Do UOL, em Belo Horizonte
A localização do banco de reservas para os visitantes no Farião, em Divinópolis, irritou Mano Menezes. O treinador não gostou de ficar atrás do gol no estádio, enquanto a comissão técnica do Guarani-MG se acomodou em outro espaço do campo.
O treinador do Cruzeiro disparou até contra a Federação Mineira de Futebol (FMF) por conta da posição em que precisou ficar no decorrer da partida.
"Isso é algo que me deixa triste porque no dia de hoje permitem fazer isso. Não é só do clube, é da Federação [Mineira de Futebol] permitir. Não deve ser permitido isso no futebol. É impossível dirigir a equipe de lá. Você não enxerga nenhuma linha, não pode ter sol para um e não ter para outro. Não estou defendendo a minha classe, a minha função e criticando a dos outros. Não se trata de A ou B. Isso não pode ser permitido", declarou.
O comandante ainda se lembrou de São Januário, onde os dois bancos ficavam atrás do gol. O gaúcho não esconde a decepção e cobra uma solução para as temporadas seguintes:
"Lá em São Januário, era para duas equipes. A regra é clara. O banco do visitante deve ficar da mesma distância da linha do campo que a do mandante. É possível resolver isso, nós sabemos que é", concluiu Mano.
Apesar da indignação de Mano Menezes, o Cruzeiro venceu o Guarani-MG por 3-1 na primeira rodada do Campeonato Mineiro. Raniel, duas vezes, e Robinho marcaram os gols do visitante.
(Foto: Thiago Ribeiro/AGIF - retirada do UOL)
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