Zé Carlos

Ex-volante do Cruzeiro e do Guarani
por Rogério Micheletti/colaborou Paulo Marcos Ramiro
 
Um dos grandes meio-campistas do futebol brasileiro nos anos 60 e 70, José Carlos Bernardo, o Zé Carlos, morreu em 12 de junho de 2018, aos 73 anos.
 
Ele morava em Contagem-MG , no mesmo prédio de Miranda, ex-lateral do Guarani-78 (que é casado com a  irmã de Zé Carlos).
 
Ele, que havia morado em Campinas-SP, quando, a convite de Toninho Cerezo, assumiu as categorias de base do Guarani (em 2006) e posteriormente chegou a trabalhar com os juniores do Cruzeiro. Pediu demissão do clube dias antes de sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que o havia deixado com dificuldades de locomoção e fala.
 
Mineiro de Juiz de Fora, Zé Carlos, que nasceu no dia 28 de abril de 1945, começou a carreira de jogador nas categorias de base do Sport Club Juiz de Fora. Foi profissionalizado em 1964, no Cruzeiro, e permaneceu na equipe da Toca da Raposa até 1977.

Nos mais de 13 anos que vestiu a camisa celeste, Zé Carlos fez fama ao lado de jogadores como Tostão, Eduardo, Palhinho, Piazza, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Nelinho, Raul, entre outros.

Zé Carlos ajudou o Cruzeiro a vencer os campeonatos mineiros de 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977, a Taça Brasil de 1966, a Libertadores da América de 1976 e também fez parte dos ótimos times celestes que chegaram ao vice-campeonato brasileiro em 1974 e 1975.

Em 1978, o meia, recuado para a função de médio-volante, ajudou o jovem time do Guarani a vencer o Brasileirão. Zé Carlos era o camisa 5 bugrino do time comandado por Carlos Alberto Silva e que tinha: Neneca; Mauro Cabeção, Gomes, Édson e Miranda; Zé Carlos, Renato e Zenon; Capitão, Careca e Bozó.

O bom Zé Carlos, que chegou a realizar oito jogos pela seleção brasileira e marcou um gol com a camisa canarinho, encerrou a carreira em 1980.

TRADIÇÃO BUGRINA

Além de Zé Carlos, outro meia que destacou no futebol mineiro e foi deslocado para a função de volante quando esteve no Brinco de Ouro da Princesa foi Paulo Isidoro. O Tziu, como Paulo era chamado pelos companheiros, defendeu com sucesso o Guarani em 1988, ano em que o time alviverde foi vice-campeão paulista.
ver mais notícias

Selecione a letra para o filtro

ÚLTIMOS CRAQUES