Contrato foi renovado por mais três anos. Foto: Cesar Greco/Fotoarena

Contrato foi renovado por mais três anos. Foto: Cesar Greco/Fotoarena

Em uma atitude pouco comum no futebol, Palmeiras e Crefisa abriram os detalhes do acordo de renovação de patrocínio. Em entrevista nesta quarta-feira (23), Leila Pereira, dona da patrocinadora, afirmou que o contrato pode render até R$ 410 milhões ao Alviverde, como havia divulgado o UOL Esporte.

Segundo ela, os valores anuais são os seguintes: R$ 81 milhões pelo patrocínio da camisa, R$ 6,8 milhões em salários e premiação por metas alcançadas que chegam a R$ 34 milhões. Além disso, a instituição financeira pagou R$ 15 milhões no ato da assinatura de contrato, a chamada luva e promete pagar o mesmo valor a cada ano.

"Se vocês somarem todos esses valores, isso pode chegar a R$ 410 milhões nos três anos. São valores que vão fazer toda a diferença no que nós queremos", disse Leila Pereira. "A minha vontade é permanecer para sempre na Sociedade Esportiva Palmeiras", completou.

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, admitiu que a divulgação de valores aumenta a pressão por resultados, mas disse não temer a cobrança.

"Aumenta a especulação, aumenta a cobrança, mas a gente vai ter cobrança de qualquer jeito. Eu prefiro ter pressão com um patrocinador expressivo do que ter a pressão sem patrocinador. Realmente, divulgar isso não é comum, mas o Palmeiras é 100% transparente", afirmou.

Nenhum dos dois quis responder a provocações do Corinthians. O diretor de marketing do arquirrival, Luis Paulo Rosenberg, usou o discurso da apresentação do novo patrocinador para falar que o BMG não tinha interesses políticos no clube.

"Aqui, estamos para conversar sobre o Palmeiras, decacampeão brasileiro, o maior campeão do Brasil. Não gostaria de falar de outros clubes", afirmou Leila. "Os clubes não deveriam se sentir incomodados, eles deveriam fazer o mesmo que o Palmeiras fez e buscar um patrocinador forte. Seria muito bom para o futebol".

Crefisa diz não se preocupar com Palmeiras fora da Globo
Para conseguir retorno do que investiu, a Crefisa tem a ideia de divulgar o máximo possível a sua marca. Para 2019, uma das principais formas de exposição do clube ainda não está garantida: a transmissão em TV aberta dos jogos do Brasileiro.

Leila Pereira disse que não está preocupada com isso. "Eu tenho certeza que o nosso presidente Galiotte está conversando com a Globo e o que for decidido por ele será o melhor para o Palmeiras. Estamos aqui para cumprir o que vai ser determinado na negociação", afirmou.

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