Lateral reforçou o desejo de jogar por São Paulo e Bahia antes de se aposentar

Lateral reforçou o desejo de jogar por São Paulo e Bahia antes de se aposentar

Daniel Alves se destacou nas semifinais da Liga dos Campeões da Europa, com participação direta para os quatro gols da Juventus nas duas vitórias sobre o Monaco – 2 a 0 na ida e 2 a 1 na volta. Em três dos gols, foi o responsável pelos passes para que os companheiros Gonzalo Higuaín e Mario Mandzukic balançassem as redes.

O papel de garçom, porém, é bem conhecido pelo lateral – dentro e fora de campo. Em entrevista ao programa Esporte Fantástico, da Rede Record, o brasileiro se lembrou dos tempos em que trabalahava para o pai na infância, servindo meses em um clube.

"Eu já fiz de tudo nessa vida. Meu pai tinha um clube, (e) a gente trabalhava de garçom, quando a gente fazia os eventos. Trabalhei de garçom também com meus irmãos", contou o lateral. "Quando decidi sair de casa, eu falei: Não volto sem que o meu pai tenha orgulho de mim, do que eu fiz, do que eu lutei, do que eu abdiquei", completou.

Revelado pelas categorias de base de Juazeiro e Bahia, Daniel Alves profissionalizou-se em 2001. No ano seguinte, já estava no Sevilla, de onde só saiu em 2008 para defender o Barcelona. No clube catalão, atuou entre 2008 e 20016, quando se mudou para a Juventus.

Ao longo da carreira, destacou-se pelo apoio ao ataque e pelas assistências para que companheiros marcassem gols. Em edições de Liga dos Campeões, foram 26 passes do tipo. Em oito anos no Barcelona, foram 42 toques para que Lionel Messi balançasse as redes, por exemplo.

O argentino ganhou elogios de Daniel Alves – que, no entanto, distribuiu elogios aos ex-companheiros. "O Messi é um dos melhores que eu vi, mas ele, sem os companheiros dele, não poderia fazer tudo sozinho. Ele é um gênio, mas é um gênio potencializado pelos companheiros", analisou.

Aos 34 anos, Daniel Alves já traça planos para o final da carreira. E antes de pensar em uma carreira fora do futebol, o lateral reiterou o desejo de atuar por São Paulo e Bahia no futebol brasileiro.

"Eu gostaria de encerrar minha carreira no Bahia. Mas eu sou são-paulino, é tipo como agradecimento ao Bahia por ter me dado oportunidade ser profissional, mas minha paixão desde pequeno foi o São Paulo e acredito que, se pudesse, seria interessante", completou.

Foto: Reuters / Rafael Marchante

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