José Roberto Wright coleciona histórias polêmicas. Foto: DOMICIO PINHEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/via UOL

José Roberto Wright coleciona histórias polêmicas. Foto: DOMICIO PINHEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/via UOL

"Árbitros atuais são covardes e omissos"
Uma Copa, duas finais de Libertadores, oito finais de Campeonato Brasileiro, eleito o melhor árbitro do mundo em 1990... Aos 73 anos, José Roberto Wright coleciona histórias, polêmicas e não foge de nenhuma delas. Com a língua afiada, não tem medo em afirmar que os árbitros atuais são "covardes” e “omissos", que Sandro Meira Ricci - escolhido para o Mundial da Rússia - "não está à altura de uma Copa", e nem de poupar críticas a Leonardo Gaciba como comentarista de arbitragem da Rede Globo.

Sim, é claro que também não evita falar sobre a semifinal da Libertadores de 1981, entre Flamengo e Atlético-MG, quando expulsou cinco jogadores do Galo. Arrependimento pela atuação? Nenhum: "Fiz certíssimo!".

Deu cotovelada em argentino e saiu no tapa com bolivianos
Faixa preta de judô, alto e de bom porte físico na época em que apitava, Wright não tinha medo de cara feia e, se fosse preciso, encarava o conflito doa a quem doer. Sempre ressaltando que a Libertadores na sua época era extremamente violenta, ele lembra de seus "embates" com jogadores argentinos.

"Acho jogador argentino folgado pra burro. Eles empurram o companheiro que está na frente em cima do árbitro. Quando o cara vinha eu já pisava no pé dele e dava uma cotovelada no estômago. Aí seu nome começa a viajar no universo do futebol. O Toninho, ex-lateral direito do Flamengo, vinha, eu parava em frente dele, ele batia o peito no meu e tome cartão! Pode evitar? Pode, mas jogador não respeita nesse sentido, então você tem que impor autoridade", ressalva.

Nada, porém, supera o fatídico Jorge Wilstermann (BOL) x Olímpia (PAR), em Cochabamba (BOL), pela Libertadores nos anos 1970, quando, literalmente, saiu no braço com os bolivianos.

"Time local entrou dando porrada direto, expulsei cinco do time da casa e acabou o jogo. Fui entrar no vestiário e dois minutos depois arrebentaram a porta. Pulei no meio dando porrada, levando porrada, e voltei para o campo. Quando chego, o coronel-chefe do policiamento está com a orelha pendurada, tinha tomado garrafada. Falei: `Pô, estou ferrado´. Quando vi que tinha uma passagem por baixo da arquibancada, tirei a camisa e parti para lá. Quando cheguei lá, dois guardas me seguraram, me botaram dentro do carro e me levaram para o quartel. Os dois auxiliares tomaram tanta porrada no vestiário... Então se eu sou frouxo e fico lá dentro, estava roubado. Mas parti para dentro, meti o pau. Não quero saber, sempre fui assim. Se você não for assim, vai ser engolido. Os caras hoje têm medo, tudo frouxo, tudo achando que tem que se acomodar, não se aborrecer. Acho que o árbitro tem que se aborrecer".


A Copa Libertadores hoje é brincadeira, você vê na TV a tranquilidade, mas antes era coisa doida, não tinha exame antidoping. Tinha que enfrentar isso tudo, partir para dentro, tomar atitude"

José Roberto Wright, sobre o futebol sul-americano atual

SÉRGIO BEREZOVSKY/ESTADÃO CONTEÚDO/AE SÉRGIO BEREZOVSKY/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
Estreia em Fla x Botafogo expulsando

Wright não tinha a pretensão de ser árbitro quando era jovem. Ex-goleiro do Fluminense, deixou a profissão ao ser um eterno reserva de Edson Borracha. Tentou seguir carreira então no atletismo e chegou a ir bem, até que, por obra do acaso, pintou uma pitoresca oportunidade de apitar uma partida profissional.

