Zé Ricardo é o novo técnico do Botafogo. Foto: Carlos Gregorio Junior/Flickr do Vasco/Via UOL

Zé Ricardo é o novo técnico do Botafogo. Foto: Carlos Gregorio Junior/Flickr do Vasco/Via UOL

O plano inicial do técnico Zé Ricardo incluía uma passagem pelo futebol de São Paulo após trabalhos por Flamengo e Vasco. Receoso de ser taxado como "técnico carioca", ele chegou a recusar ofertas de Botafogo e Fluminense após as saídas de Alberto Valentim e Abel Braga, mas o mercado imaginado não se abriu para o profissional, que chegou a negociar com o Santos.

Sem clube desde que deixou São Januário, Zé Ricardo estava com as malas quase prontas para assumir o Vitória, mas teve de atender a um convite de Anderson Barros, gerente de futebol do Botafogo. Aliás, Barros fez uma intimação ao comandante, amigo desde os tempos que trabalharam juntos no futebol de salão de Fla e Vasco.

Fragilizado após ter escolhido Marcos Paquetá para o cargo, Barros pediu que o amigo repensasse sua decisão e não desse mais uma negativa ao Botafogo. Convencido, o técnico atendeu o amigo e assina contrato até abril de 2019.

O desgaste do profissional dentro do clube era algo que vinha desde a saída de Valentim para o Pyramids, do Egito. Ele apontou o nome de Eduardo Barroca como o favorito para o cargo, mas foi vencido por dirigentes amadores que lembraram que o atual técnico da base do Corinthians deixou o Botafogo para assumir um projeto no clube paulista. Sem alternativas, o gerente emplacou Paquetá, mas as quatro derrotas em cinco jogos minaram o técnico e o seu chefe imediato.

"Assim como Paquetá, o Zé é um excelente profissional. Falei para o grupo que vem mais uma pessoa para nos ajudar. Um comandante no banco", defendeu Bruno Lazaroni, que dirigiu de forma interina o time contra o Santos.

Após a partida contra o Santos, o Bota tem uma semana livre para Zé Ricardo começar a imprimir o seu estilo. No domingo, a equipe visita o Paraná, às 11h, no Durival Britto, já com o novo comandante no banco de reservas.

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