Do UOL, em São Paulo
O treinador corintiano Jair Ventura falou nesta terça-feira (2) sobre a final da Copa do Brasil marcada para os dias 10 e 17 de outubro. De acordo com ele, que tem sido elogiado por resgatar a confiança e a organização defensiva do Corinthians, os jogos contra o Cruzeiro não devem ser agradáveis esteticamente.
"Um jogo de pouca oportunidade, os times se estudam. Não é um jogo muito bonito de ver, porque é um jogo muito estudado. A gente sabe que o Mano não vai de qualquer jeito e a gente sabe que o Corinthians não vai de qualquer jeito", comentou ao Sportv.
"Você tem que implementar suas ideias, mas você tem que seguir... o Corinthians tem um DNA vitorioso, você dá sequência a tudo que foi feito nos últimos anos. Na Copa, ficou muito evidente isso. Os times com mais posse de bola foram eliminados. Se me perguntar, lógico que quero ver um futebol mais vistoso. O Renato, o time dele no Grêmio joga muito bonito. É o mesmo Renato do Vasco, Fluminense, lá atrás? Não", explicou ainda Jair.
O treinador disse que tem se impressionado positivamente com o time, apesar dos empates seguidos no Brasileirão contra Internacional e América-MG. "É muito cedo, mas o momento é bom. Não sabemos se vamos conseguir manter o momento. O que a gente vem apresentando vem agradando. Pode mudar daqui três rodadas, mas hoje sim", avaliou.
Para Jair, ser chamado pelo presidente Andrés Sanchez foi algo quase irrecusável. "Fiquei um mês e 15 dias em casa até receber o convite. E aí é uma convocação (o Corinthians). Tive de quatro a cinco propostas desde que eu saí. Uma, inclusive, foi no mesmo dia (da saída do Santos). Eu não quis porque eu estava tirando a camisa do Santos ainda. E eu pensava trabalhar só no ano que vem. Mas aí veio a proposta do Corinthians. O Andrés me ligou. Conversamos, foi tudo muito rápido e a gente acertou", lembrou o substituto de Osmar Loss.
"O ideal é começar numa pré-temporada, conhecer. Mas você recebe uma proposta de um Corinthians... foi a mesma situação de quando eu fui efetivado. Era a minha oportunidade. Poderia ser o fim da minha carreira, mas ao mesmo tempo passou o trem e eu tive que agarrar. E eu pensei da mesma maneira com o Corinthians", admitiu.
Foto: Alexandre Schneider/Getty Images (via UOL)
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