"Na época que fui goleiro fiz uma relação muito boa com o diretor Dílson Guedes. Em 1974 ele chega para mim e disse: `Zé Roberto, vou te dar sua chance no futebol´. E eu: `Legal, Gilson, o que o senhor manda?´ Ele falou: `você quer apitar Olaria e América em São Januário ou Botafogo e Flamengo no Maracanã?´ Eu: `Dílson, ou calça de veludo ou bumbum de fora. Claro que vou apitar Botafogo e Flamengo´. Apitei, fui muito bem no jogo e expulsei o Carbone (ex-meia do Botafogo), que achou que ia deitar e rolar. E a partir dali minha carreira foi embora", relembra.

Embora seja conhecido pelo estilo disciplinador, a arbitragem rendeu muitos sustos também para Wright, como em uma passagem pela Libertadores.

O encontro com Dom Miguel, o chefe do Cartel de Cali

KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP
"Sandro Meira Ricci não merece ir para a Copa do Mundo"

Pela segunda vez consecutiva, o árbitro Sandro Meira Ricci foi o brasileiro escolhido pela Fifa para trabalhar na Copa do Mundo. Mesmo carregando em seu currículo a experiência do Mundial de 2014 e também das Olimpíadas do Rio de 2016, do Mundial de Clubes e da Copa das Confederações de 2017, além da Copa América de 2015, ele não é considerado por Wright como um profissional capacitado para um Mundial.

“Acho que não está à altura de uma Copa do Mundo. Já foi a uma Copa e não foi bem, no ano passado não foi bem no Brasileiro. O Sandro é um árbitro que não tem constância. Pode apitar um jogo bem e outros dois, três, mal. O árbitro da Copa, na minha opinião, seria o Luiz Flavio de Oliveira, que vinha numa boa fase. O Raphael Claus pulou rapidamente e, se continuar no mesmo ritmo, vai ser o árbitro da Copa de 2022. Acho que a arbitragem brasileira não será bem representada”, avaliou também colocando no balaio os auxiliares Emerson de Carvalho e Marcelo Van Gasse.

"Árbitro de vídeo é besteira. Vai virar basquete dos EUA. Um saco!"
ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
Tricolor de coração, ele trocou socos contra o Bangu
Wright não esconde de ninguém: é tricolor de coração. Suas raízes com o Fluminense vêm desde jovem, quando ainda era goleiro do clube.

“O Fluminense é o clube do meu coração. Sou benemérito do clube como ex-atleta, pela pontuação. Lamento muito o estado em que se encontra, não o time, o clube em si. Foi um clube de elite, bem frequentado e caiu muito. E agora está lá no barco à deriva e tem um remador com remo pequeno tentando acertar, que é o Abel (técnico). Esse é muito competente, sabe tudo, tem capacidade, liderança e conhece bastante futebol”, disse.

O ex-árbitro, entretanto, afirma que quando apitava não deixava o coração falar mais alto. “Já dei pênalti contra o Fluminense aos 45 minutos do segundo tempo. Foi num Fluminense e Vasco. Se fosse torcedor de futebol não daria, mas apitando e tendo uma infração eu quero que o Fluminense se dane”.

A maior polêmica apitando jogo do clube tricolor foi em 1985, quando foi criticado por ter prejudicado o Bangu na decisão do Carioca. O Flu vencia por 2 a 1, quando o Bangu, que precisava do empate, reclamou de um pênalti nos instantes finais em Claudio Adão. Os jogadores se revoltaram e partiram para cima de Wright, que revidou com cartões vermelhos e socos e pontapés contra agressores do time de Moça Bonita, incluindo seguranças de Castor de Andrade (patrono do clube).

