Pedro Luiz Paoliello

Fantástico ex-narrador e comentarista esportivo de rádio
"Pedro Luiz Paoliello, o primeiro lord da mídia esportiva eletrônica de rádio e TV e considerado o mais perfeito narrador de futebol pelo rádio de todos os tempos, morreu em São Paulo (SP) no dia 12 de julho de 1998, uma hora depois da vergonhosa derrota do Brasil para a França na final da Copa do Mundo daquele ano.
 
Natural de São Tomás de Aquino (MG), Pedro Luiz foi genial narrando e comentando esporte pelo rádio e TV e comandando e formando equipes esportivas. Trabalhou em todo lugar. Rádios Pan-americana, hoje Jovem Pan, Tupi, Bandeirantes, Difusora, Gazeta AM, Nacional e Globo e nas TVs Globo, Tupi, Record e Gazeta.
 
Revelou e lançou gente boa como Marco Antonio Mattos, Luciano do Valle, Juarez Soares, Carlos Aymar e uma infinidade de profissionais que hoje brilham na mídia ou estão esquecidos ou moram no céu.

Depois de estudar por sete anos no Liceu de Muzambinho (MG) nos anos 30, Pedro veio para São Paulo e acabou por se tornar lenda. "Ele era tão preciso que é o único da história do rádio que poderia ter transmitido jogos de xadrez?, elogia o contemporâneo Orlando Duarte.
 
Pedro Luiz transmitiu ou participou de todas as copas do mundo de 1950 (estava na Rádio Pan-Americana, a emissora dos esportes) até 1998. Em 1958, já na Rádio Bandeirantes, atingiu o feito extraordinário de mais de 90% de ibope de audiência de rádio ao lado de Edson Leite e Mário Moraes, um marco histórico.

Depois de deixar de narrar, foi comentarista esportivo de TV na Record ao lado de Silvio Luiz e Flávio Prado. Seus últimos momentos profissionais foram vividos na Rádio e TV Gazeta.
 
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE PEDRO LUIZ E COMENTÁRIOS DE JUAREZ SOARES E CLAUDIO CARSUGHI, A ESPETACULAR DEFESA DE FÉLIX NO JOGO CONTRA A INGLATERRA, NA CABEÇADA DE LEE, EM 07 DE JUNHO DE 1970, NA COPA DO MÉXICO

 
 
Polêmica de 58:

Assim como Geraldo Bretas, Pedro Luiz não ficava sobre o muro e também não acreditava muito nas chances de vitória da Seleção Brasileira na Copa de 1958. Por isso, ele foi duramente criticado por Paulo Machado de Carvalho após a Copa do Mundo da Suécia.

Mesas Redondíssimas:

Ah, mas que foto linda! Ela é do primeiro trimestre de 1962 e, segundo Celso Grellet, assessor de Pelé, são-paulino e velho amigo de Clóvis de Azevedo (o quarto da foto), retrata a primeira mesa redonda da TV. Em 1962 eu tinha 11 anos e como em minha casa, em Minas, nunca teve aparelho de televisão, não tenho como precisar, mas, digamos, que esse grupo abaixo realizou uma das primeiras discussões de futebol reunindo um grupo de jornalistas esportivos. E por que "Mesa Redonda" - Quem inventou essa denominação? Vejam o tamanhinho da mesinha que a direção artística da TV Paulista, Canal 5 de São Paulo, colocou no ar para abrigar as feras Pedro Luiz Paoliello (estudante, morou oito anos em Muzambinho-MG entre os anos 30 e 40), Paulo Planet Buarque, Edson Leite (placaaaaaaar...na Suéééciaaaaaa...), Clóvis de Azevedo, Leônidas da Silva e Vicente Feola. Adoentado, Feola, técnico campeão do mundo de 58, deu o lugar a Aimoré Moreira no Mundial do Chile, meses depois. Feola voltaria em 1966, infelizmente. É que o fiasco no Mundial da Inglaterra foi imenso."

