Bellini, o capitão do primeiro título mundial do Brasil, nos deixou

Bellini, o capitão do primeiro título mundial do Brasil, nos deixou

Nesta última quinta-feira (20), faleceu, aos 83 anos, Bellini, o capitão do primeiro título mundial do Brasil, em 1958, que sofria de Mal de Alzheimer.

Sabe quando um determinado time conquista o título e o capitão faz aquele gesto, erguendo a taça com as duas mãos sobre a cabeça? Ele foi o precursor disso, quando a taça ainda era a antiga Jules Rimet.

Lendo secamente parece não significar muito, mas como diria Ronnie Von, significa. O ato virou referência de alegria, superação, alívio e comemoração. Sua atitude foi repetida em todas as Copas seguintes.

Em 1962, com o brasileiro Mauro; em 1966, com o inglês Bobby Moore; em 1970, com o brasileiro Carlos Alberto Torres; em 1974, com o alemão Franz Beckenbauer, em 1978, com o argentino Daniel Passarela; em 1982, com o italiano Dino Zoff; em 1986, com o argentino Diego Maradona; em 1990, com o alemão Lothar Matthäus; em 1994, com o brasileiro Dunga; em 1998, com o francês Didier Deschamps; em 2002, com o brasileiro Cafu; em 2006, com o italiano Fabio Cannavaro; e em 2010, com o espanhol Iker Casillas. Todos eles, sucederam o capitão de 1958.

Um feito lendário, eternizado. Bellini não será esquecido tão facilmente. Aliás, de maneira alguma. Tanto é assim, que o nosso eterno capitão possui uma estátua, a "Estátua do Bellini," só na entrada do Maracanã. Obviamente, o monumento faz uma releitura dele fazendo o gesto que o eternizou.

Para encerrar, vou usar uma frase dita pelo genial Junior Bregantin, que é colega no Futebol Apaixonante: "Levanta a taça por nós aí no Céu, campeão! Silêncio e respeito".

Thomas Lagôa 
Jornalista - thomaslagoa@gmail.com
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Foto: Portal TT

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