A saída da seleção chilena em 2012 ainda não foi bem digerida pelo técnico Claudio Borghi. Apesar das cinco derrotas seguidas no comando chileno, o treinador apontou outro motivo para sua saída à época: Jorge Sampaoli, seu sucessor no cargo.
"Se ele quer seu lugar, o que faz é ligar (para o clube) e perguntar quanto você ganha. Se dizem, por exemplo, 100, ele fala: faço a mesma coisa por 30. E isso no futebol não é legal. Na realidade, em nenhum trabalho é legal", afirmou Borghi ao "FOX Sports" do Chile.
"Não gosto da palavra código no futebol porque me dá uma sensação de que falamos de máfia, mas falo de uma ética profissional esportiva, que o tipo (Sampaoli) não cumpre".
Na mesma entrevista, Borghi não poupo críticas a Sampaoli, dizendo que "felizmente" não tem relação com o atual treinador do Sevilla, a quem considerou "um desastre como pessoa". "Perguntam-me sempre sobre Sampaoli e eu digo que o divido em dois. A parte esportiva é extraordinária, fabulosa, gloriosa para o Chile, mas na parte humana é completamente o contrário".
Jorge Sampaoli foi responsável pelos dois primeiros títulos da seleção chilena. O treinador comandou a equipe nas conquistas das edições 2015 e 2016 da Copa América.
Foto: Henry Romero/Reuters
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