A CBF deve se posicionar sobre a situação clínica de Prass durante o domingo de maneira definitiva

A CBF deve se posicionar sobre a situação clínica de Prass durante o domingo de maneira definitiva

Dassler Marques e José Edgar de Matos
do UOL, em Goiânia e em São Paulo

O goleiro palmeirense Fernando Prass fraturou o cotovelo direito antes de Brasil x Japão e será cortado dos Jogos Olímpicos. A CBF ainda não confirma a substituição de Prass e aguarda por exames de imagem na noite deste sábado para definir a situação de forma oficial. A informação foi confirmada por pessoas próximas ao jogador.

"No treino ontem pré-jogo, o Fernando trabalhou normalmente no gol com o preparador físico. Trabalhou com bola, caiu, fez todas as avaliações. Temos que passar por um novo processo de reavaliação médica para definir se existe isso ou não, se vai ser cortado ou não. Não posso passar por uma informação com laudo e comprovação médica de que tem ou não tem condição. Não estou omitinndo ou mentindo. Depois da avaliação vamos informar se o Fernando vai ser cortado. Se vai passar por isso, é porque alguma coisa aconteceu, mas temos que ter certeza", disse Micale, com semblante bastante preocupado.

O treinador ainda tentou lidar com tranquilidade com a situação. "Estamos muito focados no nosso objetivo, dentro do que temos a fazer, queremos muito o Fernando, mas se acontecer alguma situação, ele fará parte de todo o processo. Tenho certeza que a equipe manterá a concentração e o foco na competição", complementou o treinador.

A CBF deve se posicionar sobre a situação clínica de Prass durante o domingo de maneira definitiva. Há três goleiros na lista de 35 pré-convocados que podem ser chamados até quarta-feira: Jean (Bahia), Jordi (Vasco) e o experiente Alisson (Roma-ITA). No caso deste, a liberação não deve ser simples, já que a equipe italiana disputa os play-offs da Liga dos Campeões da Europa.

Favorito para herdar a vaga de titular, o atleticano Uílson falou depois do jogo em que teve atuação segura, e com boas defesas, contra o Japão. "O Prass a gente não sabe de nada. O professor conversou com ele, sentiu um pequeno incômodo, mas acho que não tira (da convocação). Fiz uma boa partida, quando fui exigido tentei mostrar meu trabalho. A gente está sempre preparado. Não esperava essa oportunidade, mas graças a Deus pude entrar", disse.

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