Quando o lateral direito do Bangu bateu na bola já tinha 47 minutos e cacetada. Eu viro e apito o final. Questão de décimos de segundo. Quando ele entra na área realmente foi agarrado, mas ali já tinha parado, tanto que estou no meio de campo já virando o corpo"

José Roberto Wright, se defendendo do pênalti não marcado contra o Fluminense

Agora o que ninguém fala é que o Bangu só chegou ali na base de Castor de Andrade, uma grande figura... Deixa eu ficar calado. Time do Bangu era muito bom com o Claudio Adão. Era um time realmente forte, mas naquela época tinham umas histórias meio esquisitas"

José Roberto Wright, sobre a força do contraventor e ex-mandatário do clube do time de Moça Bonita

Acervo da Folha Acervo da Folha
Usou microfone da Globo apitando Flamengo x Vasco
Em 1982, José Roberto Wright entrou em uma enorme polêmica ao topar uma pauta do programa “Fantástico”, da Rede Globo, que sugeria apitar a final da Taça Guanabara, entre Flamengo e Vasco, com um microfone escondido em seu uniforme. Na época a reportagem parou nos tribunais esportivos pois alguns jogadores acharam que foram expostos e intimidados. O ex-árbitro, entretanto, se defendeu.

“Nunca se fez nada igual. Seria na rodada anterior, mas quando botou o equipamento, que era o colete com microfone, ficou apertado e não dava conforto, então falei para colocar na semana que vem, então deu uma repercussão maior porque era um grande jogo, uma decisão entre Flamengo e Vasco. Mas foi um negócio muito bem feito porque não se editou. Minha preocupação era mostrar como é difícil o trabalho de árbitro e mostrei ali na base da bronca em cima deles. Consegui me impor num jogo difícil. E a coisa aconteceu sob uma pressão muito grande porque os jogadores não sabiam. O Roberto Dinamite, inclusive, disse o seguinte: `deviam ter me avisado´. E eu respondi: `se tivesse avisado vocês (jogadores) iriam se tornar coadjuvantes do Oscar, iam querer aparecer´.

A ousadia, porém, chegou a custar caro para Wright: após denúncia do Vasco, ele levou uma suspensão de 40 dias, mas conseguiu derrubá-la após recorrer no tribunal desportivo.


O que aconteceu foi julgamento político, da CBF, da federação e levei 40 dias de suspensão. Falei: "estou pouco ligando". E tem um detalhe: não cobrei um centavo da TV Globo. Nada. Aí recorri na CBF duas semanas depois e ganhei de 7 a 0. Na época era o Caixa D´Água (Eduardo Vianna, ex-presidente da Ferj), Eurico Miranda... Figuras ilustres do futebol?.

José Roberto Wright, sobre a pressão sofrida posteriormente

Sobre polêmica com Fla x Galo em 1981: "Fiz certíssimo"
Depois vim a saber que o prefeito agora, o filho Kalil, que é frouxo, muito frouxo. Porque quando eu tive com ele em Búzios, na praia de Jeribá passeando, e o Bebeto de Freitas, supervisor do Atlético foi `oi, Wright´, não sei que, falou comigo numa boa e agora depois sou um ladrão, sou isso, sou feio, sou bonito, sou homossexual e aí porque não falou na frente ali? Porque é frouxo. Se fosse macho falaria ali o que tinha dito antes e o que falou depois. Cara muito corajoso em microfone, mas na hora de chegar perto e falar junto não fala mesmo"

José Roberto Wright, sobre o atual prefeito de BH e ex-presidente do Galo

LUIZ PRADO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
No campo era bravo. Em casa, o diálogo
Wright teve três casamentos, é avô de quatro netos e pai de cinco filhos: dois homens e três mulheres. Um deles chegou até o juvenil do Fluminense e, segundo ele, “jogava muito”. O ex-árbitro, no entanto, acredita que seu herdeiro sofreu uma espécie de boicote no clube por ser seu filho.

“O treinador tirou ele e o filho do Abel, o Fábio (Braga), para mostrar que tem autoridade. Quem viu o Pedro jogar viu que ele é muito bom de bola. Jogava no meio, inteligente”, elogia.

O ex-árbitro afirma ter educado seus filhos na base do diálogo:

“Sempre fui carinhoso, amoroso, nunca dei palmada em filho meu. Aliás, para não ser mentiroso, a Rafaela, minha filha, morava num apartamento de fundo com varanda virada para um perambeirão e ela falou que ia pular. No que falou `vou pular´, eu fui e dei umas palmadas, até hoje ela fala disso. Mas depois disso nunca encostei a mão, acho que o diálogo é sempre melhor. Todos são amigos, a gente procura sempre estar junto, é muito positivo esse relacionamento”.

