O argentino defendeu o Fluminense durante seis temporadas – entre 2008 e 2011 e entre 2014 e 2015

O argentino defendeu o Fluminense durante seis temporadas – entre 2008 e 2011 e entre 2014 e 2015

Bruno Braz
Do UOL, no Rio de Janeiro

O clássico entre Flamengo e Fluminense, neste domingo, às 16h, no Maracanã, terá um capítulo para lá de especial: após 9 anos, esta será a primeira vez que Conca enfrentará o Tricolor, e justamente vestindo a camisa rubro-negra, o maior rival do clube das Laranjeiras.

O argentino defendeu o Fluminense durante seis temporadas – entre 2008 e 2011 e entre 2014 e 2015 – e se tornou ídolo. Por lá, além de ter sido campeão brasileiro de 2010, ganhou diversos prêmios individuais e atingiu o ápice de sua carreira.

Após receber uma proposta irrecusável do Guangzhou Evergrande, da China, em 2011, se despediu de forma emocionada e fez juras de amor em entrevista coletiva:

"Não tenho palavras para agradecer o que fizeram por mim aqui. Não podia imaginar que os torcedores gostavam tanto de mim assim e que eu era tão importante para o clube. Todos sabem que amo este clube. Agradeço ao Fluminense por ter feito tudo que fez por mim, por ter ajudado na minha educação, no meu caráter".

Ainda na coletiva, prometeu um dia retornar. E a promessa, dois anos e meio depois, se cumpriu. Conca voltou a atuar entre 2014 e 2015 numa passagem sem brilho, até receber outra proposta sedutora da China e se transferir para o Shanghai SIPG.

Este ano, o acerto com o Flamengo caiu como uma bomba para os tricolores, e alguns se sentiram frustrados. Emprestado ao Rubro-Negro até o fim do ano, inicialmente, para se recuperar da lesão no joelho esquerdo, o meia, de 34 anos, fez sua estreia pelo Rubro-Negro na última quarta-feira, quando entrou no segundo tempo da vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta.

Em sua apresentação no Ninho do Urubu, chegou a cometer um deslize ao trocar o nome do Flamengo pelo do Fluminense ao responder uma pergunta sobre Diego.

Quando questionado sobre o fato de ter sido ídolo no rival, foi político:

"Vou ser sempre grato a cada clube que passei. Acho que todo mundo me ajudou. A pressão é a mesma. O Flamengo é muito grande, tem muita pressão. No Flamengo ou em outro clube o profissionalismo do jogador não pode mudar. A responsabilidade é sempre a mesma, independentemente se jogou em clube do Rio, São Paulo. Tem que respeitar o clube e os companheiros, independente da camisa que vestiu antes".

Ainda sem previsão de estreia naquela época, também foi perguntado sobre um possível reencontro em um Fla x Flu, algo que acontecerá neste domingo. Na ocasião, minimizou:

"Passam tantas coisas quando você está machucado, pensa em muita coisa. Sei a importância do Fla-Flu, sei a importância que vai ter esse jogo. Mas tem que ser profissional e saber que o mais importante é o que o treinador e os jogadores vão trabalhar. É outro jogo importante no campeonato".

Resta saber agora, no Maracanã, como será a recepção das torcidas ao argentino.

Foto: Vinicius Castro/ UOL

Últimas do seu time