Depois de contratar Alexandre Pato e Tchê Tchê, o São Paulo faz mais um movimento no mercado e já tem até um acordo com o meia Vitor Bueno, que está no Dínamo de Kiev, da Ucrânia. O problema é que há pouco tempo para concretizar o negócio e o Tricolor ainda depende do Santos para sair bem-sucedido das negociações, conforme publicou o Globoesporte.com.
O caso é complexo. Vitor está emprestado pelo Peixe ao Dínamo até o meio de 2020. Em troca, os ucranianos mandaram Derlis González aos alvinegros também por empréstimo até a metade da próxima temporada. Como os negócios são vinculados, o São Paulo precisa que o Santos dê aval para Vitor mudar de time e isso precisa acontecer até amanhã.
É neste dia 3 de abril que a janela de chegadas do exterior para o Brasil se encerra - e só volta a abrir em 1º de julho. O prazo curto diante de uma transação complicada faz com que o Tricolor não se anime tanto e nem crie expectativas. Vitor Bueno está infeliz na Ucrânia, onde jogou apenas três vezes em quase um ano e deseja voltar ao Brasil. A diretoria do Santos não pensa em reintegrá-lo, mas também não tem se mostrado aberta a negociá-lo com um rival.
Os santistas não querem correr o risco do Dínamo pedir Derlis González de volta. O paraguaio é um dos destaques do time de Jorge Sampaoli e um grande xodó do presidente José Carlos Peres. Por isso, o mandatário fez uma sugestão aos envolvidos nessa tarefa de fazer Vitor Bueno retornar ao Brasil: convencer o Dínamo a estabelecer um preço pela compra de Derlis e pedir que o São Paulo compre Vitor pelo mesmo valor.
Essa condição não é vista como viável pelo Tricolor e desagrada também o estafe de Vitor. A análise é de que o jogador está infeliz na Ucrânia, não vai ter espaço no Santos e, assim, deveria ser ajudado a encontrar espaço em outro clube. Sampaoli até cogitou chamá-lo de volta, mas Peres e a diretoria seguem reticentes.
