O que dizer de um time onde ninguém conseguiu jogar nada?

O que dizer de um time onde ninguém conseguiu jogar nada?

O que dizer de um time onde ninguém conseguiu jogar nada? É isso que se passou com o Santos na primeira final do campeonato paulista. Não se admite jogadores bem pagos, bem orientados e com toda a estrutura à disposição apresentarem futebol tão medíocre.

É claro que houve destaques negativos extremos, como os laterais Bruno Peres e Emerson Palmiéri, que enterraram o time. O lateral esquerdo, inclusive, foi fundamental para a marcação do gol que decidiu o jogo não fazendo a cobertura correta. Mas a verdade é que ninguém se salvou.

E o Ituano, não tem nenhum mérito? Claro que sim. Jogou uma grande partida, marcou muito bem e sempre foi perigoso no contra-ataque. Se repetir esse jogo no domingo vai abraçar a taça. Enquanto no Santos é impossível encontrar alguém que tenha jogado bem, no Ituano ninguém jogou mal. Todos cumpriram suas funções com eficiência rara.

Para o segundo jogo o Santos só tem uma chance: imprimir a velocidade que caracterizou o time na maioria dos jogos do campeonato. Se o time for afobado, desorganizado, descoordenado como foi na primeira partida não terá chance.

Está provada, ainda, a tese que defendi desde o início: Odílio errou feio ao aceitar os dois jogos no Pacaembu. Com a decisão na Vila, onde tem 100% este ano, o Santos seria muito mais forte. Vai ver o presidente pensou que ainda tinha Neymar, Ganso, Robinho, como em 2010 e 2012. Agora o papo é outro, bem diferente.

Esperamos, ainda, uma boa arbitragem. No primeiro jogo só houve um lance para discussão: o pênalti. Mas como não foi convertido a discussão não foi adiante.

Só para concluir: será que Cícero vai pedir agora para ganhar menos depois da sua ridícula cobrança? Duvido.

No Twitter: @calilcomc

Foto: UOL

Últimas do seu time