A França tem um campeonato meia-boca.
É um monte de times mortos-vivos com seus jogadores nativos sonhando só em jogar na Alemanha, na Espanha, na Inglaterra ou na Itália.
Neymar, arrependido até a medula, mas com seus cofres abarrotados, não vê a hora de partir para Madrid saindo da segunda capital cultural do mundo.
A primeira é Nova York, líder em tudo!
É só Neymar acabar de perder essa top Champions-18/19 pelo PSG que ele dirá “tchau e bença” para a França, para Paris e para o dinheiro dos árabes.
Anotem!
“A França é assim mesmo: virou um país revelador de jogadores que só pensam em se transferir para os times vizinhos da Europa”, disse domingo à noite na Band o ex-zagueiro Cris, do Timão e do Cruzeiro, lá radicado há anos e anos.
Aqui no Brasil é assim também.
Mas não é paradoxal?
O Campeonato Francês não presta, não orna, não chama a atenção do mundo, mas eles são bicampeões de seleções e os atuais campeões mundiais de futebol!
Sim, é paradoxal!
Na política do Brasil está acontecendo exatamente o mesmo quanto ao aspecto surreal ou paradoxal.
Vejam o caso do PT.
Dilma destruiu o país por seis anos, foi merecidamente detonada do poder e a turma do instintivo Lula continua reclamando do “gópi”.
Ora, o impeachment de Dilma, péssima “governando” e horrorosa falando sem nexo, foi a salvação do PT e de seu mundo vermelho quanto a essa nossa eleição de 2018.
Haddad hoje tem aí seus 50% de chances (como Bolsonaro) de ser eleito, mas graças ao sumiço da pior presidente, palestrante ou entrevistada política da história.
O impeachment dela caiu do céu para o time dos 13 na medida em que o prejuízo de imagem ficou para os dois anos finais do sofrível Temer, com o PT “pulando” os seis anos de Dilma, que “tomaram Doril” em sua campanha perante a eleição de domingo que vem.
É paradoxal.
Os petistas choram o impeachment e hoje deviam era mesmo soltar fogos e beber os vinhos mais caros do mundo em comemoração.
Se Dilma estivesse entregando o governo neste final de 2018, a chance de Haddad seria zero, como foi para ele na eleição de Doria na Prefeitura de São Paulo, quando a “presidenta” tinha acabado de cair com imagem muito negativa.
Há males que vêm para o bem?
Nesse caso de Dilma, para o PT, sim.
Mas está sendo paradoxal esse “impeachment positivo”!
Como Felipe Melo, o “homem-mau” da bola apartando a briga que o burro do Sassá arrumou quarta-feira no Mineirão.
Felipe Melo merece agora o “Troféu Belfort Roxo”!
Ou seja, o homem-briga teve saco roxo para acalmar e para apartar um “sururu” generalizado em Belo Horizonte.
Ressuscitem um “Belfort Duarte” para ele!
Felipe Melo foi paradoxal!
E o bocudo do General Mourão?
O segundo de Bolsonaro “joga no time dos adversários”.
Quando abre a boca fala como que estivesse gritando para seus assustados recrutas perfilados na “Ordem do Dia” lá no quartel.
Ora, esse Mourão ao ver um microfone parece uma criança chupando seu primeiro picolé.
E se lambuza todo!
É o vice dando mais algumas facadinhas no titular?
É paradoxal.
E depois de séculos os cartolas criaram o VAR!
Aleluia!
Mas ainda não sabem direito como usar.
É paradoxal!
Certo, Dedé?
E domingo no dia do voto?
Conheço muita gente que não vai votar.
Ora, tantos não morreram lutando contra a ditadura e pela volta do voto e agora vão dar o cano na boca da urna?
Paradoxal e incoerentes, esses hipócritas!
Sim, por que não?
Perdeu o contestado Paulistão, mas na Libertadores o Verdão está na semifinal.
O Colo-Colo já era.
Agora virá o Cruzeiro.
Ou o Boca.
E depois o Grêmio, o River Plate ou Independiente.
Tudo ganhável.
E Felipão-7 a 1 está ganhando hoje nota 9,71 no Palmeiras!
