Estreia de Vitão no Terceiro Tempo: é nóis na web!

Por Vitor Guedes / há Set 2014
Jornalista agora também toca a bola no TT

Jornalista agora também toca a bola no TT

Por indicação do repórter e amigo palmeirense Pedro Yves, amigo de balcão de padoca da zona leste, iniciei a vida de jornalista como foca na “BB News”, quando cursava o primeiro ano de jornalismo. A coluna político-econômica era editada pelo corinthianos Carlos Brickmann e Valéria Baracat, dupla que me ensinou bastante e que, certamente, não lembra da minha existência, mas a quem sou muito grato.

Ainda no início da faculdade, na segunda metade dos anos 90, ingressei na chamada “grande mídia”. Amigos de balcão do Rudge Ramos, ops, digo, de classe (o são-paulino Eduardo Barão, que é gênio do microfone, e os talentosos corinthianos Eduardo Arruda, Renata Gaspari e Marcos Olivares), trabalhavam na Rádio Jovem Pan. Soube por eles de uma vaga e, abusando de toda a minha elegância e etiqueta, descolei uma boquinha como radioescuta da emissora, que, à época, tinha o santista Milton Neves como grande estrela das jornadas esportivas e do pós-jogo.

Da série “vambora, tá na hora, vambora”, foi uma ótima experiência, fiz grandes amigos na Pan, mas não queria passar o restante da minha carreira acordando antes das 5 horas, batendo o cartão às 6h da madruga e ficar ligando para delegacia, checando o tráfego nas estradas, a movimentação da rodoviária, o funcionamento dos aeroportos e apurando homicídios, reintegrações de posse e ouvindo outras rádios...

Quando passei na padaria do Hélio, ops, no Planeta ABC, quer dizer, no Kamelão, corrigindo, na Universidade Metodista de São Paulo (ali na rua do Free Motel), em 1995, meu objetivo era trabalhar com jornalismo esportivo e, pois, fui atrás do meu sonho e, em 1998, após a Copa da França, consegui estágio no Lance!, diário que permaneci após formado e trabalhei até o início de 2000, quando aproveitei a bolha da internet e aceitei o convite da falecida PSN, empresa ligada à Hicks Muse, para trabalhar no então Site Oficial do Corinthians.

O site, como a Hicks e a PSN, foi para o saco em março de 2001, mês que ingressei na equipe de esportes do jornal “Agora São Paulo”, onde, orgulhosamente, permaneço até hoje. E, desde 2006, assino diariamente a coluna “Caneladas do Vitão”. No “Agora”, sou colega de Milton, que, chinelinho, escreve só aos domingos.

Durante quase três anos (de agosto de 2011 a junho de 2014), acompanhei, tijolo a tijolo, a construção do estádio do Corinthians em Itaquera, na minha ZL, pelo dial da BandNews FM, fazendo a coluna “BandNews Pra Toda Obra”. No 96,9 também fui colega do Miltão, que continua pitacando na BandNews e nos demais prefixos da Rede Bandeirantes de Rádio. Poucos trabalhos me deram tanto orgulho e prazer em realizar quanto o “Pra Toda Obra”. Nessa lista incluo as coberturas, pelo “Agora”, das Copas 2010 e 2014 e do Mundial Interclubes 2012, vencido pelo Corintthians, no Japão.

O meu time? Não revelo de jeito nenhum, mas meu filho, minha vida e meu amor chama Basílio e lancei, em 2012, o livro “Paixão Corinthiana” (http://futepoca.com.br/paixaocorinthiana/). Meus irmãos, alvinegros e também jornalistas (muito mais talentosos que o primogênito), Marcos Guedes e Marília Ruiz, assinam, respectivamente, a apresentação e o prefácio. É do segundo Basílio mais importante do mundo, o autor do gol mais importante da história, a orelha da obra maloqueira e sofredora, graças a Deus! Marcos Júnior, aqui do Terceiro Tempo, cobriu o lançamento.

Continuarei no papel, diariamente, com as “Caneladas do Vitão” no “Agora”. E, a partir de hoje, terei o prazer também de fazer o “Blog do Vitão” no Portal Terceiro Tempo. Além de futebol, tema tradicionalmente abordado na coluna do jornal, aqui no blog tratarei também de outros temas que me são caros: carnaval (cantando o invencível Mandela, vamos subir, Leandro de Itaquera!), samba, literatura, humor, jornalismo, ZL, Juventus (Mooca é Mooca, o resto é bairro), mulher bonita, mulher simpática, mulher arrumadinha, mulher...

Parei de fumar, mas continuo intragável; parei de beber, mas continuo mamando. E da série “quem não chora não mama”, alô, Ana Paula Minerato, Vitão aqui está aos prantos. Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso. É nóis na web!

Twitter: @vitao_guedes

E-mail: blog.vitao@gmail.com

Foto: Portal TT