Com mais um ponto, o Colorado soma 23 e retoma o quarto lugar

Com mais um ponto, o Colorado soma 23 e retoma o quarto lugar

Do UOL, em Porto Alegre

William Pottker voltou a marcar. Depois de 15 partidas, 1.032 minutos, o atacante quebrou jejum e abriu o placar no jogo entre Inter e Atlético-PR, nesta quinta-feira (19). Mas não foi o suficiente para vitória gaúcha. Depois de sair na frente e sofrer a virada, o Colorado empatou em 2 a 2 pela 13ª rodada do Brasileiro, na Arena da Baixada.

O placar mantém invencibilide do Inter. Agora são nove partidas sem perder. A última derrota aconteceu há mais de dois meses, sendo que o Brasileiro parou para a disputa da Copa do Mundo.

Com mais um ponto, o Colorado soma 23 e retoma o quarto lugar. Já o Atlético-PR soma 10 e ocupa a 19ª colocação. Na próxima rodada o time paranaense terá pela frente o Cruzeiro, domingo. Já os gaúchos encaram o Ceará na segunda-feira.

Um gol e uma assistência: Raphael Veiga brilha
Raphael Veiga foi destaque na partida. Primeiro ao acertar uma batida forte de fora da área e empatar o jogo. Depois ao achar Paulo André dentro da área em escanteio em curva que simbolizou a virada.

Nervoso, artilheiro do Inter arranca espaço e sofre
Nico López buscou seu melhor futebol. Mas foi perseguido por marcadores, se irritou e até perdeu a cabeça, chutou bola em cima de um adversário, no chão, e levou amarelo. Mas quando teve oportunidade, participou dos lances dos dois gols do Inter.

Usou a mão? Pottker rompe jejum com gol polêmico
William Pottker voltou a marcar. Aos 12 minutos ele se aproveitou do desviu em uma conclusão de Nico López, dividiu com o goleiro Santos e colocou na rede. Só que na hora que disputou a bola com o camisa 1 atleticano, a bola acertou o braço de Pottker. O árbitro, porém, não invalidou o gol que quebrou jejum de 1.032 minutos. "Um lance muito rápido, meu braço estava colado no gol. Tive a chance de fazer", disse ao deixar o campo ao fim do primeiro tempo.

Atlético-PR ainda com DNA de Diniz, mas melhor defensivamente
O Atlético-PR manteve seu DNA. Mesmo com a troca do comando técnico, o time rubro-negro tratou de manter a posse de bola e trocar uma série de passes. Por outro lado, a transição defensiva melhorou de sobremaneira. Recompondo-se mais rápido, raros foram os momentos que os paranaenses deram espaço ao Inter. E numa dessas raras ocasiões, o Colorado abriu o placar. Exatamente quando abriu mão da posse e tratou de fazer uma transição rápida, os donos da casa empataram.

Sem centroavante, Inter lateraliza e alterna posições
A ideia de jogo do Inter era lateralizar. Puxar todo princípio de jogada para os lados de campo. Só que então abria-se um dilema. Cruzar para quem? Sem Leandro Damião, não havia jogador de força para conclusão dentro da área. A alternativa foi rechear o ataque com alternância de posições. Hora Nico, hora Lucca, ou mesmo Pottker estiveram em diferentes postos tentando concluir da melhor forma. Mas pouco de fato foi criado pela equipe.

Tiago Nunes acerta o Atlético-PR sem `futebol conceito´
O grande defeito do Atlético-PR era a defesa. Nesta quinta-feira, melhor organizada pelo técnico Tiago Nunes, o Rubro-Negro só foi ameaçado em lances fortuitos. Além disso, soube dosar a transição rápida e lenta, abrindo mão do conceito de posse a todo custo e em um rendimento adequado.

Odair muda ao ver baixa criação
Ao ver o Inter sofrer a virada e criar praticamente nada, o técnico Odair Hellmann precisou mudar. Sacou Fabiano, levou Zeca para lateral e colocou Rossi. Desta forma colocou Nico López atrás de Pottker e tentou tramar com mais gente perto do gol adversário.

Sem visita! Torcedores discutem na Arena da Baixada
Por uma decisão do Ministério Público do Paraná, é vetada presença de torcida visitante em jogos da Arena da Baixada. Mas aficionados do Internacional foram ao jogo sem identificação e, na hora do primeiro gol, comemoraram. Ao verem os `infiltrados´, os atleticanos foram para cima começando uma discussão muito forte. Seguranças precisaram intervir e isolaram os colorados em outra parte do estádio e depois os retiraram de lá. Por pouco não aconteceu o pior.

Foto: JASON SILVA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO (via UOL)

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