Encorpou o banco, tomou conta do time, cobras criadas do elenco milionário viraram doces abelhas operárias e o elenco o obedece como se fossem todos juniores deslumbrados vendo de perto o velho e polêmico treinador.
A Copa do Brasil está um pouco complicada depois do 0 a 1 do Cruzeiro no Allianz Parque.
Mas com os ventos verdes soprando como estão...
Aí, uma final vitoriosa contra Flamengo ou Corinthians seria a glória para o gauchão de Passo Fundo.
Contra o fraco Corinthians então...
Já no Brasileirão a chance é muito boa também.
Elenco grandão, forte, e o porco pode já, já encostar e passar o Saci e o Vovô.
Mesmo com eles não tendo nenhuma complicada competição simultânea.
Haja o que houver, mas Alexandre Mattos e Maurício Galiotte acertaram na mosca repatriando o então auto-desempregado Felipão.
Como bem definiu o jornalista verde Mauro Beting, em frase novinha jamais lida ou citada por alguém, “na hora certa, Felipão e o Palmeiras juntaram a fome e a vontade de comer pizza, gnocchi, bife à parmegiana, penne, fusilli, uma perna de cabrito, asa de gavião, ensopado de robalo, filé de raposa ou coraçãozinho de galo com tudo regado por um belo Brunello di Montalcino”.
Ei, mas até aí é “só” tri, cadê o tetra?
O tetra está esperando lá em Abu Dhabi.
Se a expulsão injusta do gremista Rivarola em 1995, contra o Ajax, e a falha, algo raríssimo, de São Marcos em 1999, diante do Manchester United, deixaram Felipão com frustrantes vices, agora em 2018 ele poderá voltar a sentir em uns 7,1% a felicidade de 2002 na Ásia.
Aí, farei de novo o hino do Palmeiras em árabe, e não mais em japonês, e em minha nova música de 2018, com o top Julio César Moschen, o porco não vai mais comer sushi, mas esfiha, quibe, tabule e “malfuf”, que vocês de São Paulo chamam de “charuto” e nós de Minas Gerais de “mafufo”.
Coma tudo, porco!
Inclusive, o tal “legítimo Mundial” que é tão aguardado pelos esmeraldinos quanto os judeus ortodoxos esperam a finalmente “chegada do Messias”.
E que todos tenham um ano doce, verde e repleto de felicidades.
Shaná Tová!
Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras
E o VAR, hein?
Polêmico pela presença, ou ausência, no Palmeiras 0 x 1 Cruzeiro da quarta-feira, veio para ajudar o futebol a ser muito mais justo em seus resultados.
Equívocos dele neste início vão ser compensados por 99% de acertos daqui em diante nos chamados “lances polêmicos” (Roberto Avallone).
E nada de polêmica neste domingo no clássico San-São (Thomaz Mazzoni) na Vila, tomara!
Cuca melhorou o Santos do ótimo Rodrygo e Aguirre vem ganhando (e me calando) nota 8,01 no Morumbi.
Morumbi que para a Copa América-2019 vai ressuscitar em termos de seleção brasileira depois de cinco anos.
Catapultado e sacaneado pelo inoportuno e desnecessário Itaquerão, após o delirante, chutístico, malcheiroso e plantado “Piritubão”, o Morumbi voltará a ser também protagonista.
Mais um motivo para lembrarmos da figura de Laudo Natel nos seus recém-completados 98 anos tricolores e palacianos do governo e da vida.
Milton Neves e Laudo Natel na livraria Fnac, em 24 de janeiro de 2014
Ah, se não fosse ele...
Discreto, competente e eterno, também como governador, Laudo Natel conjugou muito bem 95% de paz e 5% de polêmicas em sua trajetória.
Polêmicas naturais em cargos tão importantes como o de ser “Presidente do Estado de São Paulo”.
Hoje é o contrário: políticos nos altos cargos acertam 5% e erram e são xingados e processados em 95%.
Mais ou menos por aí.
E as pesquisas eleitorais, então?
Desconfia-se de todas, menos de “Datafolha” e “Ibope”.
Pelo menos é o meu caso.
E a muzambinhense “Vox Populi”?
