Após a partida, o técnico Muricy Ramalho disse que Kaká foi pedir permissão antes de aceitar a homenagem de Ceni

Após a partida, o técnico Muricy Ramalho disse que Kaká foi pedir permissão antes de aceitar a homenagem de Ceni

Pela primeira vez desde o ano 2000, Rogério Ceni não iniciava, por opção, uma partida como capitão do São Paulo. A tradição só foi quebrada no domingo, quando o goleiro cedeu a braçadeira a Kaká, que voltou ao Morumbi após 11 anos e colaborou no resultado por 3 a 1 sobre o Vitória, pelo Campeonato Brasileiro.

Após a partida, o técnico Muricy Ramalho disse que Kaká foi pedir permissão antes de aceitar a homenagem de Ceni. O treinador aceitou a troca sem titubear.

"O Kaká conversou comigo, perguntou se tinha algum problema, mas eu disse que estava tudo bem. Esse negócio de número de camisa ou numerologia, eu não quero nem saber" afirmou o comandante em entrevista coletiva após o resultado.

Muricy aproveitou para elogiar o ato de companheirismo de Ceni e afirmou não se importar com quem será o capitão do time, desde que todos cumpram suas funções dentro de campo.

"Eu quero que eles joguem bem e cumpram as obrigações. No pênalti contra o Bragantino (vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino pela Copa do Brasil) foi igual. o Rogério sentiu que o Pato deveria bater. E assim é o companheirismo. Hoje, ele achou que o Kaká tinha que ser capitão. Foi um gesto legal do Rogério, porque é um cara muito experiente", completou.

Como capitão, Kaká atuou durante os 90 minutos na partida vitória sobre os baianos. Com o resultado, o São Paulo chegou a 23 pontos e ocupa a quinta colocação na tabela do Brasileirão.

FOTO: UOL

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