Assim que é bom.
O novo inquilino do Palácio do Planalto, que não vai precisar pagar aluguel, não está definido.
Mas o Cruzeiro já ganhou a Copa do Brasil.
Tem 75,27% de chances.
Não estamos atualmente vivendo um tsunami de percentuais para todo lado na mídia política?
Então, cravei o meu aí em cima.
Tenho o direito. Todos temos.
E não cravo Cruzeiro 100% porque o time mineiro não soube “matar” o comum Corinthians na quarta-feira.
O Cruzeiro de Thiago Neves está com uma mão e meia na taça
Foi econômico, como todos os times de Mano Menezes.
Aquele que foi sacaneado na Copa de 2014 e que jamais perderia de 10 a 1 da Alemanha e da Holanda.
E neste domingo teremos dois grandes jogos: Palmeiras x Grêmio e Internacional x São Paulo.
Ganharão Verdão e Colorado e o Palmeiras será campeão brasileiro.
O Palmeiras de Deyverson levará o Brasileiro "com um pé nas costas"
Aí o ano acaba e depois seguiremos tocando a nossa bolinha neste mundinho do futebol.
Nosso futebol maravilhoso que tem e teve tanta gente boa e muitas figuras horrorosas também.
Mas nenhuma que possa ser definida como um “nazista”.
Ou “um câncer”.
Sim, minha gente, temos e tivemos alguns cartolas ordinários, torcidas “organizadas” amantes do errado, desvios em clubes, roubos de bilheterias, incompetência crônica e até “Máfia do Apito”.
Nota zero para todo mundo.
Mas, curioso e surreal, perto das diabruras e maldades da política, “nossas” figuras perversas da bola parecem anjos diante dos caçadores de votos, custe o que custar, no mundo tão cobiçado e sujo da urna.
Fernando Collor, em 1989, ao exibir na TV a Miriam Cordeiro, mãe de uma filha de Lula, e a edição do debate dos dois no “Jornal Nacional” deixaram o capeta orgulhoso lá na sua "Fogueira Central" no fundo do inferno.
Miriam Cordeiro, usada na campanha de Collor em 1989
Mais tarde inventou-se Dilma, a pior da história, e agora em 2018 Bolsonaro levou uma facada e fala-se ainda à boca pequena que “foi o Lula que mandou”.
Ora, aquilo foi coisa íntima de um lunático paranoico aparecido que vai apodrecer na cadeia por anos e anos.
Bem feito!
E agora pintaram as “Fraudes nas Urnas Eletrônicas”.
Mentira!
E mais do que outra mentira é a maluquice pavorosa e cafajeste de se chamar Bolsonaro de “fascista” e de “nazista”, o que é muito pior.
Primeiro que o povão nem sabe direito o que é “fascismo” e, por outro lado, ninguém no mundo merece ser chamado de “nazista”, em qualquer situação.
Chamar alguém de “nazista”, exceção ao maldito Hitler e todo o seu time, é tão absurdo e injusto quanto imbecil e “jumentístico” você definir qualquer pessoa que o desagrade como “um câncer”.
E ouve-se para todo lado que fulano é “um câncer” disso ou daquilo no dia a dia do planeta.
Gente, o câncer é uma doença maldita, cruel e resistente que semeia tristeza e desespero no mundo inteiro dizimando famílias e esperanças.
Ora, se você não gosta de quem quer que seja, chame-a, talvez, de “incompetente”, “chata”, “puxa-saco”, “maquiavélica”, “lobista crônica”, “burra”, “mala”, “preguiçosa”, “igrejeira”, e até de “péssimo exemplo”, mas nunca de um "câncer".
E igual ou pior ainda é ser chamado de “nazista”.
O Nazismo foi o suprassumo da maldade desumana perpetrado pelo maior demônio não abstrato, mas de carne, osso e bigode, que foi Adolf Hitler, o pior homem que pisou na Terra.
Sim, você já leu muito sobre isso e já viu fotos e vídeos das “Fábricas de Matar Judeus e Minorias” que Hitler montou nos anos 40 na Europa.
Aliás, ele queria “matar o mundo”, deixando "só os loirinhos”.
Mas uma coisa é ler e ver “de longe” a maldade nazista e outra é conhecer de perto o “Museu do Holocausto” de Jerusalém e de Nova York e o que restou dos campos de extermínio de Auschwitz, Birkenau e Monowitz, na Polônia.
Campo de concentração em Auschwitz: uma das fotos mais tristes da história
Mais uma foto de Auschwitz: revoltante!
Galpões no campo de concentração de Auschwitz, em foto mais recente
E mais pavoroso ainda, e de chorar e de muito chorar, foi ouvir, em detalhes, por horas, e dias, em muitas sextas-feiras na top sauna de relaxamento de meu clube, A Hebraica, o relato de três sobreviventes de Auschwitz, dos quais me tornei amigo.
Todos “marcados” na pele como gado pelos seus “números de inscrição” para a “mensal contabilidade perversa” do demônio Adolf Hitler.
Foi ali por 1985, quando me tornei sócio de “A Hebraica” e os conheci.
E quando volto lá, como sócio há 33 anos, penso e sinto falta deles.
O jornalista Milton Neves no clube A Hebraica, em São Paulo, no dia 23 de maio de 2013
Hoje os três moram no céu, mas aqui na Terra, como outros sobreviventes do holocausto, ensinaram a muita gente, e a nós da “plateia” de nosso clube, a jamais chamar alguém de “nazista”.
“Porque só quem viveu de perto a `Era Hitler´, e esteve em um campo de concentração, tem a exata dimensão do tamanho da ofensa e injustiça ao ser chamado de `nazista´, o pior palavrão inventado na Terra e no inferno”.
E tudo isso não é, não foi e jamais será "fake news".
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