Muzambinhense?
“Lá vem o chato do Milton Neves enfiar a `mala´ da terra dele em assunto tão importante”, cansei de ler por aí durante a semana nas redes sociais.
Ué, mas que culpa tenho eu se essa cidadezinha mineira tem tanto protagonismo?
Marcos Coimbra, o boss do “Vox Populi”, é dos nossos Coimbras, muzambinhenses até a medula.
O sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto "Vox Populi"
E a pesquisa, contestada ou não, da “Vox Populi” na quinta-feira levou o dólar a R$ 4,20!
Polêmico Marcos Coimbra, sobrinho de nossos saudosos médicos Ismael e Fábio Coimbra, da santa farmacêutica Dona Josefina Coimbra “de Calcutá”, nossa “mãe dos pobres”, e primo do falecido médico Camilo Márcio, do dentista Carlão e dos professores Maria Antonieta e Ismael Fernando, meu colega de carteira no “Grupo Escolar Cesário Coimbra”, de Muzambinho.
Dona Josefina Coimbra e Dr. Fábio Coimbra, tios de Marcos Coimbra
Sei lá, mas o “Vox Populi” botou fogo na coisa no meio de semana.
E quando Getúlio Vargas foi em 1953 lá em Muzambinho para inaugurar a primeira “Escola Agrotécnica” do Brasil?
Eu tinha dois anos e “escutei” os foguetes (risos).
Muzambinho, 1953: Getúlio, ao centro, de terno escuro, seguido por Juscelino e Tancredo
Choveu muito lá, estradas de terra intransitáveis, e Getúlio, Tancredo, Juscelino e Assis Chateaubriand tiveram que ficar na cidade por três dias com Getúlio despachando da preservada mesa abaixo.
Milton Neves no gabinete de Luis Carlos Machado Rodrigues, diretor do Instituto Federal Sul de Minas. Desta mesa, por três dias em 1953, Getúlio Vargas governou o Brasil
Eles ficaram hospedados na casa do então líder político da região, Lauro "Lalau” Campedelli, tio do muzambinhense Dom Fernando Figueiredo, hoje arcebispo de Santo Amaro em São Paulo.
Dom Fernando Figueiredo nasceu em Muzambinho em 1º de dezembro de 1939
Ele, Lauro Campedelli, foi grande amigo da célebre carioca Zuzu Angel.
Zuzu Angel (1921 - 1976)
E foi justamente no Túnel Zuzu Angel, no Rio, que morreu o skatista Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães (minha antiga vizinha de prédio em Pinheiros, ela então casada com o ator Paulo César Pereio) e do saxofonista Raul Mascarenhas.
Raul Mascarenhas e Cissa Guimarães homenageiam Rafael Mascarenhas, que morreu em 2010
Justo ele, Raul, filho da saudosa cantora muzambinhense Carminha Mascarenhas, grande figura dos cassinos de Poços de Caldas, do Cassino da Urca, no Rio, e dos filmes da época das chanchadas.
Carminha Mascarenhas (1930 - 2012)
Ela era filha de meu companheiro de jogo de baralho Zeca Alegretti, no Automóvel Clube.
Jogavam conosco também Vantuil Abdala (ex-presidente do TRT de São Paulo e TST em Brasília), João Marques de Vasconcelos (vice-governador de Minas Gerais na gestão de Francelino Pereira) e saudoso Hugo Bengtson Filho (ex-presidente do TRE-MG, em Belo Horizonte).
Vantuil Abdala, ex-presidente do TRT de São Paulo e TST em Brasília
Todos muzambinhenses!
Como o “Salomão Hayala” Dionísio Azevedo, Wellington de Oliveira e o Dr. Claúdio de Luna, ex-TV Tupi.
Flávio Galvão, o saudoso ator Dionísio Azevedo, Wellington de Oliveira, Dr. Cláudio de Luna e Milton Neves
Viram?
Muzambinho é o centro do mundo (risos)!
Garante o “Vox Populi”!
Está tão na cara, mas tão na cara, mas tão na cara que o Palmeiras ganha do Corinthians neste domingo, que vai ganhar mesmo.
