Zeferino

Ex-goleiro do Corinthians e Londrina
Ex-goleiro do Corinthians e do Londrina, Zeferino Pasquini, o Zeferino, morreu no dia 24 de abril de 2011, aos 74 anos, na Santa Casa de Londrina, por conta de insuficiência coronariana. Tempos antes de falecer, ele trabalhava como preparador de goleiros das categorias de base do Londrina e também na Fundação de Esportes da prefeitura municipal.

Zé, como era conhecido, nasceu em Sao Manoel (SP) e defendeu também o Atlético (PR), o Coritiba, o Náutico e o Marília. No Corinthians, realizou nove jogos e sofreu sete gols. Jogou no Timão de 54 a 57 e deixou uma grande marca: sua impressionante colocação debaixo dos três paus. Esta sua virtude muito contribuiu para Cabeção e Gylmar dos Santos Neves vencerem em suas carreiras.
 
No dia 24 de abril de 2011, o Portal Terceiro Tempo recebeu o e-mail de Cleber Roberto Pontes (cleberrobertopontes@gmail.com), com as seguintes informações:

Zeferino Pasquini, uma história de dedicação ao esporte Aos 70 anos de idade, o ex-goleiro Zeferino Pasquini é considerado uma lenda do esporte londrinense. Integrante da equipe técnica de futebol de Londrina, ele participa dos Jogos da Juventude do Paraná (JOJUP?s) e conversou com a reportagem para contar um pouco das suas histórias como profissional do futebol.

Nascido em São Manoel, no interior de São Paulo, em 30 de setembro de 1936, Zeferino estreou como goleiro profissional jogando pelo Sport Club Corinthians Paulista, aos 17 anos de idade. Com um detalhe: era reserva de Gilmar dos Santos Neves, goleiro que escreveu história no futebol defendendo a Seleção Brasileira. Após três anos no Corinthians, Zeferino transferiu-se para o Paraná e iniciou uma história de idas e vindas no Londrina Esporte Clube.
 
Além dos dez anos defendendo a camisa da equipe da região Norte, Zeferino Pasquini também atuaou por diversos times brasileiros. "Puxando pela memória?, ele lembrou de passagens pelo Náutico (PE), Clube Atlético Paranaense, Coritiba Foot Ball Club, Portuguesa Santista, Barretos, Olímpia e Marília.

Mas foi no Londrina Esporte Clube que o paulista Zeferino encontrou sua "casa?. Morador da cidade há mais de três décadas, o ex-goleiro integra a equipe da Fundação de Esportes de Londrina e há 30 anos é o administrador do Estádio do Café, que existe há 31 anos.
Além disso, durante todos estes anos treinou os goleiros que passaram pelo Londrina.
"Posso resumir minha vida como 85% de alegria e 15% de tristeza. Sempre estive ligado ao esporte, ao futebol, e ao longo destes anos desenvolvi muitas amizades, seja com pessoas de 10, 12 anos, seja com pessoas de 80 anos ou mais?, diz Zeferino. Ele conta ainda que até hoje ajuda os goleiros a aquecer antes das partidas, além de "dar uns toques? para a molecada. "Para mim isso é motivo não para me vangloriar, mas para sentir orgulho", acrescenta.

Emoção
 
Zeferino Pasquini conta que uma de suas maiores emoções como atleta foi atuar na partida em que o Coritiba Foot Ball Club venceu a Seleção da Hungria, "lá pelos idos de 1967, 68?. "A Hungria tinha ganhado um amistoso contra a Seleção Brasileira por 3 a 1 na semana anterior, e conseguimos vencer por um a zero, com um gol do Oromar, que hoje mora em Paranaguá. O Couto Pereira estava completamente lotado, ficou muita gente pra fora?, recorda.
 
No dia 24 de abril de 2011, o Portal Terceiro Tempo recebeu o e-mail de Rafael Morientes (rafa_morientes@estadao.com.br), com as seguintes informações:
"Meu sangue é azul e branco", dizia o ex-goleiraço do LEC e eterno apaixonado pelo clube.
 
O futebol londrinense perdeu neste domingo (24) Zeferino Pasquini, ex-goleiro e uma espécie de "síndico" do Estádio do Café. O "Zé", como era chamado pelos amigos, cuidava há mais de 30 anos do estádio, que dizia ser sua casa.
Zeferino tinha 74 anos e morreu de insuficiência coronariana no início da tarde deste domingo. Ele estava internado há semanas na Santa Casa de Londrina. O corpo está sendo velado na capela 2 da Acesf, na avenida JK, até as 12 horas desta segunda-feira (25). Depois disso, será levado para a cidade natal de Zeferino, São Manoel, onde será sepultado.

Lenda

Zeferino era um dos personagens mais queridos e admirados do futebol londrinense. Desde o ano passado, recebeu diversas homenagens por seus serviços prestados ao esporte londrinense. Atletas, dirigentes e imprensa esportiva reconheciam a imensa dedicação de Pasquini pelo Londrina e pelo Estádio do Café.
Em uma de suas últimas entrevistas ao portal Londrix, Zeferino disse que seu sonho era ver o Tubarão no lugar que merece. "Sonho ver esse Estádio do Café, como cansei de ver, com um público de 25 mil, 30 mil pessoas. Com o Londrina, claro, na primeira divisão", afirmou, sem esconder a paixão alviceleste. "Se eu disser que o meu sangue é vermelho, estou mentindo. Meu sangue é azul e branco", emocionava-se.
 
Corinthians, o início

Nascido em São Manoel, no interior de São Paulo, em 30 de setembro de 1936, Zeferino estreou como goleiro profissional jogando pelo Sport Club Corinthians Paulista, aos 17 anos de idade. Com um detalhe: era reserva de Gilmar dos Santos Neves, goleiro que escreveu história no futebol defendendo a Seleção Brasileira. Após três anos no Corinthians, Zeferino transferiu-se para o Paraná e iniciou uma história de idas e vindas no Londrina Esporte Clube.

Além dos dez anos defendendo a camisa da equipe londrinense, Zeferino Pasquini também atuou por diversos times brasileiros. "Puxando pela memória?, ele lembrou de passagens pelo Náutico (PE), Clube Atlético Paranaense, Coritiba Foot Ball Club, Portuguesa Santista, Barretos, Olímpia e Marília.

Mas foi no Londrina Esporte Clube que o paulista Zeferino encontrou sua "casa?. Durante muitos anos treinou os goleiros que passaram pelo Londrina.

Amigos

"Posso resumir minha vida como 85% de alegria e 15% de tristeza. Sempre estive ligado ao esporte, ao futebol, e ao longo destes anos desenvolvi muitas amizades, seja com pessoas de 10, 12 anos, seja com pessoas de 80 anos ou mais?, diz Zeferino.

Ele conta ainda que até hoje ajuda os goleiros a se aquecerem antes das partidas, além de "dar uns toques? para a molecada. "Para mim isso é motivo não para me vangloriar, mas para sentir orgulho?, acrescenta.

Zeferino Pasquini conta que uma de suas maiores emoções como atleta foi atuar na partida em que o Coritiba Foot Ball Club venceu a Seleção da Hungria, "lá pelos idos de 1967, 68?. "A Hungria havia ganho um amistoso contra a Seleção Brasileira por 3 a 1 na semana anterior, e conseguimos vencer por um a zero, com um gol do Oromar, que hoje mora em Paranaguá. O Couto Pereira estava completamente lotado, ficou muita gente pra fora?, recordava.
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