Mas o treinador sai do sério com a "escrotidão da internet" quando foi confundido com um sósia, que era suspeito de ter furtado um bacalhau de um supermercado.

"Viralizou" com sósia ladrão de bacalhau (ou de lagosta)

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"O mundo mudou"

Aos 73 anos, Wright diz que tem a mente aberta no que se refere às relações homoafetivas. O ex-árbitro, no entanto, afirma que nunca presenciou um relacionamento entre gays no futebol. "Fui supervisor do Fluminense durante um período e nunca tive conhecimento de algum cara que chega e vai se insinuando, entendeu? Nunca vi nada diferente. Existe? Deve existir, com certeza tem, mas não tenho realmente nada, nada contra. Às vezes você lamenta, por exemplo: ontem eu estava em Búzios (RJ), fui tomar um café na padaria lá perto voltando para o Rio e tinham quatro moças, três delas muito bonitas. Mas eram companheiras e falei: `que desperdício (risos)´. Eu acho isso tão natural, você não pode ter discriminação nesse sentido. Opção cada um tem a sua".

Giuliano Gomes/PR Press/Estadão Conteúdo Giuliano Gomes/PR Press/Estadão Conteúdo
Paulada em Sérgio Cabral

Preocupado com a política, Wright é a favor da intervenção das forças federais no Rio de Janeiro. O ex-árbitro, porém, não poupa críticas ao ex-governador Sérgio Cabral e ao ex-presidente da Alerj e deputado estadual Jorge Picciani (MDB-RJ). "Acho um espetáculo a intervenção e espero que tenham coragem de enfrentar. E que tudo aquilo que generais e delegados estão dizendo, façam. O que você não pode é estar na mão de vagabundo dominando o Estado, os políticos. Ainda bem que estão presos o Cabral, o Picciani... Cambada de ordinários, pessoas escrotas. Esvaziaram a saúde do Rio, esvaziaram as escolas do Rio e a Petrobras. O Rio perdeu royalties num nível absurdo por causa do dinheiro que eles roubaram", afirma.

EMPICS/PA Images via Getty Images EMPICS/PA Images via Getty Images
"Apitei Copa com Mal de Parkinson"
Wright sofre de Mal de Parkinson. O que poucos sabem, porém, é que, segundo ele, a doença já o acompanha desde 1986. O ex-árbitro afirma que isso não o atrapalha, mas seus filhos têm o convencido a realizar uma cirurgia importante no exterior.

“Parkinson. Tô pensando em fazer, mas dá medo. Não sei, vou ver o que vou fazer. Estou pensando. A família acha que eu devo fazer, mas como não me atrapalha... Tenho isso desde 1986, apitei Copa do Mundo com isso. Quando você fica agitado, aumenta um pouquinho mais, mas não tem alteração nenhuma”.

Sérgio Lima/Folhapress Sérgio Lima/Folhapress
Armando Marques me tirou da final da Copa de 1990

Wright tem uma frustração: não ter apitado uma final de Copa do Mundo. O sonho não realizado ele coloca na conta do falecido Armando Marques, ex-árbitro que comandou a Comissão Nacional de Arbitragem da CBF de 1997 a 2005. Segundo Wright, o ex-dirigente fez um lobby para ter o veto do ex-presidente da Fifa João Havelange.

“Eu iria apitar a final da Copa de 1990, mas lamentavelmente o Armando Marques usou um argumento contra mim junto ao Havelange dizendo o seguinte: `A Alemanha perdeu duas Copas do Mundo com árbitro brasileiro, o Arnaldo César Coelho e o Romualdo Arppi Filho. Se perder a terceira com o Wright vão fazer a Terceira Guerra Mundial´. E então fui retirado”.

