Roberto Cavalo, Grizzo (Vanderlei), Gelson e Zé Roberto; Soares e Jairo Lenzi formaram o time no jogo final diante de 20 mil torcedores na ex-capital do carvão. Dino Sani era o treinador do Grêmio que utilizou na final Sidmar; Chiquinho, Vilson, João Marcelo e Hélcio; Norberto, João Antônio, Donizeti Oliveira e Caio: Maurício e Nando (Darci). Alexandre nasceu em Ribeirão Preto começou no Noroeste em 1985 e finalizou a carreira de jogador em 1999 no Gama. Depois foi treinador do Atlético Rondoniense, Cidade Azul, Imbituba, Próspera e novamente Imbituba em 2012".
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