Internado em São Paulo desde o último dia 11 de julho, o Ãdolo do boxe Eder Jofre recebe tratamento para depressão e segue sem previsão de alta. Apesar da evolução no quadro e da boa disposição dos últimos dias, o diagnóstico de mal de Alzheimer ainda não é descartado pela equipe médica que cuida do ex-campeão mundial de galos e penas.
Filho do ex-pugilista, Marcel Jofre visita o pai todos os dias na Santa Casa de Misericórdia, unidade da Vila Mariana, em São Paulo. O familiar celebra a evolução gradual no quadro de ânimo de Eder.
"Ele tem recebido medicações especÃficas para depressão. Melhorou bastante nos últimos dias, apresenta um quadro bem melhor do que quando ele entrou, mas ainda não tem previsão de alta. É uma questão de tempo, depende do critério médico. Não dá para ficar criando expectativa", diz o filho de Eder.
Segundo o filho Marcel, nos últimos meses Eder sofreu o baque da morte da esposa, Maria Aparecida, com quem foi casado por 52 anos. Cidinha, como era tratada pelo marido, faleceu na residência da famÃlia há dois meses. Na última semana, foi internado após apresentar alteração de comportamento na casa da filha Andrea, onde reside atualmente.
Apesar da evolução, o Ãdolo do esporte brasileiro ainda lida com a possibilidade de mal de Alzheimer. "É algo avaliado por um quadro, não por uma situação especÃfica, demanda um pouco de tempo para avaliar. E a depressão mascara muita coisa. Ela tem que baixar para que posteriormente se avalie outros quadros", afirma Marcel Jofre.
Aos 77 anos, Eder apresenta nÃvel normal de comunicação e interpretação. O ex-pugilista faz ginástica todos os dias no hospital e recebe notÃcias da imprensa sobre o próprio tratamento. "Imprimo e levo para ele. Ele gosta de saber da importância que tem para todos, como ser humano, principalmente", diz o filho.
Eder Jofre abandonou os ringues no final dos anos 70 com dois tÃtulos mundiais. No começo de carreira foi campeão mundial dos galos, em tÃtulo que preservou por cinco anos, até a primeira das controversas derrotas para o japonês Masahiko "Fighting" Harada.
Depois de um hiato voluntário de três anos, Jofre voltou ao boxe mais pesado, lutando entre os penas. O brasileiro conseguiu o cinturão desta categoria ao derrotar o cubano José Legra em 1973, em BrasÃlia.
O brasileiro de São Paulo foi considerado pela revista Ring Magazine o melhor pugilista dos anos 60, entre todas as categorias do boxe, superando nomes como a lenda dos pesos pesados Muhammad Ali.
São Paulo piora no 2º tempo? Números negam tese em meio a jejum de vitórias
22/07/2019Luis Fabiano: "Falam que tenho a cara do Corinthians. É um respeito legal"
21/07/2019São Paulo já estuda melhorias no criticado sistema de iluminação do Morumbi
15/07/2019São Paulo vê revelações da base prontas para exercer nova função no time
11/07/2019Raniel vira décimo camisa 9 do SPFC desde 2016 e tenta suprir falta de gols
06/07/2019