Brasil eliminou seleções como Rússia e Sérvia. Foto: Divulgação/IHF

Brasil eliminou seleções como Rússia e Sérvia. Foto: Divulgação/IHF

A seleção brasileira masculina de handebol entrou no Mundial, disputado na Alemanha e na Dinamarca, sabendo que teria uma missão muito difícil para conseguir se classificar para a segunda fase, já que caiu no “Grupo da Morte”, com a atual campeã, França, a anfitriã Alemanha, Rússia, Sérvia e a Coréia unificada.

Na estréia nossa seleção, dirigida por Washington Nunes, fez uma ótima partida, e só caiu frente aos franceses por 24 a 22. No segundo jogo tivemos a pior partida da equipe nacional, derrotada pela Alemanha, por 34 a 21.

Essas derrotas obrigaram o Brasil a conseguir três vitórias nas partidas que teria pela frente, e mesmo com essa pressão e com uma partida muito equilibrada, a vitória de 24 a 22 sobre a Sérvia manteve as chances.

Na quarta partida a seleção teria um jogo de vida ou morte contra a Rússia, já que ao contrário dos últimos mundiais, onde quatro seleções se classificavam em cada grupo, nesse, somente as três primeiras passariam de fase.

E mesmo contra uma seleção experiente, que havia eliminado o Brasil nas oitavas em 2013, a equipe comandada pelo artilheiro José Toledo venceu por 25 a 23 e encaminhou a sua passagem para a segunda fase, concretizada com uma vitória categórica de 35 a 26 contra a Coréia.

Com a classificação o Brasil já está entre as doze melhores seleções do mundo, seu melhor resultado na competição e terá novamente muita dificuldade pela frente, já que as seleções do Grupo A, o do Brasil, vão enfrentar as do Grupo B, que já tem Croácia e Espanha e mais Macedônia ou Islândia.

Para chegar nas semifinais nossa seleção teria de vencer os três jogos, já que carrega as derrotas para França e Alemanha, e ainda depender de outros resultados. Mas mesmo isso não acontecendo já está provado que cada vez o Brasil está mais perto dos melhores.

A seleção já se vingou da eliminação para a Rússia em 2013, quem sabe não chegou a hora de se vingar da eliminação para os croatas, em 2015, e para os espanhóis, em 2017, todas elas por um gol de diferença.

É difícil, mas para quem se classificou no “Grupo da Morte” nada é impossível.

SOBRE O COLUNISTA

Jornalista com passagens pela Rádio Jovem Pan, Sportv e Fox Sports é especialista em esportes olímpicos.

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