O Armando realmente era homossexual. Não era declarado, mas assumido. Nunca vi o Armando... Aliás, tem umas histórias, mas prefiro ficar calado. Que Deus o tenha

José Roberto Wright, sobre o ex-chefe de arbitragem

Billy Stickland/INPHO via Getty Images
"O homem que fez Gascoyne chorar"

José Roberto Wright apitou a semifinal da Copa de 1990 entre Alemanha e Inglaterra e ficou marcado por dar um cartão amarelo que tiraria o astro inglês Paul Gascoigne de uma possível final. O ex-meia, desesperado com a situação, caiu em prantos. O jogo, porém, foi para os pênaltis e os alemães venceram.

“Sou cult na Inglaterra (risos). Um jornal enorme de lá fez uma matéria: `o homem que fez Gascoigne chorar´. Tenho a matéria aqui. Gascoigne era um grande nome, intempestivo, jogava muito também, mas jogador de temperamento difícil. Ele entrou por trás do jogador alemão. Ele pôs a mão na cabeça desesperado. Lamentavelmente nos pênaltis o zagueiro inglês bateu lá na arquibancada e me tirou da final, porque se a Inglaterra passa eu apitaria a final com certeza”, afirma.


ANTONIO LÚCIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE ANTONIO LÚCIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
"Já aliviei para o Tite"
José Roberto Wright já teve uma história curiosa com Tite, e não dos tempos de fama como treinador da seleção brasileira. Foi na época de jogador, quando defendia o Guarani e, em jogo contra o São Paulo, teve o ex-árbitro no comando do apito.

“Ele deu um pau no cara, já estava pendurado e botou a mão na cabeça: `Ih, estou roubado, estou expulso´. E quando cheguei, disse: `se fizer de novo está na rua!´. Ele lembrou dessa história para mim e disse: `Pô, que alívio que você me deu!´. São situações que vivi com ele, mas o Brasil deve muito a ele por ser um camarada competente, de bom papo, líder. Se for campeão do mundo o Brasil deve a ele um grande percentual”.

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"Não tenho nenhuma mágoa com a Globo"

Há dois anos José Roberto Wright deixou o quadro de comentaristas de arbitragem da TV Globo. O ex-árbitro, porém, afirma não guardar mágoas da emissora, pelo contrário, os elogios são rasgados pelos 17 anos trabalhados na casa:

“Não renovaram. É um direito que eles têm. Estavam acreditando no Gaciba. Questão política da empresa, eu respeito. Empresa que não tem o que falar. Impressionante. Empresa muito forte, com muita inteligência é líder nas transmissões. Então não tenho queixa nenhuma. Uma bela empresa. Se todas as emissoras no Brasil fossem como ela, seria bem diferente a relação funcionário e empresa.


No Esporte Interativo aconteceu que não compensava financeiramente. Então não vale a pena. Mas o Esporte interativo tem um pessoal muito legal. O André Henning é fantástico, belo locutor, nesse aspecto o Interativo está bem?

José Roberto Wright, sobre a passagem pelo canal da Turner

Reprodução/Globo Reprodução/Globo
"Leonardo Gaciba não está à altura da Globo"

Apesar da boa relação com a Globo, Wright não segura as críticas ao falar sobre Leonardo Gaciba, que foi árbitro e hoje é comentarista de arbitragem na emissora.

"Negócio do Gaciba é o seguinte: o Gaciba trabalhou muito nos bastidores para conseguir o que queria, não medindo esforços se prejudicava bem, aquém, ou alguém mais. E Gaciba tem o grave defeito que interpreta mal. Gaciba, na minha opinião, é um teórico e não acho que seja um homem à altura da TV Globo, não”.


`Sou criador da "regra é clara! Arnaldo me tomou na mão grande´
Arnaldo é uma figura danada, um cara muito legal, faz a função muito bem, enxerga o jogo, faz abordagem e, com isso, criou um personagem junto com o Galvão, outra figura super interessante. O Galvão provocou e ele brincando foi levando, levando... E se impôs pela qualidade. Hoje, sem dúvida nenhuma, é o grande nome da análise de arbitragem"

José Roberto Wright sobre o ex-colega de Globo

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