Zeola

Ex-atacante do Noroeste, São Paulo, Palmeiras e Fluminense
Agustín Zeola, antigo e marcante atacante do Noroeste,  São Paulo, Juventus-SP, Napoli, Palmeiras, Independiente (Argentina), Guarani-SP, Fluminense-SP Juniors de Barranquilla (Colômbia), Prudentina, nos anos 50 e 60, passou os últimos anos de suas vida em Bauru e faleceu dormindo em sua residência aos 79 anos, precisamente em 12 de março de 2014.
 
Zeola brilhou principalmente em 1954, quando conduziu o Norusca à divisão principal do futebol paulista, e enquanto jogou pelo Palmeiras.
 
Defendendo o time do Parque Antárctica, o atacante chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira, e só não disputou a Copa de 1962 no Chile por ter se contundido.
 
Seu substituto, Amarildo, acabou tendo papel decisivo na conquista do bi-mundial. O Palmeiras tinha na época (década de 60), uma verdadeira seleção, que contava com craques do gabarito de Djalma Santos, Chinesinho, Vavá, Ademir da Guia e Julilho Botelho.

Zeola foi também o grande destaque do Juventus da Rua Javari no final dos anos 50, quando inclusive terminou o Campeonato Paulista como vice-artilheiro da competição com 28 gols anotados.
 
O feito é enaltecido por Zeola, já que o goleador principal daquela temporada foi Pelé. "Aí, não conta. O artilheiro na verdade fui eu", diverte-se o ex-atacante.

Aposentado em Bauru, viveu feliz com a família os seus anos derradeiros na cidade próspera do interior de São Paulo, Zeola trabalhava no BAC (Bauru Atlético Clube).
 
Nascido em 15 de maio de 1934, em Álvares Machado-SP, Zeola teve dois filhos (Agustín Aparecido Zeola e Rosana Valéria Zeola). 
 
Zeola iniciou sua carreira profissional no Noroeste de Bauru, no início da década de 50. Após ter brilhado no interior, foi emprestado ao São Paulo, permanecendo pouco tempo no clube do Morumbi. Contratado pelo Moleque Travesso, ganhou projeção até chegar ao Palmeiras, após breve passagem pelo Napoli da Itália. Foram dois anos vitoriosos no Palestra.

Depois de passagens pelo futebol argentino, colombiano, e por Guarani e Fluminense, Zeola encerrou a carreira no Tupã-SP, em 1968, iniciando em seguida a carreira de treinador.

Por Breno Menezes com a colaboração de Aparecido Roberto Maroubo
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Pelo São Paulo:

Zeola não teve muitas oportunidades no time do Morumbi. Segundo "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa, ele fez apenas duas partidas pelo Torneio Rio-São Paulo, com um vitória e outra derrota, sem marcar gols.

Pelo Palmeiras:

Já com a camisa palmeirense Zeola foi mais feliz. Disputou 44 jogos (23 vitórias, 9 empates, 12 derrotas). Marcou 13 gols. Os dados constam no "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.

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