Zé Carlos Coelho

Ex-meia-atacante da Lusa e do Noroeste
por Gustavo Grohmann
 
José Carlos Coelho, o Zé Carlos, meia-atacante da Portuguesa no final dos anos 50, morreu no dia 21 de outubro de 2017, aos 81 anos, em Bauru-SP.
 
Na cidade do interior paulista, Zé Carlos Coelho, que lutou por muitos anos contra um câncer, comandava escolinhas de futebol da prefeitura. Ele morava na Vila Falcão, pertinho do estádio Alfredo Castilho, do time do Noroeste.

Nascido em Batatais, no interior de São Paulo, no dia 9 de janeiro de 1936, era casado com Maria de Lourdes Correa Coelho, tinha quatro filhos, dois netos e um bisneto.

Em 1955, vindo do Vasquinho da Vila Matilde (time da várzea paulistana), ingressou na Portuguesa de Desportos, seu primeiro time profissional. Lá, atuou ao lado de craques como Djalma Santos, Servílio e Ipojucan.

Zé Carlos teve uma curta passagem pelo futebol paranaense em 1957, quando foi emprestado ao Londrina, e em meados de 1960 transferiu-se para o Noroeste de Bauru, no interior de São Paulo, onde ficou até 1966. Um ano depois, voltou para a capital paulista, dessa vez para atuar no Juventus da Mooca, o famoso Moleque Travesso. Em 1968, o meia foi emprestado ao Araçatuba, onde disputou, sem sucesso, as finais da Segunda Divisão do Paulistão daquele ano.

Em 1970, no time do Garça, Zé Carlos encerrou sua carreira como jogador de futebol, mas iniciou outra: a de treinador. Dirigiu diversas vezes o Noroeste, onde ficou conhecido como "o eterno interino". Comandou por três vezes o Garça, e passou também pelo São Carlense e pela Santacruzense, de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo.

As informações foram enviadas pelo excelente João Bidu, e quem tirou a foto atual do grande Zé Carlos foi o fotógrafo Luis Cardoso. Muito obrigado, João e Luis!


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