Por uns 3 a 1.
E não poupa nada, hein, Felipão?
Isso é frescura...
Dê um jeito de ganhar a Copa do Brasil, a Libertadores e o Brasileiro que você cresce ainda mais de patamar.
De Felipão-7 a 1 para Felipão-5 a 1.
Elenco sobra para você, Felipão, e, na vida, quando a coisa está ventando a favor, o negócio é meter ficha e pisar no acelerador.
E esse mesmo elenco sobrava também para Eduardo Baptista, Cuca, Alberto Valentim e Roger Machado.
Mas eles não souberam fazer o que Felipão está fazendo.
E fez mais uma jogada de risco o Jair Ventura.
Milagroso no Botafogo e sacaneado no Santos, pegou um belo rabo de foguete no Corinthians.
Jair terá que trabalhar muito para reerguer o Corinthians. Foto: Ivan Storti/Santos FC
Time ruim, elenco fraco, assustado, perdido, clube devendo até as calças, direção nocauteada e fim de ano terrível.
O Corinthians só não cai de novo porque temos uns oito ou nove times no Brasil ainda piores.
E nessa de Jair no Timão sobrou de novo para Vanderlei Luxemburgo.
Ele virou “incontratável”?
Mas não torçam contra ninguém, minha gente, meus leitores.
O mal reverte.
E permito-me perguntar.
O que ocorrerá primeiro: Luxemburgo contratado por um time grande ou Rodrigo Caio finalmente vendido pelo São Paulo?
Luxa e Rodrigo Caio seguem em baixa
O Tricolor perdeu o timing várias vezes com seu zagueiro-volante.
A ONU também.
Só nesta sexta-feira à tarde aqueles “dois porteiros” do “Departamento dos Direitos Humanos” da ONU resolveram “datilografar” mais uma cartinha para o governo brasileiro lamentando a tentativa de assassinato de um político em nossa campanha eleitoral.
Político, por sinal, que não é meu candidato e não interessa qual seja.
Mas em branco eu não voto.
Nem anulo.
Afinal, nós, comunistas juramentados, não lutamos tanto contra a Ditadura Militar e pela volta do voto e da democracia?
Então vamos votar, Brasil!
E se o Bolsonaro não morrer no hospital, espero que nenhum “recurssildo obsessivo” recorra no STD (Superior Tribunal de Deus).
Bolsonaro sofreu atentado em Juiz de Fora-MG
Deus que escalou bons médicos lá para Juiz de Fora, cidade que sempre foi orgulho para nós, mineiros.
Tenho amigos de lá e muitos muzambinhenses que lá se radicaram há anos.
E vocês sabiam que Juiz de Fora-MG tem dois bons “fatos futebolísticos”?
O Galo, do Atlético-MG, o mascote mais forte e notável do futebol brasileiro, é cópia do pioneiro “Galo do Tupi de Juiz de Fora”!
O Galo Carijó, mascote do Tupi
Depois vieram também “Galo do Japi” (Paulista de Jundiaí), “Galo da Comarca”, “Galo da Pajuçara”, “Galo da Borborema” e outros “trocentos” espalhados pelo país.
E Juiz de Fora está também na história das Copas e da imprensa esportiva do Brasil.
Era de lá Maurício de Campos Bastos (1930-2017), jornalista esportivo, advogado e um dos 27 narradores que “irradiaram” a final da Copa de 1950 no Maracanã.
Maurício de Campos Bastos (clique aqui e conheça a sua história na seção "Que Fim Levou?")
Aos 87 anos, ele morreu em Brasília em dezembro de 2017 e foi o último dos lendários locutores da “Tragédia do Maracanã” a nos deixar.
E ainda bem que agora em 2018 sua cidade não foi em 100% palco de mais uma tragédia na vida e na história de nosso país.
Felipe Melo joga como pergunta o jornalista político brasileiro: batendo!
Sobre o volante do Palmeiras, nada mais a dizer para se evitar a chatice da redundância.
Já no jogo da política, por que nossos perguntadores, alguns ótimos ou bons, outros ruins ou “dissertadores”, botaram na cabeça que suas perguntas têm que ser sempre ríspidas, agressivas, longas e acusatórias?
