Caso de Diego Alves só deve ser solucionado após fim do processo eleitoral no clube. Foto: Douglas Magno/AFP

Caso de Diego Alves só deve ser solucionado após fim do processo eleitoral no clube. Foto: Douglas Magno/AFP

A matemática indica que o Flamengo ainda "respira por aparelhos" na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, mas o fato é que as atenções no clube já começam a se voltar para a temporada de 2019.

Mas para iniciar o processo de reformulação do elenco, o Rubro-negro ainda tem de passar por um processo eleitoral que promete ser o mais conturbado dos últimos anos e que impede que ações imediatas sejam levadas adiante. Sem que haja convergência de ideias entre as quatro chapas, a tendência é que o futebol do clube fique travado até que se conheça o vencedor do pleito do dia 8 de dezembro.

Apesar do clima político cada vez mais intenso, é praticamente unânime que o futebol rubro-negro fracassou na temporada, uma certeza compartilhada inclusive pelos correligionários de Ricardo Lomba, atual vice de futebol e candidato de Eduardo Bandeira de Mello.

Apontado por muitos como o principal concorrente de Lomba em dezembro (os outros são Marcelo Vargas e José Carlos Peruano), o candidato Rodolfo Landim tem falado publicamente sobre a necessidade de uma mudança de mentalidade e defende a criação de um "conselho operacional", que seria um grupo formado por poucas pessoas e que poderia tomar decisões rápidas no futebol.

Neste cenário de indefinição e ante as mínimas chances de terminar o ano com o heptacampeonato, a situação de alguns jogadores é uma verdadeira incógnita, caso do apoiador Diego, por exemplo. Um dos maiores salários do elenco, o meia dificilmente terá seu contrato renovado.

A situação do goleiro Diego Alves resume bem como a disputa pelo poder dificulta a execução de medidas. Ainda que seja praticamente um consenso entre os concorrentes que ele deve ser dispensado, nenhuma medida será tomada até a mudança na presidência.

Restam cinco jogos para que a temporada tenha um ponto final e esses jogos serão campo de observação importante para as diversas alas políticas, para que o vencedor possa tomar decisões sobre o grupo tão logo vença a eleição.

Alheio à política, o técnico Dorival Jr. garante que o Flamengo ainda não desistiu da disputa:

"Não vamos jogar a toalha, estaremos atentos. A equipe vinha num claro processo de evolução".

Na próxima rodada, o Fla recebe o Santos na quinta-feira, às 17h, no Maracanã. 

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