Ainda sobre Pedro Luiz, no dia 8 de julho de 2008, o site Terceiro Tempo recebeu do internauta Mário Lopomo o seguinte e-mail, com o diálogo entre Mario Lopomo e Pedro Luiz Boscato (em negrito):

"Pedro Luiz Pauliello. Conheci Pedro Luiz em 1959 quando ele transmitia pela radio bandeirantes, na cabine do Pacaembu. Naquele tempo para quem estivesse subindo os degraus das cadeiras numeradas as cabines das Rádios, Pan Americana e, Bandeirantes eram ao ar livre, nos degraus de cima ao lado do publico. (lembro disso, não sei se hoje ainda é assim, desde 1979 que não pisei mais em estádios, mas lembro disso, as duas cabines ao ar livre)
Era um dos momentos delicados na carreira de Pedro Luiz, que vinha sofrendo uma pressão muito forte da direção do Santos por comentários que ele fazia as, 20 horas logo apos o programa a voz do Brasil. ("A opinião de Pedro Luiz, o comentário mais comentado da cidade")
Era o comentário mais esperado do radio paulista. E o Santos F.C. estava passando por momentos não muito bons em sua direção e os comentários por parte da imprensa, era normal, mas os comentários que Pedro Luiz fazia tinha uma repercussão maior, não só pela audiência maciça, mas por ser dele Pedro Luiz, um formador de opinião. (A bronca era com Athyê Jorge Curi & Cia., Pedro Luiz chegou a dizer que usavam a bandeira do Santos para cobrir contrabando de café)
A direção do santos não gostou do que ouviu e a, torcida muito menos. Tanto prova que Pedro Luiz foi agredido por torcedores fanáticos quando de uma transmissão na Vila Belmiro..
Ao termino de um dos jogos que o palmeiras o único que fazia frente ao timaço do Santos subimos os degraus para sair do estádio e paramos para cumprimentá-lo e dar nossa solidariedade a ele, no local do seu trabalho. Mesmo porque quem falava a verdade não merecia castigo. O assunto de seus comentários, e que estava na boca do povo, era de forma administrativa e diziam que o dinheiro sumia com facilidade dos cofres santista.
Que o, Santos tinha um dono e não uma diretoria, coisas assim. Parece que até mala com dinheiro andou "caindo do avião?, uma das desculpas pelo sumiço.
Pedro Luiz era o narrador melhor que tínhamos. Para mim de todos os tempos. Os que hoje são chamados disso ou aquilo não chegam aos pés do grande mestre da transmissão esportiva. Quem trabalhou com Pedro Luiz falava dele com admiração.(Eu também acho, o melhor de todos, indiscutivelmente. Tiveram outros e ainda hoje têm, porém, igual ao Pedro Luiz, no meu entender, ninguém, ouvindo as transmissões dele, a gente sabia até onde estava a jogada e o time atacando. Milton Neves,num dos programas Domingo Esportivo, enaltecia, claro, as qualidades dele, porém, dizia que o "gol", o "grito de gol" dele era curto. Curto porque ele descrevia tudo, assim que falava "gol" ele descrevia como tinha sido o lance. E, outra, descrevia tudo e de forma tal que, quando a saida era dada, ele já irradiava em cima. Hoje, com esse negócio de música, as parafernalhas toda, perde-se muitos lances. Há não muito tempo, por exemplo, num Palmeiras x Corinthians, enquanto o Zé Silvério narrava com todas as parafernalhas quase não narra a tempo o tento de empate, alguns anos atrás, Juninho Paulista ainda estava no Palmeiras).

