Deyverson e Felipão compareceram ao STJD para o julgamento. Foto: Leo Burlá/UOL

Deyverson e Felipão compareceram ao STJD para o julgamento. Foto: Leo Burlá/UOL

Em sessão realizada na manhã desta segunda-feira, a 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou e decidiu pela punição do técnico Luiz Felipe Scolari, do atacante Deyverson e do diretor de futebol Alexandre Mattos, do Palmeiras. Os alviverdes foram julgados por incidentes na partida contra o Ceará. Na ocasião, o treinador e o dirigente insinuaram que o árbitro André Luiz Castro teria agido de má-fé. Eles deram a entender que Castro teria agido deliberadamente para tirar jogadores palmeirenses do duelo contra o Flamengo.

Felipão e Mattos foram enquadrados apenas no artigo 258, que trata sobre "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva".  Ao passo que o técnico foi suspenso por uma partida, o diretor pegou 15 dias de gancho. Durante este período, ele está proibido de assinar documentos e frequentar o vestiário palmeirense antes dos jogos.

"Eu nem sei quem é o árbitro. Quando falei que ele tinha uma "lista pronta", isso é mais que normal. Assim como todos os clubes, os juízes também entram em camoi sabendo os jogadores que estão pendurados", disse Scolari durante a sua defesa.

Expulso diante do Alvinegro, Deyverson também esteve na sessão. Enquadrado no artigo 254 (jogada violenta), o camisa 16 foi punido com dois jogos. Como já cumpriu automática ante o Fla, ele tem mais um por cumprir. Todas as decisões são passíveis de recurso.

"Deyverson é mais visado, se tornou uma pessoa diferente no futebol Algumas atitudes dão a a ele uma visibilidade diferente do normal. É um bom rapaz, erra, mas vai aprender aos poucos", disse o treinador alviverde.

Lisca punido

Por problemas referentes ao mesmo jogo, o técnico Lisca também foi julgado. Denunciado no artigo 243-F (ofensa à honra), o treinador foi apenado também com um jogo. Neste mesmo jogo, Lisca teria dito ao árbitro que "estava tudo armado". No STJD, o alvinegro disse que a afirmação feita na súmula era "mentirosa". Exaltado, ele reclamou da ausência de Castro no julgamento. A defesa do árbitro goiano informou que o mesmo se encontra fora do Brasil.

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