Obrigado, Corinthians, o nome mais bonito de todos os times do mundo! Foto: Reprodução

Obrigado, Corinthians, o nome mais bonito de todos os times do mundo! Foto: Reprodução

Ah, como torci contra a Argentina, contra o Messi e pelo... Corinthians!

Claro, porque seleção argentina boa para mim é e sempre será seleção argentina... eliminada!

Por que correr outro risco de Caniggia -90?

Correremos!

E por que “contra” o Messi?

Ora, em qualquer segmento de atividade humana não se deve nunca combater o talento, mas enaltecê-lo.

É que me irrita profundamente essa bobagem segundo a qual o “tristinho número 10 da Argentina” (que riu na terça-feira, milagre!!!) é melhor do que Pelé.

Sim, muito melhor de TV, de internet, de faturamento, de mídia total, atual e mundial.

Mas não de bola.

Ora, não é melhor do que Pelé, não será, ninguém foi, ninguém é e ninguém será até que o mundo acabe.

Messi é gênio raro, sétimo ou oitavo do mundo – os cinco primeiros lugares são do Rei do Brasil e do mundo – e sairá do futebol sem alcançar Maradona, o sexto, e sem um mundial de seleções.

Portanto, não é inveja ou patrulha, porque, afinal, obviamente nada represento nem em 0,0000000000001% perante esse icônico “Fora de Série” (Flávio Cavalcanti).

Trata-se apenas de opinião, e a inveja é o mau hálito da alma, sentimento asqueroso e medíocre.

E nunca patrulhei ninguém, esse perverso modo e meio de vida, digno apenas de diplomados e pós-graduados acadêmicos do curso frequentado só por alunos mal resolvidos na vida.

E o patrulheiro é muito fácil de definir e de se identificar, em qualquer lugar do mundo.

Ele (ou ela) é sempre (repito: sempre!) um pobre de espírito, paupérrimo de bolso, milionário de inveja e trilionário de sofrimento na arte de se viver.

Que morram todos “do segmento” com 150 anos de vida sofrida!

E dizem que “persigo o Corinthians”.

Ora, gosto do Timão tanto quanto gosto do meu microfone, a bola de futebol de minha vida.

Não “sesse” ele, “netamente” falando, e não “tesse” ele, “denilsisticamente” falando, minha carreira, de 72 a 2017, em São Paulo, não teria tudo isso obtido, o que considero surpreendente, exagerado, gratificante, emocionante e maravilhoso com tudo esculpido com jatos de suor na rocha do mais improvável possível.

Obrigado, Corinthians, o nome mais bonito de todos os times do mundo!

80% no planeta são nomes feios ou comuns e brigam pelo segundo lugar Real Madrid, Flamengo, Barcelona, o bi ex-time de Cuca, o Palmeiras (Palestra Itália é ainda mais bonito), Fluminense, Paris Saint Germain, Borussia Mönchengladbach e Bayern de Munique.

Só não gosto do distintivo do Timão porque ele mais parece aquele despertador antigo que tínhamos no criado-mudo do quarto, mas em dias ele estará sendo exibido em São Paulo, no Brasil, no mundo e na lua com mais um merecido Campeonato Brasileiro de Futebol, já garantido.

Ave primeiro turno, Carille, Jô, Clayson, Cássio e a Fiel que me ama tanto quanto odeia meu “apito amigo”, já eternizado e consagrado na literatura esportiva do Brasil.

Um título que achava que seria fácil do milionário Palmeiras de Cuca, o triste.

Achava!

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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