Quem não se cansava de elogiar Pedro Luiz era o saudoso Darcy Reis, que em muitas ocasiões trabalhou com ele. E, eu fui testemunha disso varias vezes.(Darcy Reis, também, outro grande Locutor, narrava, também, muito bem),
Pedro era enérgico, queria tudo bem feito, em muitas ocasiões na própria transmissão chamava atenção dos seus comandados. Ficava fulo quando um microfone estava aberto durante sua narração. E não deixava por menos, chamando a atenção de quem se distraia.
Como chefe do departamento, pensava primeiro em seus comandados, e depois nele próprio. Nunca deixou ninguém na mão. Isso, dito por quem trabalhou com ele mais de uma vez.
Aonde ia levava seus comandados, de confiança. Mario Moraes o comentarista das jornadas esportivas, era seu fiel escudeiro, tanto no radio como na televisão. Pedro gostava de desafios. Por isso não ficava por muito tempo numa empresa. Era chamado a montar uma equipe em determinada emissora e não vacilava, e Ia ia ele. Foi assim que saiu da radio bandeirantes em 1963 para criar a equipe 1040. Era um profissional de muita competência e criatividade. (Ouvi, mais que uma vez, que Pedro Luiz e Mário Moraes não se bicavam, fonte digna de crédito a que me contou, não sei se o que contaram a ele era verdade, porém, o cara que me contou, embora há tempos que não o vejo, grande amigo de infância, tinha amizade com gente da mídia. Segundo ele, Mário Moraes era bom num whisky, mandava mesmo - rs).
Era sempre amparado pela publicidade que dava o aporte financeiro. Na Tupi ele tinha o patrocínio da Philips. E quando ele transmitia do Pacaembu que ainda tinha a concha acústica, dizia apos um gol. Luz, mais luz, no placar do Pacaembu, e ai entrava o nome do patrocinador.
Da Tupi foi para a Radio Gazeta, penso que foi em 1966. Criou a Dis-Parada no esporte, para lá levou Darcy Reis, Loureiro Junior e outros. Foi outra emissora que subiu muito no Ibope. É bem verdade que durante todo esse período a bandeirantes no esporte era imbatível. Mas subir uns pontinhos no IBOPE era tirar uma casquinha da emissora do Morumbi. O refrão golaço foi ele quem lançou na própria radio Gazeta numa excursão do selecionado brasileiro em 1968, numa transmitindo Brasil e Polônia, num gol de Rivelino. O gol foi tão bonito que ele espontaneamente disse essa palavra, talvez sem querer. E ai pegou. (Ele não se bicava com Wadi Helu, lembra das encrencas de ambos? Lembro, uma vez,na Gazeta, referindo-se a Wadi, Pedro Luiz disse: "Wadi Helu é covarde, cafajeste, moleque, só vive acompanhado de trinta ou mais capangas e, sozinho, não é homem de enfrentar ninguém cara a cara". Lembra disso? Wadi Helu foi na Gazeta Esportiva, falar com Carlos Joel Nelli, pedir-lhe que intercedesse junto a Ita Ferraz, Diretor da Rádio Gazeta, no sentido de fazer com que Pedro Luiz se retratasse. Pedro Luiz de cara disse: "Rescindo, de imediato, meu contrato com a Rádio Gazeta", no caso de haver intercessão nesse sentido. Ita Ferraaz deu-lhe apôio. Lembra disso?
Da Gazeta ele foi para a radio Nacional, montou outra equipe. Na copa de 1970, esteve na radio Bandeirantes tratando do Pool de emissoras para a transmissão do Mexico. Era um período de dificuldade para todos. Política econômica, ditadura feroz. E outras coisas mais.(Mário, o Pedro Luiz não narrou a Copa de 70? Eu não lembro bem mas, acho, que ele narrou, também a de 74, não foi?)

