Para o Grêmio, o empate até não chega a ser ruim

Para o Grêmio, o empate até não chega a ser ruim

Do UOL, em Porto Alegre

Sport e Grêmio não saíram do zero, nesta quarta-feira (13), em Recife. O jogo que botou frente a frente o time de melhor campanha como mandante e a equipe com mais pontos fora de casa no Brasileirão, até então, foi fraco. Nenhum dos lados conseguiu produzir o suficiente para reivindicar vitória em partida válida pela 12ª rodada. Nem a chamada lei do ex salvou.

O Grêmio tinha André e o Sport botou Michel Bastos em campo. Os dois jogadores passaram em branco no encontro com clubes por onde já atuaram. O centroavante deixou a Ilha do Retiro neste ano e reviu o ex-clube pela primeira vez. O meia passou pelo Grêmio no início dos anos 2000 e já havia encarado o Tricolor desde então.

Para o Grêmio, o empate até não chega a ser ruim. Sem cinco titulares e 11 desfalques ao todo, somando suplentes, o time gaúcho entra no recesso com apenas uma derrota fora e 20 pontos acumulados. Ao Sport o resultado é frustrante. Com 19 pontos, o time pernambucano perde a chance de encostar de vez no topo da tabela.

Depois da Copa do Mundo, o Sport visita o Ceará e o Grêmio recebe o Atlético-MG. Os dois jogos válidos pela 13ª rodada serão na quarta-feira (18 de julho), às 19h30 e às 21h45 (Brasília), respectivamente.

Quem foi bem: Arthur
Volante foi o melhor do Grêmio em um jogo que fugiu das características do time. Arthur distribuiu passes curtos, longos e esbanjou categoria para escapar de entradas mais duras. Em alguns lances, foi atingido e seguiu bem.

Quem foi mal: Rogério
Atacante teve duas boas chances no segundo tempo e não aproveitou. Na etapa inicial, até mostrou atitude ao improvisar uma bicicleta como último recurso em busca do gol. Mas ficou devendo e paga o preço por desperdiçar as melhores oportunidades do time da casa.

Sport aperta, mas não assusta
O time da casa começou o jogo pressionando o Grêmio e conseguiu rondar a área de Marcelo Grohe. Mesmo assim, não criou nenhuma boa oportunidade para marcar. Marlone e Rogério não conseguiram explorar totalmente a velocidade para alimentar Rafael Marques.

Depois do intervalo o Sport teve mais espaço para jogar e conseguiu criar oportunidades. Rogério perdeu duas boas chances. Mas também houve falha em todo setor de ataque para acossar uma defesa mais exposta do Grêmio.

Grêmio altera estilo
A atuação do time gaúcho foi diferente do habitual. Sem 11 jogadores à disposição, entre titulares e reservas imediatos, o Grêmio adotou um jogo mais vertical. Essa maior velocidade gerou erros em série. O setor ofensivo foi quem mais sentiu as baixas e produziu muito pouco. Defensivamente, mesmo com o Sport focado em atacar, o desempenho não foi tão ruim.

Na etapa final o Grêmio se soltou um pouco mais, mas seguiu fraco ofensivamente. Com poucos arremates até de fora da área, o time gaúcho empilhou passes curtos e ficou longe de conseguir ao menos uma chance para fazer gol.

Ronaldo Alves (e torcida) x André
O duelo entre zagueiro e atacante foi um dos fatos da partida em Recife. Dividida dura pelo alto, troca de empurrões e faltas mais ríspidas aqueceram um confronto individual. André ainda precisou conviver com as vaias intensas da torcida do Sport a cada lance.

Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

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