Sim, muitas merecem, mas todas?
E eles são também “interrompedores crônicos”!
O candidato recebe a pergunta lida, ou decorada, às vezes gaguejante, e quando o político “açoitado” começa a responder, é interrompido.
Na TV, com a coitadinha da Marina Silva foi assim, ficando a “mudinha” Renata Vasconcellos “20%” e o soberbo Bonner lembrando top jornalista americano, mas em módicos... 6,27%!!!
Marina Silva sendo interrompida por Bonner no "Jornal Nacional"
Ora, aprendam com os americanos Dan Rather ontem e com Christiane Amanpour hoje.
Perguntas curtas, lúcidas, “doloridas” e cirúrgicas, sempre praticaram.
No “Episódio Monica Lewinsky”, o veterano Dan Rather deu uma grande aula mundial de jornalismo entrevistando Hillary Clinton cara a cara em tema tão sensível, um terremoto político e sexual.
Já Christiane Amanpour, da CNN, na Casa Branca, ao vivo e em coletiva sobre o mesmo assunto então hiper-palpitante, encantoou Bill Clinton com uma célebre pergunta direta, dura, oportuna, ousada e curta.
Resultado: Clinton não conseguiu responder, só balbuciou e Amanpour de Coritiba virou Barcelona no jornalismo mais importante do mundo.
Dan Rather e Christiane Amanpour, grandes entrevistadores da imprensa americana
Mas, e a cera no futebol?
Aliás, por que quando um time “tranca” o jogo também com o goleiro fingindo contusão ou demorando para recolocar a bola em jogo é dito por todos nós que se está praticando “cera”?
O que tem a ver “cera” no futebol com minutos “comidos”, sumidos, não jogados, sonegados ou fingidos?
Sei lá, mas hoje a cera virou tiro no pé do praticante.
Notem que, quando sobe a placa “dos descontos”, a temperatura do jogo sobe e cresce o entusiasmo dos torcedores e do time que está perdendo ou empatando, normalmente em casa.
A “placa do quarto árbitro” virou uma atração à parte na base do “é nossa última esperança” e novas forças brotam da grama do estádio.
A “placa do quarto árbitro”, atualmente uma das grandes atrações do futebol
E observem o tanto de gol que passou a acontecer aos 47, 49, 50, 52 ou 54 minutos de jogo após essa feliz invenção da Fifa.
É que esse “tempo extra” acrescentou um alento especial, com o jogo ficando no período mais elétrico, frenético e até nitroglicerínico.
Senhores técnicos, o “tempo extra” é muito mais perigoso para o time “cerista” do que os mesmos minutos normais, tivessem sido eles jogados dentro dos 45 regulamentares, aprendam.
E isso foi ótimo também para o time vítima da cera, para o torcedor que não viu ou veria todo o jogo de 45 minutos normais e, principalmente, para o árbitro!
Sim, antes desta “placa do tempo extra”, os coitados dos juízes não tinham moral e nem coragem de dar cinco, sete, oito, nove ou 10 minutos “de descontos”.
Agora, oficializada a regra pela Fifa, ninguém reclama, acata-se.
Antigamente não! Todos os goleiros, como o saudoso Miguel, da Lusa e do Juventus, Machado, do Botinha, e principalmente Emerson Leão, “comiam” em média 10 minutos do segundo tempo.
Miguel, Machado e Leão: os "Reis da Cera"
E ali pelos 43, 44 da segunda etapa, o técnico do time da cera levantava do banco, os reservas faziam o mesmo, a arquibancada gritava “acabou, acabou” e o juiz, pressionado e sem “placa do tempo extra”, à época, acabava o jogo aos 45 e meio ou 46 minutos em grandes sacanagens.
Pois isso acabou.
E quem sabe não vão também acabar as perguntas políticas padrão Delegacia de Polícia?
Baixando para 67,27% já está bom, mas que o “acusado” tenha a chance de responder sem ser interrompido.
Afinal, se o entrevistador falou mais do que o entrevistado é porque não foi entrevista, mas quase um monólogo ou um interrogatório policial.
Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.
É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.
Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraçã... Saiba Mais
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