Edu Manga

Ex-meia do Palmeiras, Corinthians e Sport

por Rogério Micheletti

Uma das maiores revelações do Palmeiras na década de 80, Eduardo Antônio dos Santos, o Edu Manga, parou de jogar e atualmente mora em Itu (SP). Natural de Osasco (SP), nasceu no dia 2 de fevereiro de 1967 e ainda mantém uma quadra de futebol society na cidade da Grande São Paulo. Seu irmão, o ex-lateral-esquerdo Tonigato, também jogou no Palmeiras, em 1981.

Em 28 de julho de 2018 foi preso por falta de pagamento de pensão alimentícia. Divorciado, Edu é pai de um casal de filhos

Na cidade da Grande São Paulo, Edu Manga, foi comerciante (dono de bar), batia uma bolinha com alguns veteranos. O internauta Edson Dias, mais conhecido como Edinho, mandou e-mail para informar que o ex-craque, em 2008, residia na cidade de Itu, onde todas as terças-feiras joga futebol de salão.
 
Garoto talentoso no Verdão
 
Meia-esquerda extremamente habilidoso, Edu Manga foi lançado no time profissional palmeirense em 1985. Com seus dribles e gols, ele logo ganhou a simpatia do torcedor alviverde. O jeito rebelde acabou prejudicando o meia algumas vezes.
 
Mesmo assim, Edu, entre os anos de 1987 e 1989, chegou a ganhar algumas oportunidades na seleção brasileira. Ao todo, o meia fez 10 partidas (5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas) e não marcou nenhum gol.
Jogando pelo alviverde, Edu tinha como vítimas preferidas os rivais São Paulo (time de infância do meia) e Corinthians (clube que defendeu anos depois). A ocasião que Edu chegou mais próximo de uma conquista vestindo a camisa palmeirense foi em 1986, quando o time do Palestra Itália acabou sendo vice-campeão paulista (o campeão foi a Internacional de Limeira).
 
Concorrência
 
Em 1989, o Palmeiras trouxe Neto, outro meia-esquerda. Mas nem a vinda do jogador do Guarani tirou o espaço e a camisa 10 de Edu. Na equipe comandada por Leão, Manga continuou sendo destaque. Naquele ano, o Palmeiras perdeu apenas uma partida no Paulistão (para o Bragantino, em Bragança, por 3 a 0) e acabou fora das finais.
 
Edu deixou o Palmeiras ainda em 1989. O curioso é que a diretoria alviverde negociou no mesmo ano seus dois meias-esquerdas, já que Neto foi envolvido em uma troca com o Corinthians e acabou sendo o principal jogador do alvinegro.
 
Com a camisa do Verdão Edu atuou em 184 partidas (86 vitórias, 65 empates, 33 derrotas) e marcou 42 gols, números do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti.
 
México e Corinthians
 
O destino de Edu foi o México. Ele se tornou ídolo da torcida do América e só retornou ao futebol brasileiro em 1992, contratado por empréstimo pelo Corinthians. No Parque São Jorge voltou a reencontrar Neto, xodó da Fiel torcida.
 
Edu não conseguiu reeditar o mesmo futebol dos tempos de Palmeiras no arqui-rival. Com a camisa corintiana, ele fez 17 partidas (6 vitórias, 4 empates e 7 derrotas) e não marcou nenhum gol, (números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Dario Unzelte). Sua melhor atuação pelo Timão foi na vitória sobre o Botafogo de Ribeirão, por 4 a 0, no Pacaembu, no dia 3 de setembro de 1992.
 
Últimos clubes
 
Depois da apagada passagem pelo Corinthians, Edu jogou no futebol japonês, em times europeus (Real Valladolid e Logroñés) e no retorno ao Brasil atuou por Sport Recife, Náutico e, por último, Figueirense, clube pelo qual encerrou sua carreira, em 2002.
 
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Números do Palmeiras e do Corinthians

Com a camisa do Verdão Edu atuou em 184 partidas (86 vitórias, 65 empates, 33 derrotas) e marcou 42 gols, números do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti.

Com a camisa corintiana, ele fez 17 partidas (6 vitórias, 4 empates e 7 derrotas) e não marcou nenhum gol, (números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Dario Unzelte).

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