Indicado por Vanderlei Luxemburgo, Marinho chegou ao Cruzeiro em junho de 2015

Indicado por Vanderlei Luxemburgo, Marinho chegou ao Cruzeiro em junho de 2015

Enrico Bruno
Do UOL, em Belo Horizonte

Não é porque Neilton ficou de fora dos planos de Mano Menezes que o Cruzeiro pretende se desfazer totalmente do jogador. Apesar de não ter feito esforços para segurar o atacante, a agremiação manteve 20% dos direitos econômicos após concretizar sua ida para o Vitória. A intenção da cúpula celeste é lucrar com o jogador em uma eventual venda futura, assim como aconteceu recentemente com Marinho.

Indicado por Vanderlei Luxemburgo, Marinho chegou ao Cruzeiro em junho de 2015. Com a saída do treinador, porém, o atacante também perdeu espaço no time (marcou um gol em 12 jogos) e foi emprestado ao Vitória no início de 2016. Seis meses depois, a equipe baiana comprou 50% do jogador, mas o Cruzeiro permaneceu com 30%.

É com essa mesma estratégia que o clube preferiu não se desfazer por completo de Neilton. Antes da transferência, o Cruzeiro tinha 85% dos direitos do jogador. Além de receber uma compensação financeira por liberar o atleta, cujo contrato era válido até junho de 2018, o clube celeste ainda ficou com 20% do jogador e permaneceu em definitivo com o jovem Nickson, que estava emprestado ao time sub-20.

No fim do ano passado, a venda de Marinho para o Changchun Yatau, da China, se tornou a transferência mais cara de um jogador nordestino. Por ainda deter parte dos direitos econômicos do jogador, o Cruzeiro abocanhou 1,5 milhão de euros (R$4,8 milhões) dos 5 milhões (cerca de R$ 17 milhões), valor total da transferência.

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