Xatara

Ex-lateral do Fluminense

Adhemar da Silva Xatara, o Xatara, ex-lateral-direito do Fluminense, Santos e América-SP, nasceu em Caxambu-MG no dia 8 de novembro de 1930. Iniciou a carreira em 1946 no Clube Recreativo e Atlético Caxambuense, passando posteriormente a jogar pelo Fluminense de sua cidade natal.
Em 1948 transferiu-se para o Fluminense "original", do Rio. Nas Laranjeiras, integrou a equipe de aspirantes antes de receber oportunidades no time titular. Jogou ao lado de "feras? como Castilho, Pinheiro, Píndaro, Pé de Valsa, Didi, Robson, Carlyle, Veludo, Vilalobos, Telê e Tite. Permaneceu nas Laranjeiras até 1951 quando foi contratado pelo Santos.
Foi muito rápida a sua passagem pelo clube praiano, Mesmo mesmo assim, naquele ano jogou ao lado de grandes craques como Manga, Hélvio "Piteira?, Nenê, Formiga, Pascoal, Antoninho, Alemão 109 e Odair.
Em 1952 foi para o América de São José do Rio Preto-SP, onde jogou até 1958. Nesse período, sempre como titular, sagrou-se campeão paulista da segunda divisão de profissionais em 1957. Formou nesse time do América FC, ao lado de Villera, Fogosa, Adésio, Bertolino Ambrósio, Cuca, Dozinho, Urias, Oscar dentre muitos outros, um dos maiores esquadrões do interior de São Paulo, sagrando-se no ano de 1958 campeão do Torneio Inicio da FPF, derrotando na final o esquadrão da Sociedade Esportiva Palmeiras por um escanteio a zero.
Em meados de 1958, transferiu-se para o Rio Preto EC onde, já em final de carreira, sagrou-se ainda, nesse mesmo ano, campeão paulista da terceira divisão. Depois do Rio Preto, passou a jogar por times amadores da cidade, encerrando definitivamente a carreira em 1963.
Xatara era um lateral bastante vigoroso mas jamais usou de violência contra seus colegas de profissão, tendo a lealdade como um de seus princípios dentro das quatro linhas. Duas contusões bastante graves o atingiram: teve uma perna fraturada quando ainda jogava pelo Fluminense do Rio, e no América de Rio Preto, fraturou o tornozelo.
Seu falecimento, em três de junho de 1998, consternou toda a cidade de Rio Preto, pois Xatara era uma pessoa muito estimada, bastante ligado à esposa, aos filhos e aos netos, tendo deixado um grande circulo de amizades, não só no futebol, como em sua vida social. Deixou a esposa, Clarice do Nascimento Xatara, três filhos, Eliana Aparecida Xatara, Claudia Maria Xatara e Farah Nasser Xatara Neto, e sete netos.
Por Alexandre Luiz de Barros Rosa (colaborador de Rio Preto-SP)

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