O presidente do São Paulo, Leco, e o ex-jogador e hoje executivo de futebol do clube, Raí. Foto: José Eduardo Martins/UOL

O presidente do São Paulo, Leco, e o ex-jogador e hoje executivo de futebol do clube, Raí. Foto: José Eduardo Martins/UOL

Quando o São Paulo anunciou a demissão de Diego Aguirre neste domingo (11) à noite, muitos torcedores já começaram a imaginar que o executivo de futebol, Raí, poderia também ser substituído. Afinal, o treinador uruguaio foi contratado em março, já sob a gestão do campeão mundial de 1992. No entanto, o hoje dirigente foi um dos principais defensores da troca de comando na equipe profissional e não corre risco de perder o cargo neste momento.

Segundo apurou o UOL Esporte, a opinião do ex-jogador segue com peso no Morumbi, e prestígio junto ao presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Raí, inclusive, deve ser o responsável por falar com a imprensa nesta segunda-feira (12) sobre a saída do treinador estrangeiro. Na terça (13), também é possível que ele participe da reunião do Conselho Deliberativo, que terá em sua pauta a situação do time no Campeonato Brasileiro.

Apesar de Raí não pensar exatamente como Leco em relação ao substituto de Aguirre, os dois apostam muito na capacidade de André Jardine, que assume o posto nas últimas rodadas do nacional. O ex-jogador, inclusive, foi o grande incentivador da promoção do gaúcho, que era técnico das categorias de base e neste ano foi promovido para auxiliar do profissional. Porém, ainda há integrantes da diretoria que consideram Jardine inexperiente para assumir uma equipe do porte do Tricolor de forma efetiva em 2019.

O departamento de futebol do São Paulo ainda conta com o coordenador Ricardo Rocha, que foi convidado por Raí. O ex-zagueiro auxilia o diretor na relação com os jogadores e a comissão técnica. Depois de ser instruído pelo clube, passou a conceder menos entrevista e se concentrou ainda mais em seu trabalho nos bastidores do CT da Barra Funda. 

Próximo da pasta do futebol, Lugano é superintendente de relações institucionais do clube e foi o responsável por indicar Diego Aguirre para substituir Dorival Júnior, em março. Após emplacar uma boa fase no nacional, o time com o treinador uruguaio não conseguir manter o bom rendimento.

Depois de fechar a primeira metade do nacional na liderança, com 71,9% de aproveitamento, a equipe conquistou apenas 40,4% dos pontos possíveis na segunda parte do torneio. 

No total, Aguirre comandou o São Paulo em 43 partidas, com 19 vitórias, 15 empates e nove derrotas, com um aproveitamento de 55,8% dos pontos. O uruguaio tinha contrato com o clube até o fim deste ano, sem multa de rescisão. 

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