O nome do Timão é incomparável e impulsiona patrocinadores. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

O nome do Timão é incomparável e impulsiona patrocinadores. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

O Corinthians tem mesmo o nome mais espetacular do futebol do planeta.

Nenhum outro time passa nem perto dele.

E vou colocar em um simbólico segundo lugar o sumido Ferenkvarus, da Hungria.

Sim, Barcelona, Fluminense, Real Madrid, Benfica, Palmeiras, River Plate, Flamengo, Boca Juniors, Clube Atlético Peñarol e Juventus de Turim são muito lindos também, mas nada se compara a Corinthians com o seu nobre "th".

Já, por aí, a maioria dos times têm nomes comuns, como Grêmio, Coritiba, Internacional, Atléticos (todos), Santos, Santa Cruz, Estudiantes, Nacional de Montevideo, Vasco da Gama, São Paulo, Cruzeiro (deveria voltar ao Palestra Itália, espetacular), Sport, Vitória, Bahia, Náutico, as Portuguesas e outros tantos.

Mas a liderança corintiana não é só na beleza de seu nome, não.

É no seu poder único de ter a camisa que mais resposta comercial dá aos seus patrocinadores, nela estampados.

O Corinthians tem a maior parte de sua torcida no estado de São Paulo, o mais rico da federação.

E quem não se lembra da então "horrorosa" marca Kalunga no "manto e pavilhão" da agremiação do Parque São Jorge?

Foi, até, à época, motivo de gozação, a ponto do experiente jornalista Dalmo Pessoa ter tripudiado o Timão na comparação com a marca multinacional Parmalat com a "simplória" brasileira Kalunga.

Resultado, o grupo Parmalat, o melhor jogador da história do Palmeiras ao lado de Ademir da Guia, teve problemas comuns às grandes empresas, e hoje anda meio que sumida, mas em atuação "perene" para todo o lado.

Já a "modesta", "coitadinha" e "feinha" Kalunga, tornou-se uma potência no Brasil todo em seu nicho de papelaria e quetais.

E, por que isso?

Foi a força impulsionadora da camisa do Corinthians, que enobrece qualquer patrocinador top de linha ou não.

O Corinthians que conquistou seu primeiro título brasileiro, em 1990, tinha a marca da pouco conhecida (até então) Kalunga estampada em sua camisa. Foto: Divulgação

Patrocinador de futebol que hoje é recebido pelas torcidas como se estivessem chegando lá em seus estádios craques tipo Romário, CR7, Neymar, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho ou Tostão.

O patrocínio é TUDO no futebol, como, óbvio, na economia e nos parceiros como um todo.

E, claro, em todos os meios de comunicação que precisam parar em pé, crescer e empregar tanta mão de obra cara e especializada, é o que dizia o grande Victor Civita.

E, hoje, até os sofridos "invejistas juramentados", ditos comunistas, de cotovelos longos e doloridos, de fígado azedo e ávidos por empregos estatais, já sacaram essa realidade na base do muxoxo...

Aliás, até o demônio Pablo Escobar, "El Patrón del Mal", ensinou e deu a letra aos seus sicários:

"Vamos agora transportar nossas toneladas de cocaína para Miami via Cuba, porque nossos pontos de partida em cinco países já estão muito manjados, vão lá e ofereçam 450 mil dólares aos cubanos para cada pouso de nossos aviões."

Os sicários, incrédulos, deixaram a reunião e foram até Havana e menos de dois dias depois voltaram maravilhados:

"Patrón, o senhor autorizou 450 mil dólares e fechamos com uma rapidez incrível só por 200 mil por cada avião liberado pelo radar e pelo policiamento cubano no aeroporto. Como é que o senhor sabia?"

Escobar, acendendo um charuto cubano de uma caixa que os seus sicários trouxeram, irônico, esnobou:

"Ora, vocês não sabiam que os comunistas são os que mais gostam de dinheiro? Dinheiro para eles, não para o povo deles ou para qualquer segmento profissional em que eles estejam atuando."

Assim falou Escobar, na maravilhosa e incrível série "El Patrón del Mal", da Netflix.

Mas, e daí? Daí que desconfiemos sempre de um dito comunista, a maioria deles usa a esquerda não como ideologia, mas para levar vantagem, emprego para familiares, "boquinha" na propaganda e se tornar "intelectual".

É que eles rotulam os de direita como "bregas".

E o Corinthians, o time do povão, tem milhões de bregas como eu, mas é o torcedor mais apaixonado do mundo e corintiano não é e nunca será "terceirizado" como os do Flamengo.

Em parte do norte e nordeste, torcem lá para um time local e para o ... Flamengo!

Ora, "isso não vale".

Corintiano é só corintiano, e eu, mesmo sendo Sicredi, dou boa sorte ao novo banco de Itaquera.

E uma dica para os "comunistas": façam como a China, que hoje é tão capitalista quanto os Estados Unidos, mas continua fingindo que é socialista.

Os chineses são brilhantes como brilhante é a camisa do meu querido e amado Sport Club Corinthians Paulista.

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