No controle geral da radio Bandeirantes conversando comigo e, Emidio da Paz Libório, responsável pelo controle geral, se dizia cansado por tentar montar uma equipe esportiva e ver sempre a Bandeirantes em primeiro lugar olhando pra traz "rindo das demais?.
Era uma figura encantadora ao conversar, se via nele a simplicidade (embora muita gente dizia que ele era prepotente) a inteligência a colocação das palavras corretas e a dicção perfeita, tanto para conversar como para transmitir os jogos de futebol.
Pedro era aquele que transmitia de uma maneira imparcial. Gritava gol com a mesma emoção para todos os clubes ou seleção. Em 1950 nos gols do Uruguai ele gritou normalmente, me lembro muito bem. É só ouvir as gravações da época e comparar com a transmissão Jorge Curi que praticamente chorou, e outros locutores que nem gritar o fizeram. Nos segundo finais da partida, deu para ver que Pedro Luiz, não conseguiu segurar os soluços ao sentir que o Brasil saia derrotado.
Na Suécia, ele também gritou gol da França e da Suécia normalmente. Tinha gente que dizia que ele torcia contra o Brasil por ter brigado com Paulo Machado de Carvalho, quando saiu da radio Pan Americana.

Em 1962, ao finalizar o jogo contra a Checoslováchia, ele dizia na transmissão. "Como é maravilhoso esse futebol brasileiro, quanta coisa ele pode mostrar ao mundo?. Logo em seguida o repórter volante da Bandeirantes Silvio Luiz entrevistava o chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, que antes de mais nada disse em alto e bom som. Engole mais essa Pedro Luiz. (Eu lembro bem disso, ouvi quando aconteceu. Logo vi que ia dar encrenca, Sílvio Luiz entrevistando o Marechal. Lembra quando o Pedro respondeu? "Que pobreza de espírito..., etc., etc." No fim, lembro, ele disse: "Como bom brasileiro, respondo: engulo, Paulo Machado de Carvalho". O que achei curioso, dada a incompatilidade de ambos, foi, depois de parar de narrar pelo rádio, Pedro Luiz foi para a TV Record, comentou jogos com Sílvio Luiz narrando, lembra? Um dia, passou um programa homenageando o Dr, Paulo Machado de Carvalho, após o seu falecimento, na TV Record, não era mais dele, a Igreja Universal fazia já um tempo que tinha comprado. Eu gravei, assim que vi, liguei o vídeo, porém, tinha perdido um pedaço. No dia seguinte, procurei na lista o telefone do Paulinho de Carvalho, liguei para um deles. Calhou, era um escritório, parece, uma firma de Haras, negócio de cavalo, sei que ele tinha um com os filhos ou um dos filhos, não lembro bem. Quando eu falei que era Pedro Luiz, um tal de Wadi que atendeu, pensou que eu fosse o Pedro Luiz Paoliello, mandou aguardar um instante, perguntou depois se eu não lembrava dele, trabalhava, não lembro agora onde ele falou, num dos setores da TV Record. Depois de um tempo ele disse: "O Paulinho vai-lhe atender". Aí eu disse que não era o Pedro Luiz, Locutor, era um espectador, queria ver da possibilidade de conseguir uma fita, eu gostava muito do Marechal, conversei, cumprimentei-o várias vezes, no portão do casarão da Alameda Barros, 66, sua residência. Aí, quando viu que não era o Pedro Luiz locutor, já viu, fim de papo, o tal de Wadi disse que era de uma produção independente, que eu ligasse para a TV Record na tentativa de obter o nome e telefone da mesma). Mas, quando o Wadi foi falar para o Paulinho que era o Pedro Luiz, pensando fosse o Paoliello, demorou um pouco a resposta, depois de um tempo que ele disse: "Ele vai lhe atender". Será que tinha alguma bronca ainda?)

