Palhinha

Ex-meia do São Paulo, Grêmio e Cruzeiro

por Rogério Micheletti

Jorge Ferreira da Silva, o Palhinha, meia-atacante do São Paulo, defendeu o Uberaba em 2003 e no ano seguinte assinou contrato com o Bandeirante de Birigui (SP).

Em 2015, estava morando no Estados Unidos, na cidade de Boston, atuando como presidente e técnico do Boston City FC. Ficou nos Estados Unidos até o fim de 2018. No ano seguinte mudou-se para Portugal, onde "comprou" um clube, o União de Almeirim, que disputa a quarta divisão do futebol local. Veja a reportagem publicada pelo UOL Esporte no dia 08 de agosto de 2019. 

Palhinha também é dono de uma clínica de beleza na Zona Leste de São Paulo.

Nascido no dia 14 de dezembro de 1967, em Carangola (MG), Palhinha começou a carreira no América Mineiro e foi indicado ao São Paulo pelo técnico Telê Santana.

No Tricolor do Morumbi, Palhinha viveu grande momento e foi peça importante no time que conquistou o Paulista de 92 e, principalmente, as Libertadores (92 e 93), Mundiais (92 e 93) e a Supercopa (1993).

Depois de ficar bastante insatisfeito por ser colocado no banco de reservas pelo próprio Telê, Palhinha deixou o São Paulo em 1996. Ele foi envolvido numa troca na qual o Tricolor ofereceu cinco jogadores ao Cruzeiro (Palhinha, Ronaldo Luís, Gilmar, Donizete e Vitor) por Belletti e Serginho.

Nos tempos de São Paulo, Palhinha chegou a ser algumas vezes convocado para defender à Seleção Brasileira, que era comandada por Carlos Alberto Parreira, em 93 (confira abaixo descrição dos gols de Palhinha contra o Paraguai).

Depois de vestir a camisa azul do Cruzeiro, o meia-atacante atuou no futebol espanhol, no Flamengo, no Grêmio, novamente no América (MG) e no Botafogo de Ribeirão Preto (SP), antes de ir para o Alianza Lima. Retornou ao Brasil e defendeu o Marília e o Comercial de Ribeirão.

No começo de 2005, o ex-craque atuava no ataque do Grêmio Atlético Farropilha, da cidade de Pelotas-RS. No final do ano, ele já manifestava o deseja de retornar ao São Paulo, mas encerrou a carreira.

Em 2007, passou a supervisionar as categorias de base do Palestra São Bernardo, mas em 2008, assumiu o papel de treinador e passou a comandar o Araxá, de Minas Gerais. Já em 2009, assumiu o comando técnico do URT de Patos de Minas (MG), na disputa da segunda divisão do campeonato estadual.

Decepcionado com o que chama de "amadorismo" dos clubes brasileiros, Pahinha passou em seguida a trabalhar como empresário.

Em 2012, Palhinha estava morando na cidade de Los Angeles-EUA. Ele foi convidado pelos americanos para ajudar na criação de uma liga de futebol amador na costa leste do país. O objetivo desta liga era promover times não profissionais para a Major League Soccer, a primeira divisão dos Estados Unidos.

Em 2014, Palhinha aceitou o desafio e tornou-se treinador do Corinthians USA, a versão norte-americana do clube paulista.

UM JOGADOR MODERNO

Embora fosse o camisa 9 no time são-paulino que venceu os Mundiais de 92 e 93, Palhinha não era um centroavante autêntica. Considerado jogador moderno, Palhinha não guardava posição, tinha boa movimentação e era eficiente na armação de jogadas. No Cruzeiro, jogou como meia, já que Marcelo Ramos (ex-Bahia) tinha a função de homem-gol do time celeste.

MOMENTO PARA ESQUECER

Talvez o pior momento de sua carreira tenha vindo bem após seus dois melhores anos. Em 1994, na terceira final seguida de Libertadores em que o São Paulo chegava (ganhou em 1992 e 93), Palhinha não converteu o seu chute na decisão por pênaltis e o Tricolor perdeu a chance de conquistar o primeiro tricampeonato (seguido) de sua história.

DESCRIÇÃO DE GOLS DE PALHINHA

25/06/93 - PARAGUAI 0 X 3 BRASIL (CUENCA) - Palhinha recebe lindo passe de Muller, na meia-esquerda, e encobre o goleiro Jose Luis Chilavert. Golaço! - Segundo gol de Palhinha no jogo. O meia-atacante faz tabela com Zinho e bate forte no ângulo da meta de Chilavert.

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PELO SÃO PAULO

Com a camisa são-paulina, Palhinha atuou em 229 jogos (117 vitórias, 58 empate e 54 derrotas), tendo marcado 71 gols. Os dados constam no "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa.

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