Na Rádio Nacional ele deixou a direção do departamento de esportes a Mario Moraes, seu seguidor. Só que Mario Moraes o contrariou e a briga foi feia.
Pedro ao final do ano tratava de todos os contratos de seus comandados para depois tratar do seu. Com Mário Moraes, foi diferente chamado pelo diretor geral da radio, que gostava muito dele, o chamou para renovar seu contrato. O que foi feito.
Quando Pedro Luiz soube ficou muito bravo. Depois disso, eles nunca mais se falaram.
Em 1987 num programa, de esportes da radio Bandeirantes na hora do almoço onde sempre tinha um convidado, lá foi o Mario Moraes. O chefe de esportes da radio bandeirantes, Darcy Reis, Flavio Adauto e demais se divertiram com uma magnífica entrevista. Muita historia foi contada, e como gostava contar historias, Mário Moraes.
Tinha um jeito meio malandrado de falar. Gírias e palavras gozadas como aquelas que ele e Ely Coimbra, nos divertiam nas transmissões do futebol pela TV Tupi.
Pelo radio podia se perceber que todos estavam extasiados com Mario no estúdio. Ao final do programa ele não deixou de dar o recado a Pedro Luiz.
Olha gente, o Lupe, disse que eu não viria. Lupe eu vim, se viu?
Em dezembro de 1974, Pedro Luiz faria sua ultima transmissão. Junto com ele também Moacir Bombique, um dos melhores técnicos de som das transmissões de futebol se aposentava.
Foi no jogo Palmeiras x Corinthians na decisão do campeonato paulista de futebol. A cabine da radio Nacional era encostada a da radio Bandeirantes no estádio do Morumbi.
Todas as emissoras que estavam transmitindo a partida, diziam que o grande Pedro Luiz estava se aposentando. Eu estava atrás do Fiori que transmitia o jogo, que também já tinha se referido a ultima transmissão de Pedro Luiz. Eu sempre olhava para o lado esquerdo onde estava cabine na Nacional que tinha a divisão em vidro. Via o jogo, ouvia o Fiori, e via também o meu maior ídolo da narração. Não ouvia o que Pedro falava, mas nem precisava, o movimento da boca dizia tudo. Ao final da partida, Pedro sai da cabine e senta num banco do corredor e chora copiosamente. Fui o primeiro a chegara até ele para cumprimentá-lo pela ultima vês como locutor. Logo em seguida veio o Milton Camargo, com olhos cheios de lagrimas. Os demais que chegavam estavam todos emocionados. (Lembro do Mauro Pinheiro,nesse dia, pela Bandeirantes, ao final da jornada, prestando sua homenagem ao grande companheiro que se despedia. Lembro de algumas palavras dele, dizia que não poderia deixar de prestar homenagem a um companheiro que se despedia das transmissões esportivas, no fim, ele dizendo: "Ele que tinha suas predileções pelo verde, quis o destino que, o último gol narrado por ele, fosse da Sociedade Esportiva Palmeiras " ou do Palmeiras, não lembro bem).
Uma coisa coincidiu, com todos os grandes, comunicadores do Futebol. Faleceram as vésperas ou durante os campeonatos mundiais. (Lembro, próximo do falecimento dele, eu estava numa padaria na Rua das Palmeiras, em frente, pode-se dizer, da Rádio Globo. O Gerente da Padaria, eu tinha amizade com ele, perguntou, o Juarez Soares estava lá, se eu o conhecia. Eu disse que o conhecia há muito tempo, desde os tempos da Tupi - Equipe 1040 - Pedro Luiz, Mario Moraes, Juarez Soares e Otávio Pimentel. Aí ficamos conversando, eu e o Juarez, ele perguntou-me se eu sabia do Pedro Luiz Paoliello, tinha acabado de falar com a esposa dele, esta dizendo-lhe que ele estava em estado terminal na UTI. Juarez, nessa época, estava na Rádio Globo, fazendo um programa tipo Terceiro Tempo que na época o Milton Neves fazia na Pan. Fui, depois, apresentado, pelo Gerente da Padaria, a um Japonês, este, segundo o Gerente que o apresentou-me, era um dos manda-chuvas da Globo. Algum tempo depois, vendo o Japonês na padaria, eu perguntei pelo Juarez. Ele disse que não estava mais na emissora. Perguntei se o programa não tinha vingado, na época que falei com o Juarez este disse que estava em fase experimental, o Japonês falou que o programa estava continuando, que o Juarez não estava mais).
Um abraço
Pedro Luiz."
 
ABAIXO, EM VÍDEO, MILTON NEVES PRESTA HOMENAGEM A PEDRO LUIZ PAOLIELLO, QUE APARECE EM IMAGEM DE ARQUIVO

 
 

 

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